Por Roberto Gozzi
Criado em 1991, teve fim em 2009, quando se anunciou a unificação desta premiação com o Ballon d'Or, entregue pela revista francesa France Football, criando assim a Bola de Ouro da FIFA, um prêmio semelhante a este, mas com nova denominação.
A Gala do Jogador do Ano da FIFA 1995, celebrada no dia 8 de janeiro de 1996 na cidade italiana de Milão, foi uma verdadeira festa do futebol. O liberiano George Weah e o italiano Paolo Maldini, ambos do Milan, e o alemão Jürgen Klinsmann, do Bayern de Munique, foram os três premiados da noite.
Weah, chamado de "craque dos craques" na edição do dia seguinte do jornal italiano Gazzetta dello Sport, completou um ano perfeito, em que venceu todos os principais prêmios individuais em disputa. Ele foi eleito Jogador Africano e Jogador Europeu do Ano, entrou para o time ideal da revista francesa Onze Mondial, e agora, para coroar a temporada, recebeu a distinção da FIFA.
Durante a noite de gala, o prêmio de Weah e sua espontaneidade foram sem dúvida o ponto alto da cerimônia. Após ser homenageado pelo presidente da FIFA, João Havelange, e pelo vice-presidente da entidade, Lennart Johansson, o craque liberiano entregou imediatamente sua medalha ao técnico Arsène Wenger, o homem que o descobriu e desenvolveu seu talento. O reconhecimento ao ex-treinador do Mônaco foi um momento tocante para muitos dos convidados. Wenger também ficou visivelmente emocionado quando Weah o convidou para subir ao palco.
Ao todo, 95 técnicos de todo o mundo votaram na eleição, dando a Weah 170 pontos — uma clara vantagem sobre Maldini, seu companheiro de clube, que teve 80, e Klinsmann, que somou 58. Esta foi a quinta edição da votação, que é um trabalho conjunto entre a FIFA, a adidas e a ESM, associação que reúne as revistas esportivas europeias. Desde seu início, a cerimônia vem constantemente aumentando seu prestígio.
O evento, que foi organizado e realizado pela produtora de TV RT1, também teve a entrega de outros prêmios. Com base no Ranking Mundial da FIFA/Coca-Cola, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, recebeu a distinção à melhor seleção do ano para o Brasil pela segunda vez consecutiva. Por sua vez, a Jamaica, representada pelo presidente de sua federação nacional, Horace Burrell, recebeu o prêmio ao selecionado que mais evoluiu no ano.
Além disso, o francês Jacques Glassmann, que revelou o caso de corrupção associado ao Olympique de Marselha, recebeu o prêmio FIFA Fair Play. Um grupo de cantores italianos, representados por Eros Ramazotti e por Gianni Morandi, recebeu a medalha do Presidente da FIFA e um cheque de dez mil francos para dar início a sua próxima instituição beneficente.
Para completar, o editor-chefe da Gazzetta dello Sport, Candido Cannavò, foi homenageado pelo presidente João Havelange. O jornal, que celebrou seu centésimo aniversário e organizou a premiação do Jogador do Ano da FIFA, mais do que merecia este sinal de respeito.
Foi uma noite suntuosa e inesquecível em Milão, com Weah sendo coroado o "craque dos craques".
1° (170) votos, George Weah (Liberia)
2° (80) votos, Paolo Maldini (Itália)
3° (58) votos, Jürgen Klinsmann (Alemanha).
Foto: UOL
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