Esquerdinha

Ex-ponta do Palmeiras e Portuguesa
por Rogério Micheletti
 
Décio de Abreu, o Esquerdinha, começou no dente-de-leite do Palmeiras em 1976, como ponta-esquerda.
 
Além de atuar pelo Verdão, Esquerdinha também vesitu as camisas do Santo André, Portuguesa, Marítimo de Portugal, Juventus, Ponte Preta e outras equipes parou de jogar em 2001 emora no bairro de Santana, zona norte de São Paulo.
 
Trabalhou como técnico dos infantis da Portuguesa e comandou o time sub-20 do Esporte Clube Taubaté até fevereiro de 2006, quando se desligou da equipe.
 
Em 2008, o ex-ponta esteve no Santo André como técnico das equipes sub-15 e sub-17, e em 2010 assumiu a equipe profissional do Juventus, da Mooca. Em 2011 treinou a equipe baiana do Serrano, retornando a São Paulo em setembro do mesmo ano.
 
Em 1980, o habilidoso ponta-esquerda foi lançado na equipe profissional palmeirense, onde sofreu muita pressão. "A falta de títulos e o fato de ter apenas 17 anos me atrapalharam um pouco no Palmeiras, apesar de ter muito apoio dos treinadores Jorge Vieira e Rubens Minelli", lembra.
 
Quatro anos depois de se profissionalizar, Esquerdinha foi emprestado ao Santo André (SP). "Na época, foi bom negócio financeiro ir jogar no Santo André. O time fez uma ótima campanha e por pouco não chegou às finais do Brasileiro", recorda.
 
No ano seguinte, a Portuguesa pediu seu passe para liberar o meia Mendonça (ex-Botafogo do Rio) para o Palmeiras. Ainda em 85, Esquerdinha viveu um grande momento na Lusa, que conquistou o vice-campeonato paulista.
 
Ele permaneceu no Canindé até 87, ano que teve seu passe negociado para o Marítimo de Portugal. "A adaptação ao futebol português foi boa, mas o problema maior era que o Marítimo brigava apenas para fugir das últimas colocações. Com isso, eu fiquei um pouco esquecido lá", diz o ex-ponta, que ficou três temporadas em Portugal.
 
Em 91, ele retornou ao futebol brasileiro para defender o Juventus (SP). Depois Esquerdinha atuou no União São João (SP), em 92 e 93, na Ponte Preta, em 94, antes de retornar ao Moleque Travesso em 95. "Tive uma boa passagem pela Ponte Preta, onde cheguei a ser artilheiro", diz orgulhoso.
 
Esquerdinha jogou ainda pelo XV de Jaú, em 96, no Bragantino, em 96, no São Caetano, em 97, no XV de Piracicaba, em 98, mais uma vez no Santo André, em 99, na Matonense, em 2000 e na Sãocarlense, em 2001. Até o final da carreira, Esquerdinha continuou comemorando os gols dando beijinhos na ponta do pé esquerdo.
 
"É minha marca registrada. Por isso, nunca comemorei de outro jeito", fala o ex-jogador, que lamenta a extinção dos pontas. "Eu vejo o futebol de hoje e fico muito chateado. Não existe mais triangulações entre o lateral, o meia e o ponta. Acho que piorou", opina Esquerdinha.
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Com a camisa palmeirense, Esquerdinha atuou 57 vezes (21 vitórias, 27 empates e 9 derrotas) e marcou 4 gols, segundo números do "Almanaque do Palmeiras", de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti.

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