Quarentinha

Ex-atacante do Botafogo e Seleção Brasileira
Quarentinha, o Waldir Cardoso Lebrêgo, nasceu em Belém do Pará em 15 de setembro de 1933, jogou no Botafogo-RJ na época de Garrincha, sagrando-se o maior artilheiro da história do clube com 302 gols em 442 partidas.

Morreu no dia 11 de fevereiro de 1996, no Rio de Janeiro. Também foi bicampeão baiano pelo Vitória, em 1964 e 1965. Quarentinha ainda jogou no Esporte Clube Metropolitano de Criciúma-SC.

O paradoxo de Quarentinha

Nilton Santos, o ex-lateral-esquerdo da Seleção Brasileira, campeão mundial nas Copas de 1958 e 1962, contou uma história insólita a Milton Neves, em Porto Alegre, sobre Quarentinha. Segundo a "Enciclopédia", o maior goleador da história do Fogão não gostava de marcar gols. O craque botafoguense anotava um gol, voltava ao meio- campo triste e cabisbaixo. O paradoxo é que quando o artilheiro da "Estrela Solitária" perdia a chance de marcar um "tento", retornava ao centro do campo sorrindo e alegre. Haja tristeza, pois Quarentinha marcou 302 gols pelo time de General Severiano.

Ainda sobre Quarentinha recebemos o e-mail abaixo do internauta José Eustáquio Rodrigues Alves

"Quarentinha nasceu em Belém do Pará, no dia 15 de setembro de 1933. Iniciou sua carreira no Paissandu de Belém, de onde se transferiu para o Vitória da Bahia, onde foi o artilheiro do Campeonato Baiano de 1953 com 31 gols. Seu sucesso como grande goleador fez com que o passe do mesmo fosse adquirido pelo Botafogo do Rio, onde foi artilheiro do Campeonato Carioca por três anos seguidos: em 1958 com 19 gols; em 1959 com 25 gols e em 1960 com 25 gols.

Quando ainda jogava no Botafogo desentendeu-se com os dirigentes alvinegros e foi emprestado, em represália, ao Bonsucesso do Rio, onde disputou o Campeonato Carioca de 1956, sagrando-se vice-artilheiro do certame com 21 gols, um gol a menos que o artilheiro que foi o Valdo do Fluminense. Encerrou sua carreira jogando no América de Cali, da Colômbia, clube para o qual o Botafogo vendeu seu passe. É o jogador de melhor média de gols marcados jogando pela Seleção Brasileira, ou seja, jogou 17 jogos e marcou 17 gols, com a média de um gol por jogo. Pelo Botafogo atuou 446 vezes e marcou 308 gols.

José Eustáquio"
 
É essa trajetória típica de um craque excepcional das décadas de 50 e 60 que Rafael Casé descreve na biografia "Quarentinha, o artilheiro que não sorria".
 
Biografia de Quarentinha, escrita por Rafael Casé

A biografia de Quarentinha, com 332 páginas, fartamente ilustradas com fotos, chega às livrarias com o preço fixado em R$ 40 - "quarentinha", brinca o editor diante da piada inevitável. Para viabilizar o projeto, estimado em R$ 30 mil, Oliveira vendeu cinco cotas do livro a investidores, por R$ 6 mil cada. Promete, se vender os R$ 3 mil exemplares da primeira edição, 20% de lucro para cada investidor.
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Pela Seleção Brasileira:

É o jogador de melhor média de gols marcados jogando pela Seleção Brasileira, ou seja, jogou 17 jogos e marcou 17 gols, com a média de um gol por jogo. Pelo Botafogo atuou 446 vezes e marcou 308 gols.

Pelo Botafogo:

Jogou no Botafogo-RJ na época de Garrincha, sagrando-se o maior artilheiro da história do clube com 302 gols em 442 partidas.

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