Márcio Araújo

Ex-São Paulo, Noroeste e Portuguesa

Márcio Araújo, ex-volante do São Paulo, do Noroeste e da Portuguesa. Com uma longa carreira como treinador, seu último trabalho foi como auxiliar técnico de Fernando Diniz no Santos, clube onde trabalhou atpe 06 de julho de 2021, quando pediu desligamento por questões pessoais. 

Nascido no dia 7 de maio de 1960, Márcio Araújo começou a carreira nas categorias de base do Tricolor paulista e ganhou a primeira chance no time profissional em 1981. Quatro anos depois ele conseguiu a façanha de barrar Paulo Roberto Falcão, à época grande contratação do São Paulo. Cilinho, que era o técnico, optou por deixar o Rei de Roma no banco de reservas para prestigiar Márcio Araújo.

O volante, então com 25 anos, não decepcionou o treinador e ajudou o Tricolor paulista a ser campeão estadual em 1985. O adversário batido na final naquela final foi a Portuguesa de Desportos.

Com a chegada de Bernardo, contratado ao Marília (SP), Márcio Araújo perdeu a condição de titular no São Paulo. Deixou o clube em 1986 e foi defender o Noroeste, de Bauru, que apostava em outros jogadores experientes, entre eles Baroninho, Chico Spina e Amarildo (ex-zagueiro do Palmeiras).

Depois de um bom Paulistão pelo Norusca, Márcio Araújo esteve nos planos do Corinthians, mas acabou se transferindo para a Portuguesa, para jogar na quarta-zaga, no ano seguinte. Pendurou as chuteiras, poucos anos depois, com o rótulo de ser um jogador que quase não recebia cartões.

No dia 11 de agosto de  2010, Márcio Araújo assumiu o controle do Bahia, e levou o Tricolor para a Série A do Campeonato Brasileiro. 

Em setembro de 2011 foi contratado pelo São Caetano, que então disputava a Série B do Campeonato Brasileiro, ajudando o Azulão a escapar do rebaixamento para a Série C daquele ano.

Permaneceu no São Caetano até o dia 25 de maio de 2012, quando foi demitido após duas derrotas consecutivas no Brasileiro da Série B, para o ASA e o Avaí.

Em 23 de fevereiro de 2015, Márcio Araújo foi anunciado como novo técnico do Bragantino, assumindo a vaga deixada por Marco Aurélio.

No início de 2019, Márcio Araújo passou a integrar a comissão técnica de Fernando Diniz no Fluminense, com um dos auxiliares-técnicos.

Em setembro de 2019 foi contratado para compor a comissão técnica do Tricolor paulista, como auxiliar de Fernando Diniz. Araújo deixou o clube em 1º de fevereiro de 2021, mesmo dia em que Diniz foi desligado da agremiação do Morumbi. 

Fabinho, Márcio Araújo, Piá...
 
Em 1994, Fabinho Fontes praticamente não foi utilizado pelo técnico de juniores do Corinthians, o ex-volante Márcio Araújo. O meia teria tido um atrito com o treinador, conhecido por ser um sujeito calmo. Márcio Araújo optou então por Piá, meia que estava emprestado pela Internacional de Limeira e que depois, profissionalmente, ficou famoso por algumas polêmicas dentro e fora dos gramados. Piá inclusive teve problemas com a Justiça. O curioso é que Piá atuou depois no time principal corintiano em 2004. Piá também defendeu o Santos, o Cruzeiro, a Ponte Preta, a Portuguesa, entre outros times.

por Rogério Micheletti

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Jogos pelo Tricolor paulista

Com a camisa do São Paulo, entre os anos de 1981 e 1986, Márcio Araújo disputou 187 jogos (82 vitórias, 68 empates e 37 derrotas) e marcou seis gols, números do "Almanaque do São Paulo", de Alexandre da Costa.

Números como técnico do Palmeiras

Márcio Araújo teve a primeira chance como treinador no São Paulo. Ele dirigiu a equipe de juniores do Morumbi. Em 1997, por causa da doença de Telê Santana, que tinha sido contratado pelo Palmeiras para ser o treinador, Márcio Araújo teve a oportunidade de comandar o Verdão em alguns jogos.

Saiu do Palmeiras no mesmo ano, logo após o fracasso da equipe na fase final do Campeonato Paulista. Voltou a trabalhar como treinador do Palmeiras em 2001, mas não se firmou. Foram 48 jogos no comando do Verdão (24 vitórias, 11 empates e 13 derrotas). Estes números estão no "Almanaque do Palmeiras", de Mário Sérgio Venditti e Celso Dario Unzelte.

No Corinthians?

Ele também chegou a dirigir interinamente o time profissional do Corinthians em uma ocasião. Aconteceu no dia 14 de agosto de 1993, quando o Mogi-Mirim derrotou o alvinegro por 1 a 0, jogo válido pela Taça João Havelange. Márcio Araújo foi técnico "tampão" do time que tinha perdido Nelsinho Baptista e contrataria depois Mário Sérgio Pontes de Paiva. Depois da derrota, o ex-volante voltou a trabalhar no time juniores do Corinthians, função que deixou de exercer no ano seguinte.

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