O Brasil lhe trouxe alegrias e tristezas, fez e continua fazendo à diferença e o melhor não transformou em amargo os fracassos e sim, em lições que mudam a vida as pessoas no dia-a-dia, não para o bem delas e sim para o seu

O Brasil lhe trouxe alegrias e tristezas, fez e continua fazendo à diferença e o melhor não transformou em amargo os fracassos e sim, em lições que mudam a vida as pessoas no dia-a-dia, não para o bem delas e sim para o seu


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Roberto Baggio comemora 47 anos neste 18 de fevereiro.  Craque inquestionável em seu tempo. Fez a diferença nos gramados, continua fazendo fora deles.

 Sua vida tão dispare e ao mesmo tempo próxima de nós.

Dois ídolos brasileiros fizeram a sua alegria: Chinesinho e Zico.

 Em 1994, ele fez a festa de milhões de pessoas no Brasil ao perder a penalidade máxima que levou o Brasil ao tetracampeonato.

Converteu-se ao budismo, mas é um exímio caçador de patos.

Renunciou a “felicidade” de viver seus momentos de folga no primeiro mundo, para perambular em seus rincões na Argentina. 

Jogou na Fiorentina, Milan, Juventus, Inter de Milão, mas virou torcedor do Boca Juniors.

Criou-se lendas maravilhosas, tais quais que criara e adestrara ornitorrincos surdos na sua cidade natal, Caldogno.

Não se faz de vítima e nem de algoz, por perder um pênalti decisivo em uma final de Copa do Mundo.

Em entrevista à repórter Fernanda Massaroto da Revista Placar disse : "só erra um pênalti quem tem coragem de batê-lo. Aquele dia, decidi bater e errei. Ponto final. Faz parte do jogo. Aquilo me marcou por muitos anos e ainda sonho com isso. Apagar aquele pesadelo da minha mente foi difícil. Se pudesse cancelar aquela imagem da minha vida, cancelaria. Mas a vida ensina muitas coisas e entendi que, quando um homem se deixa vencer pela derrota, está renunciando à vida. Aquele momento foi importante para mim. O ano de 1994 foi o ano em que o Ayrton Senna morreu. Eu jamais havia errado um pênalti daquele jeito, para o alto. E a bola partiu para o céu... acho que foi um presente para o Ayrton.”

 Não vale a pena dizer que ele é considerado o melhor jogador italiano de todos os tempos pelo craque Gianni Rivera ou que recebeu o prêmio de melhor jogador do mundo da Fifa e France Football em 1993.

 Aposentado, hoje, ele poderia virar o comumente comentarista de TV, treinador ou qualquer outra função no futebol, mas preferiu fazer a diferença para ele e para nossa sorte de outras pessoas, realiza trabalhos humanitários; reconstrói pessoas, além de  se construir todos os dias de formas diferentes.

 Está é a versão 4.7 de Roberto Baggio.

 

 

 

 

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