Luis Matoso, o Feitiço, excelente atacante do Santos, do Corinthians e do Palmeiras, no início do Século XX, morreu no dia 23 de agosto de 1985, em São Paulo.
Nascido em 29 de setembro de 1901, em São Paulo-SP, Feitiço foi criado no bairro italianíssimo do Bexiga, e é um dos maiores artilheiros do país, com mais de 400 gols computados.
Foi no extinto São Bento, da capital paulista, que conseguiu seu primeiro título da carreira: o campeonato paulista de 1925. Nesse mesmo ano, o centroavante teve sua primeira passagem pelo Palestra Itália (hoje Palmeiras), emprestado junto ao São Bento, e fez parte das duas primeiras excursões internacionais da história do Verdão, para o Uruguai e Argentina, respectivamente.
Só voltou para o Palmeiras no fim da carreira, entre 1938 e 1940, quando jogador efetivo do Palestra.
Pelo clube verde, em suas duas passagens, Feitiço atuou em 55 partidas (34 vitórias, nove empates, 12 derrotas) e marcou 28 gols. Os dados são do Almanaque do Palmeiras, de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti.
Feitiço passou também pelo Corinthians, o maior rival do Palmeiras. Em 1921 o atacante fez sua primeira partida com a camisa alvinegra. Um amistoso contra um combinado Sírio/Germânia vencido pelos paulistas por 4 a 1. Feitiço fez um dos 4 gols do Timão. Neco e Américo completaram a goleada e Viola descontou para o combinado.
Em sua segunda passagem pelo time do Parque São Jorge, entre 1932 e 1933, Feitiço fez mais 11 jogos. Desses 11, apenas um foi válido por campeonato, enquanto os outros 10 foram amistosos. Foi no dia 7 de maio de 1933, contra o Palestra Itália, em partida válida tanto pelo campeonato estadual, quanto pelo Rio-São Paulo daquele ano. O Corinthians foi goleado por 5 a 1, e o Palestra acabou sendo pela primeira vez campeão do Rio-São Paulo.
A goleada foi a última partida de Feitiço com a camisa alvinegra, mas que não manchou sua excelente média de um gol por jogo. O atacante vestiu a camisa corintiana em 12 oportunidades e anotou 12 gols. Os dados são do Almanaque do Corinthians, de Celso Unzelte.
Mas o time em que obteve mais destaque foi mesmo o Santos FC. Com suas cabeças fulminantes e indefensáveis, e seus chutes de sem-pulo desferidos com a ponta da chuteira, Feitiço tornou-se o maior artilheiro fora da Era Pelé, e o quinto da história do alvinegro praiano, com 216 gols marcados.
Jogou no Santos de 1927 a 1933, e em1936. Atuou em 151 partidas, e tem a melhor média de gols da história do clube (1,43 gols por jogo).
Conseguiu ainda na Vila Belmiro a artilharia dos campeonatos estaduais de 1929 (com 12 gols), 1930 (com 17 gols) e de 1931 (com 39 gols).
Na Seleção Brasileira não obteve muito sucesso. Fez apenas quatro jogos, na Copa Rio Branco de 1931, e marcou seis gols com a camisa canarinho (quatro contra o Motherwell, da Escócia, um contra o C.S. Barracas, da Argentina, e um contra o Ferencvaros, da Hungria).
Feitiço ainda passou pelo Peñarol, do Uruguai, pelo Vasco da Gama, onde ganhou seu segundo título (o Carioca de 1936) e pelo São Cristóvão, do Rio de Janeiro, onde encerrou sua carreira, em 1940.
Além de ficar conhecido como um grande jogador, Feitiço é lembrado até hoje por uma frase que disse ao então Presidente da República, Washington Luis, em 1927. Era a final do campeonato de seleções daquele ano. A Seleção Paulista enfrentava a Carioca, no estádio de São Januário (RJ), e o jogo estava empatado com um tento pra cada lado. Aos 29 minutos do segundo tempo, o árbitro Ari Amarante marca pênalti de Bianco a favor dos cariocas. Os jogadores da Seleção Paulista se revoltaram e paralisaram a partida. Washington Luis, que assistia a partida das tribunas, ordena: "Que se reinicie a partida!". E Feitiço retruca: "Diga ao presidente que ele manda no país. Na Seleção Paulista mandamos nós". E a partida acabou ali mesmo.
As duas fotos abaixo quem nos mandou foi o excelente Aldo Neto. Obrigado, Aldo!
O atacante vestiu a camisa corintiana em 12 oportunidades e anotou 12 gols. Os dados são do Almanaque do Corinthians, de Celso Unzelte.
Mas o time em que obteve mais destaque foi mesmo o Santos FC. Com suas cabeças fulminantes e indefensáveis, e seus chutes de sem-pulo desferidos com a ponta da chuteira, Feitiço tornou-se o maior artilheiro fora da Era Pelé, e o quinto da história do alvinegro praiano, com 216 gols marcados.
Jogou no Santos de 1927 a 1933, e em1936. Atuou em 151 partidas, e tem a melhor média de gols da história do clube (1,43 gols por jogo).
Conseguiu ainda na Vila Belmiro a artilharia dos campeonatos estaduais de 1929 (com 12 gols), 1930 (com 17 gols) e de 1931 (com 39 gols).
Na Seleção Brasileira não obteve muito sucesso. Fez apenas quatro jogos, na Copa Rio Branco de 1931, e marcou seis gols com a camisa canarinho (quatro contra o Motherwell, da Escócia, um contra o C.S. Barracas, da Argentina, e um contra o Ferencvaros, da Hungria).
Feitiço ainda passou pelo Peñarol, do Uruguai, pelo Vasco da Gama, onde ganhou seu segundo título (o Carioca de 1936) e pelo São Cristóvão, do Rio de Janeiro, onde encerrou sua carreira, em 1940.