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Por Rogério Revelles, do blog Tardes de Pacaembu
https://tardesdepacaembu.wordpress.com/
Arati, ou Araty Pedro Viana nasceu no Rio de Janeiro em 3 de abril de 1923. Seu futebol surgiu nas equipes amadoras do Madureira no começo dos anos 40. Atuava inicialmente como zagueiro e posteriormente foi efetivado como lateral direito.
Seu primeiro compromisso formal foi registrado junto ao próprio Madureira, no ano de 1946. Jogador de muita capacidade atlética, Araty era criticado pelo excesso de força e energia nas divididas, fato esse que gerou sua folclórica transferência para o Botafogo.
Diziam na época, que Araty dava tanta botinada que, num jogo com o Botafogo, com uma só entrada violenta, botou para fora de campo os dois pontas de lança Pirillo e Otávio.
Na semana seguinte, foi contratado por Carlito Rocha, dirigente do Botafogo, que assim se justificou: “Pelo menos enquanto ele estiver aqui, quem ficará desfalcado serão os outros”.
De fato, Araty foi negociado com o Botafogo em meados do ano de 1950 e jogou ao lado de Juvenal, Gerson e Nilton Santos durante um tempo considerável.
Era um lateral de estilo sério e que não comprometia. Jogando pelo Botafogo, Araty chegou a ser aproveitado em outras posições do sistema defensivo.
O auge de sua carreira aconteceu no ano de 1952, quando chegou ao selecionado carioca e em seguida foi convocado para defender a Seleção Brasileira na disputa do campeonato Sul Americano como suplente de Djalma Santos.
Mas Araty entrou para a história não somente pelo seu futebol dedicado e regular. Araty também disputava o campeonato do Departamento Autônomo. Esse departamento organizava torneios entre clube pequenos que usavam jogadores sem chances nos grandes clubes.
O Restauradores, time de Arati, foi até Pau Grande, no pé da serra de Petrópolis e antes do jogo começar, Arati foi solicitado por Roberto Pires, presidente do Esporte Clube Pau Grande, para que não jogasse e apitasse a partida.
Como juiz daquele encontro, viu surgir um gênio de nosso futebol. “Você tem lugar em qualquer time do mundo Manoel”, disse Araty ao incrível ponta do Pau Grande.
E assim, entrou para a história como o grande descobridor de Mané Garrincha.
Poucos registros descrevem a seqüência da carreira do lateral. O que se sabe é que Araty permaneceu no Botafogo até 1955, quando iniciou seu trabalho como descobridor de talentos pelos gramados do estado do Rio de Janeiro.
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