Zé Carlos

Ex-goleiro do Botafogo

Por Sérgio Quintella, com excelente colaboração de Marco Antonio Joaquim Pereira. Um abraço, Marquinho!

José Carlos Pessanha, também conhecido como Doberman, nasceu em Campos, no norte do Rio de Janeiro, em 29 de abril de 1955. Atualmente, é treinador de goleiros e há dezesseis anos trabalha em Dubai, no Al-Sharj. Ele encerrou a carreira aos 32 anos, no estado do Paraná, quando jogava pelo 9 de Julho de Cornélio Procópio, após boa passagem pelo Colorado.

Como preparador de goleiros, começou com o Atlético-PR e defendeu, ainda, no Paraná, o Coritiba. Em São Paulo, passou pelo Ituano e União São João de Araras, equipe em que iniciou o trabalho de recuperação do goleiro Veloso.

Em 1995 foi convidado pelo ex-treinador do Ituano, Carbone, a trabalhar nos Emirados Árabes. Desde então, não voltou ao Brasil.

Carreira:

Quando o grande Zé Carlos sofreu um acidente automobilístico em 1979, ele ainda vivia um ótimo momento na carreira. Aliás, a década de 70 foi, ao mesmo tempo, a melhor e a pior para o querido arqueiro do Botafogo, do América-RJ e do Rio Branco-ES.

Melhor porque ele se destacou pelo Fogão (clube do qual se orgulha por ter sido criado lá), fez parte da série invicta de 52 jogos em 1978 - quando participou de todas as partidas - e foi indicado como o melhor goleiro daquele ano para o Troféu da revista Manchete Esportiva.

Além disso, Zé Carlos foi convocado para a Seleção Brasileira de 1975 que participou os Jogos Pan Americanos da Cidade do México.

O acidente

A década de 70 foi também a pior para Zé Carlos devido ao acidente que causou uma fratura em cada uma das pernas e que o fez parar por longos dois anos. Quando retornou, já na década de 80, ele não pôde atingir o mesmo nível de antes.

O início, a falta de Zico e a consagração

Em 25 de maio de 1975, Botafogo e Flamengo empataram por 2 a 2 no Maracanã. O goleiro Ubirajara machucou-se e foi substituído pelo então jovem Zé Carlos.

Aos 42 minutos do 2º tempo, com o jogo já empatado, Zico bateu uma falta do bico da grande área, o que, para o Galinho, era sinônimo de pênalti. A bola foi no ângulo, mas Zé Carlos saltou e caiu com ela nos braços. A partir daí surgia um grande goleiro.

No Fogão, o seu apelido era doberman, devido ao seu comportamento sério e bravo. A alcunha foi dada pela chamada turma do Time do Camburão, que era composto por Mário Sérgio, Paulo César Caju, Manfrini, Dé, entre outros. Seria o mesmo que chamá-lo, hoje, de pitbull.


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