Ubirajara de Souza Ribeiro, o Bira, 42, com passagens pela Esportiva de Guará, Grêmio Santanense, São José e Taubaté morreu em dezembro de 2005 no Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro.
Bira, que começou como lateral-esquerdo e encerrou a carreira em 2003 atuando como zagueiro, foi enterrado no Cemitério Morundu. O cortejo contou com a presença de cerca de 300 pessoas -familiares e amigos- que foram prestar a última homenagem ao ex-jogador.
No último ano, Bira trabalhou como frentista em um posto de gasolina na cidade de Magalhães Bastos (RJ).
Segundo sua irmã, Janete Ribeiro da Silva, 38, os médicos não conseguiram diagnosticar a causa da morte. O ex-jogador estava internado desde o dia 27 de novembro.
"Fiquei todos os dias com ele no hospital. Disseram que foi mielite transversa (doença neuroimunológica do sistema nervoso central). Foram feitos vários exames, os médicos não chegavam a nenhum acordo. A cada momento era um diagnóstico diferente", disse, abalada.
Carioca, Bira defendeu a Esportiva de Guará em 87, depois foi ao Grêmio Santanense em 88. Foi vice-campeão paulista com o São José (ao lado de Luis Henrique, Delacir, Pitico, Vander Luis e companhia), em 89, e teve duas passagens pelo Taubaté. Deixa esposa e três filhos menores. Bira era um homem alegre, simples, histórias engraçadas do mundo do futebol.
Colaborou o leitor Gilson Ricardo
Ainda sobre Bira recebemos no dia 10 de março de 2006 o e-mail abaixo, escrito por Marcos Antonio da Silva Júnior, de Taubaté (SP).
"Na verdade não gostaria de fazer pergunta, e sim acrescentar algumas coisas sobre um jogador, que infelizmente, descobri hoje neste site, ter falecido em dezembro passado. Bira (ex-São José e Taubaté), foi meu ídolo por anos enquanto jogava no meu time de coração, o Taubaté, mas o que me tornou fã incondicional da sua pessoa, foi o convívio que tive a sorte de ter tido com ele, nos anos de 2003 e 2004, quando ele era professor das escolinhas de futebol do São Paulo (Taubaté) e do Cruzeiro (Caçapava).
O professor Bira era adorado pelas crianças, que sorriam quando chegavam e o viam no campo esperandopor elas. Conversava muito com ele, e sabia que ele não tinha técnica alguma em relação ao magistério, mas era uma pessoa extremamente lúdica com as crianças.
Pra se ter uma idéia, ao final das aulas, quando as crianças batiam, cada uma um pênalti, ele fazia a seguinte narração: "morumbi, final do campeonato, 80 mil torcedores gritando nome da criança, correu, bateu....", a vibração das crianças com isso tudo era algo emocionante.
Pra ser sincero, ao ler essa notícia, as lágrimas me vieram e me senti o brigado a escrever esse texto.
Marcos Antonio da Silva Júnior"
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