Marcos

Ex-ponta-direita do Corinthians
por Gustavo Grohmann
 
Marcos, o Marcos Pereira Martins, ponta-direita do Corinthians entre 1963 e 1968, mora hoje em Santos (SP), onde nasceu no primeiro dia de abril de 1943.
 
Atualmente, é corretor de imóveis na cidade.
 
Veloz, aplicado e disciplinado, Marcos fez história no clube do Parque São Jorge ao lado de gênios como Rivelino, Luizinho e Garrincha, "mas não ganhei nenhum título. Tínhamos jogadores bons e médios, só que Santos e Palmeiras tinham seleções", lembra o ex-ponta.
 
Revelado pelo Jabaquara AC, Marcos passou também pelo Bangu (em 1968, quando Paulo Borges veio para o Corinthians), pelo Santos FC e jogou pela Seleção Brasileira em 1963, onde atuou em oito partidas (5 vitórias, 3 derrotas) não anotando nenhum gol.
 
Em sua passagem pelo Corinthians, Marcos diputou 187 jogos (106 vitórias, 39 empates, 42 derrotas), e marcou 27 gols, de acordo com o Almanaque do Corinthnians, de Celso Unzelte.
 
Filho de seu Oswaldo, Marcos trabalhou durante um bom tempo em uma relojoaria em Santos. "O meu tio era o dono e patrão do Marcos. Certo dia, diretores do Jabaquara vieram procurá-lo. O meu tio não queria que eu o chamasse. Mesmo assim, eu avisei o Marcos. E ainda bem que tudo deu certo", conta Alcino Pascoal Reis, amigo de juventude do ex-ponta.
 
Naquele 21 de novembro de 1965 a seleção "A" do Brasil, com Pelé, dirigida por Vicente Feola, empatou em 2 a 2 com a União Soviética, à tarde, no Maracanã. O Brasil "A" jogou com Manga(Botafogo-RJ), Djalma Santos(Palmeiras-SP), Bellini(São Paulo-SP) depois Mauro Ramos(Santos-SP), Orlando Peçanha(Santos-SP) e Rildo(Botafogo-RJ); Dudu(Palmeiras-SP) depois Roberto Dias(São Paulo-SP) e Gérson(Botafogo-RJ); Jairzinho(Botafogo-RJ), Flávio(Corinthians-SP) depois Ademar Pantera(Palmeiras-SP); Pelé(Santos-SP) e Paraná(São Paulo-SP).
 
Os mais de 113 mil pagantes viram no estádio Mário Filho, o Maracanã, os gols de Gérson e Pelé para o Brasil, e os gols de Banichevski e Slava Metreveli para a União Soviética. O último gol foi o célebre episódio em que o goleiro Manga, em pleno Maracanã, bateu o tiro de meta na nuca do jogador soviético (Slava Metreveli). A bola voltou em direção à meta de Manga e só parou no fundo do gol.
 
À noite, no estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, em São Paulo, o time que você está vendo abaixo (Brasil "B") foi dirigido por Aymoré Moreira (da Portuguesa) e Luis Alonso Peres (o Lula do Santos), ambos já falecidos. Os 25 mil pagantes presentes no Pacaembu, viram o o árbitro Eunápio de Queirós apontar oito vezes para o centro do campo: Brasil 5 x 3 Hungria. Os gols do Brasil "B" foram marcados por Servílio (2 vezes), Lima, Abel e Nair. A Hungria descontou com Ferenc Bene, Ernö Solymosi e Florian Albert.
 
Abaixo, ouça a participação de Marcos no "Domingo Esportivo" do dia 8 de abril de 2018:

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Pelo Corinhtians:

Atuou em 187 jogos, sendo 106 vitórias, 39 empates e 42 derrotas. Marcou 27 gols.
Fonte: Almanaque do Corinthians, de Celso Unzelte

Pela Seleção Brasileira:


Atuou em 8 jogos, sendo cinco vitórias e três derrotas.
Fonte: Seleção Brasileira - 90 Anos - 1914 - 2004, de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf

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