Peixe e Verdão sofreram apenas uma derrota em toda a competição.

Peixe e Verdão sofreram apenas uma derrota em toda a competição.

Em busca da tão sonhada taça, Palmeiras e Santos chegam para a grande final da Libertadores da América com trajetórias parecidas. Classificados com as duas melhores campanhas da primeira fase do torneio, os rivais paulistas se enfrentam neste sábado (30), às 17h, no estádio do Maracanã.

Tanto no lado santista quando no palmeirense, há apenas uma derrota ao longo da campanha. Coincidentemente, essas derrotas vieram já na fase de mata-mata e no jogo de volta, em suas casas, quando ambas as equipes já tinham construído vantagem na partida de ida, atuando na casa do adversário. No caso do peixe, a derrota foi diante da LDU, na fase oitavas de final, quando acabou derrotado por 1 a 0 na Vila depois de vencer em Quito por 2 a 1. Já o Verdão perdeu para o River Plate na semifinal por 2 a 0, mas como havia vencido o jogo de ida na Argentina por 3 a 0, assegurou a classificação.

Estabilidade e bom futebol: relembre o caminho do Verdão

O Palmeiras disputou a primeira fase da Libertadores no Grupo B, ao lado do Tigre, da Argentina, Guarany, do Paraguai, e Bolívar, da Bolívia. Em seis jogos, cinco vitórias alviverdes e apenas um empate e classificou-se com a melhor campanha geral da primeira fase. O time, então comandado por Vanderlei Luxemburgo estreou batendo o Tigre por 2 a 0 fora de casa, na sequência veio vitória por 3 a 1 sobre o Guarany no Allianz Parque, e novo triunfo agora sobre o Bolívar por 2 a 1 na Bolívia. O único empate alviverde foi diante do Guarany, jogando no Paraguai. Na sequência vieram mais duas vitórias: 5 a 0 sobre o Bolíviar em São Paulo, e 5 a 0 sobre o Tigre, também em casa.

Veio então o mata-mata: o sorteio foi generoso com o Verdão e definiu o Delfin, do Equador, como rival nas oitavas de final. Já sob o comando do português Abel Ferreira, o Palmeiras não tomou conhecimento, fez 3 a 1 na ida e 5 a 0 na volta, e assegurou a passagem para as quartas de final, quando o rival foi o Libertad, do Paraguai. Na partida de ida, confronto difícil, talvez a o pior desempenho da equipe até então na Libertadores: 1 a 1 em jogo disputado em Assunção. Na vota a equipe recuperou o bom futebol, fez 3 a 0 e carimbou passagem para as semifinais.

Veio então o grande desafio na competição. O adversário alviverde era o River Plate, de Marcelo Gallardo. Com um desempenho digno de aplausos, o time de Abel Ferreira brilhou na ida, em Buenos Aires, e fez 3 a 0 sem tomar conhecimento do rival de peso. Na volta, porém, o Verdão viveu 90 minutos dramáticos. Num jogo muito ruim, o Alviverde Imponente perdeu por 2 a 0, se segurou o quanto pôde e, graças à vantagem construída no primeiro jogo, conseguiu terminar o duelo classificado para a grande final.

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 Foto: Cesar Greco

Santos surpreendeu e desbancou rivais pesados

Com muitos problemas extracampo, o Santos iniciou a Libertadores longo do grupo dos favoritos ao título. Depois de cair no grupo G, ao lado de Delfin, Olímpia, e Defensa Y Justicia, o Peixe fez boa primeira fase e se classificou com a segunda melhor campanha geral da competição. O Peixe abriu sua trajetória vencendo o Defensa Y Justicia por 2 a 1 jogando na Argentina. Na sequência, ainda sob o comando de Jesualdo Ferreira, vitória sobre o Delfin por 1 a 0 na Vila Belmiro, e, após paralisação da competição por conta da pandemia, empate em 0 a 0 com o Olímpia, novamente na Vila, já comandado por Cuca. O Peixe voltou a encarar o Delfin, dessa vez no Equador, e conseguiu vitória por 2 a 1 fora de casa. Embalado, o time de Cuca visitou o Olímpia no Paraguai e venceu por 3 a 2, e encerrou sua participação na primeira fase fazendo 2 a 1 sobre o Defensa Y Justicia na Vila.

O Santos abriu sua participação no mata-mata sobre a difícil equipe da LDU. Muito desfalcado por conta de um surto de coronavírus que atingiu seu elenco, o Peixe surpreendeu, fez grande jogo e venceu por 2 a 1 na altitude de Quito. Na volta, com desempenho abaixo do esperado, o Alvinegro Praiano sofreu, mas conseguiu a classificação mesmo perdendo por 1 a 0.

O adversário seguinte foi o copeiro Grêmio. Na ida, jogando melhor, o Peixe empatou em 1 a 0jogando em Porto Alegre. Já na volta, um massacre alvinegro: 4 a 1 na Vila Belmiro.

Vieram, então, as semifinais contra o temido Boca Juniors: novamente o Peixe mostrou sua força fora de casa, jogou melhor e empatou por 0 a 0 em La Bombonera. Decidindo em casa, mais uma vez o Santos não deu chances ao adversário e, naquele que talvez tenha sido o melhor jogo da equipe na competição, fez 3 a 0 e carimbou a passagem para a grande final da Libertadores.

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 Foto: Ivan Storti/Santos FC

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