Didier Deschamps

Ex-volante e treinador de futebol
por Diogo Miloni
 
Alcançar o sucesso dentro de campo não é tarefa fácil, são poucos os jogadores de futebol que conseguem se destacar em um clube de grande expressão. Didier Deschamps foi além: além de títulos como volante, já se consagra entre os maiores treinadores da França. Em 8 de julho de 2012, após três temporadas a frente do Olympique de Marselha, assumiu o comando técnico da Seleção Francesa, pela qual conquistou a Copa da Rússia, na vitória contra a Croácia por 4 a 2, na final disputada em 15 de julho de 2018. Assim, como Zagallo e Beckenbauer, conseguiu vencer Copa do Mundo como jogador (1998) e como treinador (2018).
 
Natural da cidade de Baiona, Didier nasceu em 15 de outubro de 1968 e começou sua carreira aos 17 anos nas categorias de base do Nantes. Em 1990, foi negociado com o Olympique de Marselha, clube de maior torcida em seu país natal, onde conquistou o Campeonato Francês daquele ano.
 
Em 1993, depois de uma apagada passagem pelo Bordeaux, Deschamps ajudou o Olympique a conquistar seu titulo de maior relevância: a Liga dos Campeões da Europa. Suas grandes atuações no maior torneio do Velho Continente lhe renderam uma vantajosa transferência para a Juventus de Turim, em 1994. O volante ainda defenderia o Chelsea, da Inglaterra, e o Valencia, da Espanha, encerrando a carreira em 2004.
 
Defendendo os "Le Bleus", como é conhecida a seleção nacional, o meio-campo foi convocado para a Copa do Mundo de 1998, sediada na França, e capitaneou a equipe que levantou a taça pela primeira vez, após vencer o Brasil na decisão, por 3 a 0. Dois anos mais tarde, venceu também a Eurocopa de 2000, batendo a Itália na final.
 
Debutou como treinador em 2004, quando formou um elenco experiente no Mônaco e levou a equipe francesa para a decisão da Liga dos Campeões da Europa, sendo derrotado pelo Porto de José Mourinho na decisão. Dois anos depois, enfrentou seu maior desafio profissional: tirar a Juventus da Série B do Calcio. Dito e feito, levou a Vecchia Signora de volta à elite do futebol italiano, mas se demitiu após o calvário.

Três temporadas depois, assumiu o comando do Olympique de Marselha, que já amargava um jejum de 18 anos na fila de títulos nacionais. Mesclando jovens de valor e jogadores experientes, conseguiu levar o clube de volta ao topo da França.
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