Capitão

Ex-atacante do Guarani e Atlético-PR
por Marcelo Rozenberg
 
Capitão, Careca e Bozó. O ataque que ajudou o Guarani a conquistar o título brasileiro de 1978 ficou imortalizado para aqueles que amam o futebol. Capitão, que atuava no lado direito do campo, teve aquele momento como o maior de sua vida nos gramados, que havia começado oito anos antes no Corinthians de Presidente Prudente (SP).
 
Atualmente aposentado, morando em Ribeirão Preto-SP, Rodolfo Carlos de Lima, o Capitão, nasceu em 4 de fevereiro de 1954 em Regente Feijó, interior paulista.
 
trabalha como treinador de futebol e representante de uma confecção feminina junto com a esposa Jandira. Tem dois filhos, Rodolfo Junior e Rafael.
 
"Queria ser agrônomo por influência do meu pai. Mas o curso de agronomia era integral e não seria possível conciliá-lo com a bola.
 
Acabei me matriculando no curso de Educação Física, que tinha a ver com o futebol".
 
Após deixar o Corinthians de Prudente, e antes de chegar ao Guarani, Capitão passou por XV de Piracicaba, Santos e Vasco. Depois do bugre, defendeu Coritiba, Atlético Paranaense, Palmeiras, Pinheiros, Marília e São José, onde parou em 1986. Guarda com carinho uma partida disputada no início da década de 80 em Goiânia, cuja renda foi revertida para as vítimas de uma enchente que castigou a cidade de Blumenal, em Santa Catarina. Em campo, o rei Pelé. "Jogamos em times diferentes, mas foi gratificante".
 
Capitão fixou residência em Ribeirão Preto. Mas sempre que vai a Campinas colhe os frutos da conquista mais importante da história do Guarani. Após a volta olímpica, seu salário aumentou significativamente. O prestígio, nem se fala.
 
"Ninguém acreditava no nosso time. Não me esqueço que antes de um jogo contra o Inter no Beira Rio, jornalistas gaúchos disseram que o ataque do Guarani era de riso. Ganhamos aquele jogo por 3 a 0, e a partir daí, tivemos a certeza de que o título seria possível.
 
Depois dessa rodada, jogamos 12 vezes até o final do Brasileiro e ganhamos 11".
 
Passagem pelo Palmeiras
Sua passagem pelo Palmeiras, em 1983, foi rápida. Foram 16 partidas como titular (três vitórias, nove empates e quatro derrotas) e dois gols marcados (fonte: Almanaque do Palmeiras - Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti).
 
Em 06 de abril de 2011 foi um dos homenageados na festa do centenário do Guarani, realizada na Sociedade Hípica de Campinas.

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Pelo Palmeiras:

Atuou em 16 jogos, sendo três vitórias, nove empates e quatro derrotas. Marcou dois gols.
Fonte: Almanaque do Palmeiras, de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti

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