Itamar

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por Gustavo Grohmann

Itamar Antônio Bellasalma, o Itamar centroavante trombador do Marília, do Palmeiras e do São Paulo, nos anos 70, atualmente mora em Mato Grosso do Sul, onde trabalhou como técnico do Operário de Cuiabá (MT).

Nascido em São Carlos, no dia 14 de fevereiro de 1950, começou a carreira no São Carlos Clube, era um atacante que não considerava nenhum lance perdido.

Atuou com a camisa verde do Palmeiras em 1975 e 1976. Lá, fez 45 jogos (21 vitórias, 12 empates, seis derrotas) e marcou 11 gols), segundo dados do Almanaque do Palmeiras de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti. Seu clube de maior sucesso foi o Grêmio de Maringá.

Itamar também vestiu a camisa do São Paulo FC no biênio 1973/74 e em 1979. De acordo com o Almanaque do São Paulo, de Alexandre da Costa, disputou 12 partidas pelo clube do Morumbi, com 4 vitórias, 3 empates e cinco derrotas. Não marcou nenhum gol. Foi utilizado como moeda de troca do Marília para conseguir o jovem atacante Serginho Chulapa. Itamar não fez sucesso no Tricolor e a troca foi desfeita. Ótimo para o time do Morumbi, pois Chulapa fez história e se tornou o maior artilheiro da história da equipe, com 242 gols.

Após encerrar a carreira de jogador, começou a de treinador. Itamar já trabalhou em quase todas as equipes do interior do Paraná. Já disputou a Série C e B do Campeonato Brasileiro (na B, dirigindo o Londrina, livrou a equipe paranaense do rebaixamento).

Em 2003 e 2004, Itamar disputou a primeira divisão do campeonato paranaense comandando o Roma de Apucarana, e conseguiu uma proeza: vencer três dos cinco jogos que disputou contra os times grandes do Paraná.

O ex-centroavante já dirigiu equipes do interior de São Paulo e no Sul, treinou equipes de Santa Catarina (Criciúma, Juventus, Jaraguá do Sul, Inter de Lages, etc).