Jorge Tabajara foi lateral-esquerdo do Grêmio, Internacional, Palmeiras, Caxias e Novo Hamburgo. No Inter, por sinal, foi campeão gaúcho em 1978. Trabalha como policial rodoviário federal no posto da cidade de Sarandi. Também foi suplente na Câmara dos Vereadores do município de Frederico Westphalem (RS) pelo PDT. Nos anos 90, tentou a carreira de técnico de futebol tendo treinado o Ipiranga (de Sarandi), Palmeirense (de Palmeira das Missões), Gaúcho e Passo Fundo, equipes do Rio Grande do Sul.
No Palmeiras, Jorge Tabajara jogou em 1975, mas tendo disputado apenas cinco jogos, conseguindo uma vitória, dois empates e sofrendo duas derrotas. Não fez nenhum gol pelo alviverde (informações do "Almanaque do Palmeiras", de Celso Dario Unzelte e Mário Sérgio Venditti).
inda sobre Jorge Tabajara, o torcedor Carlos Lyff nos enviou o seguinte e-mail:
"Prezado Milton, estava consultando a seção QUE FIM LEVOU e li as informações sobre o Jorge Tabajara. Permito-me alguns importantes acréscimos sobre ele.
Jorge se projetou no Novo Hamburgo - tradicional clube do Vale do Rio dos Sinos - na primeira metade dos anos 70. Logo, se transferiu para o Grêmio e em seguida, inclusive, colocou o campeão mundial Everaldo na reserva.
Após a decisão do Campeonato Gaúcho de 75, quando o Inter se sagrou hepta no Gre-Nal de 10 de agosto, Tabajara foi injustamente acusado de suborno. Acontece que no gol do Inter, autoria do Flávio, ele levou uma meia-lua do Valdomiro. Os dirigentes do Grêmio, que na época estavam adotando uma espécie de política de "caça às bruxas", há tempo queriam vê-lo longe do Olímpico, em vista de procedentes reclamações do jogador e utilizaram o lance como a "gota d`água".
Cabe ressaltar que no derradeiro arremate do Minuano, este estava sozinho na área tricolor contra os igualmente idôneos Ancheta, Beto Bacamarte e Picasso.Inclusive, para anotar o gol, conseguiu chutar duas vezes. Mas contra esses jogadores - reitero, também íntegros - os mandatários incompetentes daquele Grêmio super-perdedor nada tinham!
Ao ser dispensado, Jorge Tabajara fez um desabafo profético:
"Ainda vou dar uma volta olímpica neste campo (o do Olímpico), mas com outra camiseta".
Após realmente esteve no Palmeiras, mas também no Caxias, onde atuou no primeiro semestre de 78 e jogou o Nacional daquele ano. O time era: Bagatini; Sérgio Vieira, Cedenir, Luiz Felipe e Jorge Tabajara; Clóvis, Nana, Paulo César Tatu e Jurandir; João Carlos e Bebeto.
Concluído o campeonato, transferiu-se para o Internacional. Durante o Brasileiro, quando o Colorado foi terceiro, um dos problemas vermelhos foi justamente a lateral-esquerda. Nessa posição, fora utilizado um carioca conhecido simplesmente por Vanderlei e que mais tarde se consagraria como Wanderley Luxemburgo.
A finalíssima do Gauchão-78 ocorreu no Olímpico e o Inter, com gols do Valdomiro, sagrou-se campeão vencendo por 2 x1.Tabajara, passados três anos e meio , cumpria o desabafo profético.
No começo da temporada seguinte, os médicos colorados lhe constataram uma grave lesão no joelho e recomendaram que abandonasse o futebol.
Ele, porém, preferiu continuar, ainda que em clubes de muito menos expressão. Encerrou a carreira no início dos anos 80, depois de disputar a Segundona mineira e ser comandado por Iustrich.
Fico contente ao saber que ele está aposentado em boas condições e tem uma atividade política. Afinal, sendo negro e fazendo sucesso, ele poderia ter sido um outro Wilson Simonal do futebol.
Por enquanto, é isso.
Até breve,
Carlos Lyff."
NO PALMEIRAS
No Palmeiras, Jorge Tabajara jogou em 1975, mas tendo disputado apenas cinco jogos, conseguindo uma vitória, dois empates e sofrendo duas derrotas. Não fez nenhum gol pelo alviverde (informações do "Almanaque do Palmeiras", de Celso Dario Unzelte e Mário Sérgio Venditti).
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