por Marcos Júnior Micheletti
Hermínio, o Walter Hermínio Pongelupe, zagueiro central e quarto-zagueiro da Portuguesa de Desportos nas décadas de 1950 e 1960, morreu na capital paulista no dia 22 de fevereiro de 1994, aos 62 anos. Seu corpo foi sepultado no Cemitério São Paulo, na esquina da Av. Dr Arnaldo com a Rua Cardeal Arcoverde, em Pinheiros, Zona Oeste da capital paulista.
Paulista do município de Santa Lúcia, onde nasceu no dia 21 de junho de 1931, Hermínio foi um um dos melhores defensores da história da Lusa, caracterizado por seu vigor e lealdade.
Foi severo marcador de Pelé no final dos anos 50 e 60, e integrou os melhores times que a Associação Portuguesa de Desportos projetou em sua história. Hermínio defendeu também a Seleção Paulista em várias oportunidades.
Mesmo nascendo no interior paulista, ele iniciou sua trajetória profissional em Uberaba (MG), pelo Uberaba, onde atuou entre 1948 e 1951, para então chegar ao Canindé e logo ganhar a titularidade da zaga rubro-verde, onde permaneceu até 1964, para voltar às origens e encerrar sua carreira nos gramados pelo mesmo Uberaba, ainda em 1964.
No começo da década de 1980 ele comandou as categorias de base da Portuguesa.
"O Seu Hermínio, como a gente o chamava, foi meu treinador na Portuguesa de Desportos, onde joguei entre 1983 e 1984. Era muito educado e jamais o vi gritar com algum dos garotos. Lembro muito bem de um dia, no campo do Serra Morena, pertinho do Canindé, onde treinávamos habitualmente, que ele utilizou uma tarde inteira para nos ensinar chutes de primeira e de `sem pulo´. Saí com o pé dolorido, mas valeu à pena. No jogo seguinte, no Canindé, um jogo-treino, marquei um gol com uma bola que veio do alto, rebote de um zagueiro do Juventus. Fui comemorar com ele, no banco de reservas. Empatamos em 1 a 1", e eu joguei com a camisa 8, do Enéas, lembra Marcos Micheletti, jornalista do Portal Terceiro Tempo.
Em sua homenagem, na cidade de Santa Lúcia, onde naseu, há uma via pública com o seu nome, Avenida Hermínio Pongelupe.
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