Reinaldo Felisbino, o Lela, ex-ponta-direita do Coritiba de 1983 a 1987, mora em Bauru (SP), onde trabalhou como técnico do Noroeste até 9 de fevereiro de 2016, dia em que foi demitido.
Nascido no dia 17 de abril de 1962, em Bauru (SP), Lela se destacou no Coxa Branca, clube no qual foi campeão brasileiro de 85, em cima do Bangu (RJ). É pai dos também jogadores Richarlison e Alecsandro, o Alecgol.
Chamado de "Mentira", por ter as pernas curtas, Lela também jogou no Fluminense, Internacional, América-RN e Noroeste, onde começou e encerrou a carreira. Rápido e oportunista, Lela é um dos maiores jogadores da história do Coritiba.
Título histórico
Lela se lembra com muito orgulho do título conquistado pelo Coritiba em 1985. "Foi um dia especial. O Maracanã estava cheio e a maioria torcendo para o Bangu. Nós ganhamos o título e fomos recebidos por muita gente em Curitiba. Diziam que tinham mais torcedores do que pessoas para receber o Papa. Foi mesmo inesquecível", fala Lela.
Descrição do gol de Lela
Coritiba 1 x 0 Corinthians (7 de julho de 1985).
Local: Estádio Alto da Glória, Curitiba (PR) - O centroavante Índio recebe na ponta-direita e cruza para a área. Após falha do goleiro Carlos, o ponta-direita Lela empurra a bola para o gol do Corinthians. Lela deixou uma "herança" ao futebol: seus filhos Richarlyson (foto da Vipcomm), volante, e Alecsandro, atacante, são atletas profissionais.
Em 2004, Alecsandro passou pela Ponte Preta e atuou na partida em que a Macaca rebaixou para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro o Vitória da Bahia, time em que atuaria no ano de 2005. Ele passou ainda pelo Sporting de Portugal e fez sucesso no Cruzeiro de Belo Horizonte (MG) em 2007 e no Internacional em 2009.
O filho Richarlyson foi revelado na lateral-esquerda do Santo André na Copa São Paulo de Juniores de 2003. Aliás, foi dele o gol que deu o título ao time do ABC. O polivalente passou também pelo Fortaleza, mas voltou a defender o Santo André, atuando não só pela lateral, mas também pela meia-esquerda.
Foi para o São Paulo em 2005. Fez parte dos times tricolores que venceram os brasileiros de 2006, 2007 e 2008. Em 2007, foi o eleito melhor jogador de sua posição (volante) pela CBF. "É um orgulho muito grande. Dedico esse prêmio ao meu pai. Eu sempre disse que se jogasse 10% do que ele jogava, já estaria feliz", falou Richarlyson.