Joaquim Mamede

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por Túlio Nassif

Joaquim Mamede de Carvalho nasceu em 1929 e morreu no dia 1 de novembro de 2015, no Rio de Janeiro, aos 86 anos. O sepultamento ocorreu dia 2 de novembro, no cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador-RJ. Ficou conhecido como “chefão do judô”, pela maneira como tomava suas decisões. Deixou dois filhos, Joaquim Mamede de Carvalho e Silva Júnior e Cristina Madeira.

Chefão do judô nacional por mais de duas décadas, ele ocupou o cargo de presidente da entidade entre os anos de 1985 e 1990 e foi superintendente da CBJ (Confederação Brasileira de Judô) de 1979 a 1984 e, depois, de 1991 ao início de 2001.

Durante sua presidência, o Brasil conquistou no judô com Aurélio Miguel o primeiro ouro olímpico, no ano de 1988, em Seul. Outra conquista, mas com as mulheres, foram os primeiros ouros em Jogos Pan-Americanos, na edição de Indianópolis-1987, com Mônica Angelucci e Soraia André.

Apesar de ter uma trajetória vitoriosa, sua popularidade entre os atletas não foi nada agradável. É que a desavença com o campeão olímpico Aurélio Miguel durou por muito tempo, até a sua saída da CBJ. Isso tudo porque o relacionamento entre Joaquim e Miguel se agravou pó conta do sistema de seletivas para a formação das seleções brasileiras, além de alguns problemas relacionados a dinheiro.

E no início dos anos 90, a CBJ foi acusada de irregularidades pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e condenada. Mais um capítulo conturbado no período da gestão de Joaquim.