Cacau, o Antônio Carlos dos Santos, médio-volante que começou a carreira profissional no Santos e viveu grande momento no Atlético Paranaense, no final dos anos 80 e começo da década de 90, hoje é auxiliar técnico de Ruy Scarpino. Carioca de Volta Redonda (RJ) _nasceu no dia 7 de fevereiro de 1962_, Cacau, que tem residência fixa em Sorocaba (SP) e é casado com dona Telma e pai de uma filha (Yuri), já trabalhou ao lado de Ruy nas seguintes equipes: Francana, Rio Branco de Americana, Moto Clube (MA), Santo André, Barueri e Ituano.
O começo da carreira foi no Volta Redonda (RJ). O garoto promissor do Voltaço tentava imitar o ídolo Andrade, que à época defendia o Flamengo. "Era botafoguense de infância, mas adorava ver o Andrade em campo. O cara jogava o fino da bola. E mesmo sendo um craque não conseguiu ser titular da seleção?, conta Cacau, que deixou o juvenil do Volta Redonda para defender o Santos (juniores) em 1980. "Fui comandado pelo Coutinho e depois, no time profissional, fui comandado pelos técnicos Sérgio Clérice, Cilinho e Formiga?, recorda.
Cacau não esquece a estréia dele no time principal do Peixe. "Foi contra o Palmeiras, no Morumbi, em 1980. Vencemos por 1 a 0, gol de Elói. A escalação eu me lembro: Marolla; Suemar, Joãozinho, Miro e Washington; Cacau, Toninho Vieira e Elói; Paulinho Batistote, Roberto Biônico e Márcio Fernandes. O técnico era Sérgio Clérice?, conta o ex-meio-campista.
Destaque nos times de base do Santos, Cacau chegou a integrar a seleção brasileira juniores em 1983. Naquele mesmo ano, ele fez parte do elenco santista vice-campeão brasileiro (o Santos foi derrotado pelo Flamengo, de Zico, Adílio, Andrade, Leandro e companhia, na final). Após ser campeão do Torneio Início de 1984, Cacau deixou o Peixe e se transferiu para a Portuguesa Santista.
Em seguida, o volante foi para o São Bento, onde ficou até 1987. "Havia uma parceria muito forte entre Santos e São Bento. Vários ex-jogadores do Santos foram para Sorocaba por causa disso. E também haviam outros que deixavam o São Bento para jogar no Santos (caso de Nildo). Eu gostei muito da cidade e por isso resolvi fixar residência em Sorocaba?, diz. O curioso é que em 1984 por pouco o São Bento, de Cacau, não tira o Santos da final do Paulistão. "O Santos fez um gol aos 58 minutos do segundo tempo, conseguiu chegar à final e foi o campeão daquele campeonato?, conta.
No São Bento, Cacau viu o surgimento de jogadores como Tupãzinho e Guinei, que depois foram campeões brasileiros pelo Corinthians em 1990 "O Tupãzinho ainda era do time juniores. O Guinei já era do profissional?, lembra Cacau.
Mas o melhor momento de sua carreira foi mesmo jogando pelo Atlético Paranaense. Lá, no Furacão, Cacau foi duas vezes campeão estadual. A primeira foi em 1988, ano em que foi eleito o melhor jogador do Paranaense. "A equipe era comandada pelo Nelsinho Baptista e tinha ainda o Carlinhos (ex-ponta do Cruzeiro), o Manguinha (centroavante), o Adílson (Adílson Batista), o Odemílson... Era um time muito bom?, comenta o ex-camisa 5.
Em 1990, Cacau trocou um rubro-negro por outro. Deixou o Furacão para jogar no Vitória, onde ficou até 1992. Defendeu depois o Joinville, de 1992 até 1993, o Taquaritinga (primeiro semestre de 1994), Nacional/SP (segundo semestre de 1994), XV de Piracicaba (1995) e Juventus de Jaraguá/SC, o seu último clube. "Encerrei a carreira porque já estava perambulando muito. E queria voltar para Sorocaba?, explica.
As brincadeiras de Sorriso
Nos tempos de Santos, Cacau era alvo de muitas brincadeiras do lateral-esquerdo Gilberto Sorriso. "Ele pegava no pé de todo mundo, mas principalmente no meu, no do Paulo Isidoro e no do Serginho Chulapa. É que a gente tentava dar um jeito no cabelo e não conseguia. E ele tirava uma onda, porque o dele ficava bom. É que os salões de Santos não conseguiam soltar os cabelos da gente. E o Gilberto freqüentava um salão de São Paulo?, conta.
por Rogério Micheletti
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