Jorginho

Ex-lateral do Fla e treinador
por Marcelo Rozenberg
 
Revelado nas categorias de base do América carioca, Jorge Amorim de Oliveira Campos, o ex-lateral-direito Jorginho, nasceu no Rio de Janeiro em 17 de agosto de 1964.
 
Tornou-se treinador de futebol após deixar os gramados. No dia 6 de setembro de 2022, foi anunciado como novo treinador do Vasco da Gama, nessa que é a terceira passagem do técnico pelo clube de São Januário.
 
JOGADOR DE FUTEBOL

Profissionalizou-se no Flamengo, clube em que obteve prestígio já que com a camisa rubro-negra teve a chance de ser convocado para a Seleção Brasileira. Defendeu também Bayer Leverkusen e Bayern de Munique, da Alemanha, atuando como meia. Passou, em final de carreira, pelo Kashima Antlers, do Japão, São Paulo, Vasco e Fluminense, onde pendurou as chuteiras em 2001.

Tornou-se, em seguida, treinador. Trabalhou como auxiliar técnico de Dunga no comando da Seleção Brasileira de 2007 a 2010. No mês de agosto deste mesmo ano assumiu o time do Goiás, sendo demitido três meses mais tarde.

No dia primeiro de março de 2011, foi anunciado como novo treinador do Figueirense-SC. Na equipe catarinense, Jorginho conseguiu destacar-se e quase conseguiu uma vaga para a Libertadores de 2012. No final do ano, trocou o Figueira pelo futebol japonês, indo trabalhar no Kashima Antlers.

Segundo o livro Seleção Brasileira ? 90 Anos, de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf, disputou 67 jogos com a camisa amarela com 47 vitórias, 15 empates, cinco derrotas e três gols marcados. Foi campeão da Copa do Mundo de 1994, disputada nos Estados Unidos. Pela Seleção Olímpica do Brasil foram outros 25 jogos com 17 vitórias, quatro empates, quatro derrotas e dois gols marcados.

No Flamengo, segundo o Almanaque do Flamengo de Roberto Assaf e Clóvis Martins, atuou em 246 jogos entre 1993 e 1989 com 139 vitórias, 59 empates, 48 derrotas e oito gols marcados. Foi campeão carioca em 1986 e da Copa União em 1987.

Pelo São Paulo, segundo o Almanaque do São Paulo de Alexandre da Costa, fez 55 jogos com 35 vitórias, nove empates, 11 derrotas e dois gols marcados.

CARREIRA COMO TREINADOR
 
Em 17 de março de 2013, o Flamengo anunciou a contratação do ex-lateral como treinador.

Jorginho foi demitido do cargo de técnico do Flamengo na madrugada do dia 06 de junho de 2013, após a derrota por 1 a 0 para o Náutico pelo Campeonato Brasileiro.
 
Em 26 de agosto de 2013, a Ponte Preta contratou Jorginho em substituição a Paulo César Carpegianni.
 
De abril a outubro de 2014, Jorginho treinou o Al-Wasl, dos Emirados Árabes Unidos.
 
No final de abril de 2016 o Cruzeiro, que havia demitido o técnico Deivid, tentou a contratação de Jorginho, mas no dia 30 do mesmo mês, Eurico Miranda, presidente do Vasco, afirmou que o treinador permaneceria em São Januário "por tempo indeterminado". 
 
Em 16 de agosto de 2015 foi anunciado como novo treinador do Vasco da Gama, substituindo Celso Roth. Mesmo conquistando o acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro com o Vasco, Jorginho foi demitido do clube carioca no dia 28 de novembro de 2016.
 
Jorginho assumiu o comando técnico do Bahia no dia 1º de junho de 2017, substituindo Guto Ferreira, que se transferiu para o Internacional. Ele permaneceu no clube baiano até o dia 31 de julho do mesmo ano, quando foi demitido, um dia após a derrota em casa para o Sport, por 3 a 1.
 
Jorginho foi anunciado como novo técnico do Ceará no dia 21 de maio de 2018, assumindo o cargo deixado por Marcelo Chamusca. No entanto, pediu desligamento do clube após 15 dias, alegando problemas pessoais. No dia seguinte, foi confirmado no comando técnico do Vasco da Gama. 
 
No entanto, essa passagem de Jorginho pelo Gigante da Colina não foi duradoura. Acabou em 13 de agosto de 2018, um dia após o Vasco ser derrotado pelo Palmeiras no Allianz Parque. 
 
Retornou à Ponte Preta no dia 08 de fevereiro de 2019, quando foi anunciado como treinador da equipe para o Campeonato Paulista, que já estava em andamento, permanecendo no cargo até 25 de agosto de 2019, um dia depois do empate da Ponte com o Sport Recife em Campinas por 2 a 2. 
 
Em 24 de setembro de 2019 foi anunciado como treinador do Coritiba, para a sequência da equipe paranaense na Série B do Campeonato Brasileiro, permanecendo no clube até 11 de dezembro do mesmo ano, quando foi anunciada sua saída, uma vez que o clube não aceitou renovar pela proposta financeira feita pelo treinador.
 
Acabou retornando ao Coritiba em 21 de agosto de 2020, para ocupar o lugar do demitido Eduardo Barroca, que deixou o Coxa um dia antes. Foi demitido pouco mais de dois meses depois, em 25 de outubro de 2020, um dia após o Coritiba perder para o Ceará por 2 a 1, no Castelão.
 
Nesta passagem comandando o Coritiba, Jorginho dirigiu a equipe em 13 jogos, com três vitórias, quatro empates e seis derrotas.
 
Na sequência, em outubro de 2020, acertou com o SBT para ser um dos comentaristas da emissora nas transmissões dos jogos da Libertadores da América, permanecendo até 1º de março de 2021, quando anunciou que não renovaria contrato, sinalizando como motivo o desejo de voltar a treinar equipes de futebol. Em 5 de abril de 2021 foi anunciado como novo treinador do Atlético-GO, permanecendo no clube goiano até 15 de maio do mesmo ano, dia em que pediu demissão.
 
Comandou o Atlético Goianiense entre 5 de abril de 2021 e 15 e maio do mesmo ano, dia em que pediu demissão.
 
Comandou o Cuiabá na boa campanha da equipe no Brasileirão de 2021. Em 16 de dezembro do mesmo ano, no entanto, o time dourado decidiu não renovar o seu contrato para a temporada seguinte. 
 
Reassumiu o comando do Atlético-GO no dia 16 de maio de 2022, permanecendo no clube até 27 de agosto do mesmo, ano, dia em que foi demitido, após derrota do Atlético Goianiense para o Goiás por 2 a 1, na Serrinha, jogo válido pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. 
 
Durante o programa Bem Amigos!, do Sport TV (junho de 2016), Jorginho falou sobre seus aprendizados no esporte e na vida.
 
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NO FLAMENGO

No Flamengo, segundo o Almanaque do Flamengo de Roberto Assaf e Clóvis Martins, atuou em 246 jogos entre 1993 e 1989 com 139 vitórias, 59 empates, 48 derrotas e oito gols marcados. Foi campeão carioca em 1986 e da Copa União em 1987

NO SÃO PAULO

Pelo São Paulo, segundo o Almanaque do São Paulo de Alexandre da Costa, fez 55 jogos com 35 vitórias, nove empates, 11 derrotas e dois gols marcado

NA SELEÇÃO BRASILEIRA

Segundo o livro Seleção Brasileira ? 90 Anos, de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf, disputou 67 jogos com a camisa amarela com 47 vitórias, 15 empates, cinco derrotas e três gols marcados. Foi campeão da Copa do Mundo de 1994, disputada nos Estados Unidos. Pela Seleção Olímpica do Brasil foram outros 25 jogos com 17 vitórias, quatro empates, quatro derrotas e dois gols marcados.

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