Carlos Martins da Rocha, conhecido como Carlito Rocha, foi um dos personagens mais importantes da história do Botafogo-RJ. Nascido em 1894 e falecido em 1981, foi jogador, treinador e presidente do clube que tanto amou entre 1948 e 1951. Por sinal, foi campeão carioca de 1912 como atleta e de 1935 sentado no banco de reservas. A imprensa da época relatou que na decisão do título de 1912, entrou em campo contra o América com pneumonia e febre altíssima.
Ganhou ainda mais o carinho da torcida quando institutiu o simpático cachorrinho Biriba como símbolo do clube. O animal, por sinal, pertencia ao ex-zagueiro Jamyr Sueiros, o Macaé. A história começou quando a equipe de reservas do Botafogo venceu o Madureira por 10 a 2. No último gol do alvinegro, um cão preto e branco invadiu o campo. Foi o que bastou para o supersticioso Carlito enxergar o fato como um sinal positivo para o clube. Outra versão diz que durante um jogo entre aspirantes do Botafogo e Bonsucesso, o cão levado por Macaé ao estádio atrapalhou o goleiro adversário em um lance que terminou em gol. Teria sido adotado pelo saudoso cartola na hora.
Certo é que, com Biriba em todos os jogos, o Botafogo conquistou o título carioca de 1948. O animal, por sinal, passou a ser figura obrigatória nos estádios onde o clube se exibiu depois disso, inclusive durante excursões pelo exterior.
Era tão importante que, certa vez, a diretoria do Vasco tentou impedir sua entrada em São Januário em dia de clássico. Em vão. Carlito e seu amuleto acompanharam o duelo, por sinal vencido pelo clube da estrela solitária.
Era superticioso ao extremo, a ponto de descer de um táxi cujo motorista desse a marcha a ré, ou mesmo acreditar que se o dia amanhecesse nublado, certamente o Botafogo não iria ganhar a partida que ocorreria horas depois.
Por Marcelo Rozenberg
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