Pio

Ex-ponta do Palmeiras, Ferroviária e Santa Cruz
Pio, o Osmar Alberto Volpe, três filhos, ponta-esquerda do Palmeiras entre 1969 e 1973, é professor de Educação Física da UNESP e foi Secretário Municipal de Esportes da cidade de Américo Brasiliense-SP, pertinho de Araraquara-SP, onde nasceu e vive e atualmente é secretário de esportes de Araraquara.
 
Pio, nascido em 15 de novembro de 1945,  jogou também na Ferroviária, de 1963 a 1969, no Santa Cruz de Recife, de 1974 a 1978, no Colorado de Curitiba, de 1979 a 1981, na Sãocarlense, em 1981, e no Novorizontino, em 1982, onde encerrou a brilhante carreira.

No Palmeiras Pio viveu grandes momentos. Foi campeão do Robertão em 1969, campeão brasileiro invicto em 1972, quando venceu igualmente o campeonato paulista invícto, a Taça do Atlântico na Argentina, a Taça Laudo Natel, a Taça dos Invíctos e foi bi-campeão brasileiro em 1973. E no mesmo ano mágico de 1972, Pio, como atacante do Verdão sagrou-se também campeão do Troféu Ramón de Carranza, na Espanha, quando o ponta Edú Bala jogou como se fosse um Pelé.

Mas o gol da vitória foi marcado pelo volante Zé Carlos, reserva de Dudu, que o Palmeiras trouxe do Comercial de Ribeirão Preto-SP.
 
O ponta fez 188 jogos pelo Verdão (101 vitórias, 58 empates e 29 derrotas) e anotou 29 gols, números que estão no "Almanaque do Palmeiras", de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti.
 
Em fevereiro de 2005, Pio foi o professor homenageado pela IX Turma de Administração Pública da Unesp. Os formandos, como de resto toda a sociedade araraquarense, têm profunda dmiração pelo professor Osmar Alberto Volpi, o inesquecível ex-ponta-esquerda do futebol do Brasil.
 
CONTATO EM 2 DE JANEIRO DE 2024
 
Pio mandou um recado a Milton Neves em 2 de janeiro de 2024, saudando o amigo e a equipe do Portal Terceiro Tempo.
 
"Marcos, mande um abração ao Milton Neves, que somos amigos há muito tempo. Um abração a todos aí", disse Pio.

Ainda sobre Pio,  Milton Neves contou uma história inusitada em julho de 2013:

"Pio, o Osmar Alberto Volpe, ex-ponta-esquerda da Ferroviária, do grande Palmeiras de Oswaldo Brandão, Santa Cruz e Ferroviário-PR, é uma lenda em sua Araraquara-SP onde é professor universitário e jogador de bocha. E por que Pio se o nome dele é Osmar? É que o menino Osmarzinho foi coroinha e seminarista e jogava bola com a camisa 11. E como tivemos o Papa Pio XI, os torcedores assim o batizaram. E Pio adquiriu mesmo forças extraterrestres vindas dos céus. Tanto que, em 1969, no clássico Ferroviária e XV de Piracicaba, na Fonte Luminosa, ele bateu uma falta no falecido Getúlio tão forte, mas tão forte, que quebrou os dois braços do saudoso goleiro e a bola ainda furou a rede, o alambrado e derrubou um eucalipto que estava atrás do gol. "Mas aquele pé de eucalipto estava bem velhinho já?, ressalva o professor Pio. Ah, bom..."
 
Ainda sobre Pio, no dia 1º de agosto de 2016, a redação do Portal Terceiro Tempo recebeu o seguinte e-mail de S. E. Palmeiras @NOTICIAS_SEP:

Milton, boa noite. Estamos escrevendo uma biografia sobre o araraquarense PIO. Gostaríamos de contar com sua ajuda, pois você tem muitas memórias e histórias de jogadores do passado. Se você tiver tempo pra nos ajudar, poderia nos contar recordações da carreira dele, fatos curiosos, como a imprensa o tratava, como ele se comportava dentro e fora de campo e outras coisas desse tipo, por gentileza? Esses detalhes seriam dos tempos de Ferroviária, Palmeiras e Santa Cruz. Da Ferroviária até temos uma facilidade maior, por morarmos na cidade. Ainda assim, se você tiver algo interessante, nos seria de grande valia. Muito obrigado desde já e um abraço!
 
No dia 17 de fevereiro de 2019, Pio participou do Domingo Esportivo Bandeirantes. Confira a entrevista na íntegra:

Abaixo, confira imagens incríveis do Canal 100 de Flamengo 0 x 2 Palmeiras, em 1973, no Maracanã. O jogo, válido pelo Brasileirão daquele ano, teve gols de Fedato e de Leivinha. O Palmeiras entrou em campo com Leão; Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu e Ademir da Guia; Ronaldo, Leivinha, Fedato e Pio (Nei). O técnico era o grande Oswaldo Brandão.

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Pelo Palmeiras:

Atuou em 188 jogos, sendo 101 vitórias, 58 empates e 29 derrotas. Marcou 29 gols.
Fonte: Almanaque do Palmeiras, de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti.

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