Atacante argentino marcou duas vezes contra o Racing e garantiu a classificação tricolor na Libertadores. Foto: Staff Images/Conmebol

Atacante argentino marcou duas vezes contra o Racing e garantiu a classificação tricolor na Libertadores. Foto: Staff Images/Conmebol

O sonho de todo treinador (e também da torcida) é que uma contratação chegue ao seu time, vista a camisa e comece a jogar. Sem fase de adaptação, sem longo período para se entrosar, sem problemas para entender o estilo da equipe. Nem sempre isso é tão simples. Mas para o argentino Emiliano Rigoni, no São Paulo, foi exatamente o que aconteceu.

Contratado no fim do mês de maio, o camisa 31 chegou ao Morumbi sem muita badalação e, em pouquíssimo tempo, se mostrou um jogador importantíssimo.

No dia 24 de junho, escrevemos aqui nesse mesmo espaço que, enquanto o Tricolor vivia uma crise com uma sequência terrível sem vencer no Brasileirão, que o argentino era o único ponto positivo na equipe de Hernán Crespo naquele período. Quase um mês depois, tudo isso apenas se consolidou ainda mais.

Diante do Racing, na Argentina, em jogo complicado, com o São Paulo precisando vencer fora de casa para se classificar para as quartas de final da Libertadores, Rigoni, que vem se mostrando extremamente versátil, assumiu o comando de ataque da equipe e, mesmo voltando de lesão, foi o grande protagonista da vitória tricolor marcando dois gols.

Aliás, a versatilidade é o ponto a se destacar no argentino. Do meio para frente, Rigoni joga em todas as posições. No Tricolor ele já foi ala pela direita, meia-atacante, ponta no esquema com três atacantes, segundo atacante no esquema com dois jogadores na frente e, diante do Racing, foi o jogador mais avançado.

Em 11 jogos até aqui, o ex-jogador do Indepediente já tem cinco gols e quatro assistências. Contratado após indicação de Herná Crespo, Rigoni já é peça fundamental no elenco são-paulino e talvez tenha sido o grande acerto do Tricolor no mercado em 2021.

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