Barbosa

Ex-atacante do Palmeiras, Atlético Paranaense e Goiás

por Marcelo Rozenberg

Luis Reinaldo Barbosa, o Barbosa, faz questão de ressaltar que jogou futebol naqueles que podem ter sido os últimos anos em que o amor à camisa prevaleceu. Frase pertinente no seu caso, se for analisada a trajetória de cinco anos como ponta do Palmeiras, entre 1982 e 1987. Vestiu a camisa verde em 162 jogos, dos quais venceu 57, empatou 63 e perdeu 42. Marcou 24 gols, segundo o Almanaque do Palmeiras de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti. Encerrou a carreira na Francana em 1994, depois de mostrar seu futebol de velocidade, entre outros clubes, no Santo André, Atlético Paranaense, Goiás, Jubilu Iwata, do Japão, Novorizontino, Bragantino, Ceará e Botafogo de Ribeirão Preto. Atualmente, este piracicabano nascido em 18 de julho de 1958, mora na cidade natal. Iniciou a carreira de treinador em 1996, após fazer estágio como auxiliar-técnico de Vanderlei Luxemburgo, Vadão, Rubens Minelli e José Teixeira.

Profissionalmente, Barbosa começou jogar no XV de Piracicaba em 1976. Mas foi depois de uma boa passagem pela seleção de novos que excursionou pela Ásia no início dos anos 80 que surgiu a chance de transferência para o Parque Antártica. "Estava praticamente acertado com o São Paulo, mas os cartolas do verdão foram mais ágeis e fecharam meu empréstimo por seis meses. No entanto, dois meses depois de estrear fui comprado em definitivo".

Em meio a tantos momentos, Barbosa não esquece a derrota do Palmeiras para a Inter de Limeira por 2 a 1 na decisão do Campeonato Paulista de 1986 no Morumbi, tomado por 80 mil pessoas. Teve novamente a chance de conquistar o estadual de São Paulo quatro anos depois com o Novorizontino, mas a taça ficou com o Bragantino. Hoje, o ex-atacante enxerga o futebol de forma totalmente diferente em relação ao tempo em que calçou chuteira. "Ganha-se muito mais dinheiro. Com o salário de um mês, é possível comprar um apartamento. Já em relação ao campo, se dá muito mais valor aos treinamentos físicos do que técnicos. Por isso, o atleta se desgasta muito mais e não tem uma vida tão longa quanto antes".

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