por Marcus Vinicius Dias Magalhães
Nascido no dia 16 de janeiro de 1977, no Rio de Janeiro, Athirson Mazzoli, ou simplesmente Athirson, foi um habilidoso lateral-esquerdo da história do Flamengo. O atleta, que rodou por vários clubes brasileiros, conquistou a Bola de Prata em 2002. Após um péssimo início de primeiro semestre pelo América-RJ, que foi rebaixado no estadual carioca, em 06 de julho de 2011, o ala chegou a fechar um contrato para a disputa da Série B pelo Bragantino, mas pouco tempo depois acabou recusando a proposta alegando motivos pessoais.
Em 2012, Athirson encerrou a carreira como jogador de futebol, vestindo a camisa do Duque de Caxias. Mas três anos depois voltou aos gramados, como treinador.
Em 2015 o ex-jogador assumiu o comando do São Cristóvão, passou tambélo Flamengo-PI e no dia 24 de setembro de 2016, foi anunciado como novo técnico do Alecrim-RN.
Em dezembro de 2018 Athirson comandava o Goytacaz, do Rio de Janeiro. Ele disputou a seletiva do Campeonato Carioca, mas não se classificou para a chave principal.
Athirson começou a jogar numa escolinha na Urca até os 8 anos. Logo em seguida, foi revelado nas divisões de base do Flamengo, conseguindo uma oportunidade na equipe profissional no ano de 1996.
Logo em sua primeira temporada, cativou a torcida rubro-negra por sua habilidade incontestável, consolidando-se na lateral-esquerda do time, deixando o titular Gilberto no banco de reservas.
No início de 1998, foi emprestado ao Santos, onde conquistou a Copa Conmebol daquele ano. Porém, tornou a vestir a camisa do Flamengo na mesma temporada.
O atleta participou de 19 partidas pela Seleção Brasileira, marcando dois gols. Ele conquistou o torneio pré-olímpico de Londrina, em 1999, que deu vaga para as olimpíadas de Sidney, no ano seguinte.
Em 2001, recusou uma proposta do Barcelona para assinar contrato com a Juventus, após uma batalha judicial em seu fim de contrato. No futebol italiano, fez apenas cinco jogos, não marcou nenhum gol e foi afastado após a chegada do treinador Marcello Lippi.
No retorno ao Brasil, em 2002, passou a treinar cobranças de faltas e, desta maneira, tornou-se o cobrador oficial do Flamengo. Revivendo uma boa fase em sua carreira, Athirson ganhou a Bola de Prata, da Revista Placar, por seu desempenho no Campeonato Brasileiro.
Em 2004, Athirson rescindiu o contrato com a Juventus e passou cinco meses no CSKA Moscou antes de voltar para o Flamengo, pela quarta vez em sua carreira. Contudo, naquele momento, já era, notoriamente, um jogador em decadência. Sem conseguir mais se livrar da marcação dos zagueiros adversários, Athirson havia perdido, completamente, aquilo que fora sua maior virtude no passado, o seu poder ofensivo.
Ironicamente, enquanto Athirson tentava reencontrar seu futebol no Brasil, jogando no Flamengo e depois no Cruzeiro, Gilberto, seu antigo reserva no início da carreira, estava na Seleção Brasileira, chegando inclusive a ser convocado para a Copa do Mundo de 2006.
Em 2005, Athirson foi negociado com o Bayer Leverkusen, da Alemanha. Ficou dois anos por lá, mas não conseguiu se destacar, o que acabou resultando em um longo período de inatividade.
Mais ums vez, sem oportunidade no futebol europeu, foi repatriado pelo Botafogo, em 2007. Visivelmente fora de forma, teve poucas oportunidades de atuar e, assim sendo, rescindiu seu contrato após três meses.
No início de 2008, acertou com o Brasiliense, para a disputa da Série B, porém, no meio da competição, optou transferir-se para a Portuguesa, onde reencontrou o seu futebol realizando boas partidas que acabaram lhe rendendo elogios de antigos críticos. Foi o capitão da equipe e um dos destaques do time.
Após a boa campanha da Portuguesa no Paulistão 2009, Athirson decidiu por não renovar o contrato com a Portuguesa, visto que já possuía proposta do Cruzeiro, e segundo ele lá iria ter mais visibilidade nacional, disputando a Libertadores 2009, e poderia ser convocado para a Seleção sonho antigo de Athirson.
Ao término do Brasileiro, o jogador, vice-campeão da Libertadores pelo Cruzeiro, retornou à Portuguesa.
Na série B de 2010, contra o São Caetano, o jogador entrou para história do clube lusitano ao marcar o gol de numero 7000, da Portuguesa.
No ano de 2011, disputou o Campeonato Carioca pelo América, sendo rebaixado para a segunda divisão do Estadual.
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