Mauro Aparecido de Lucas se tornou Oceania por um motivo curioso. O ex-jogador colecionava marcas de cigarros e dentro de sua carteira continha o raríssimo Oceania, da empresa Sudan Ovais.
O ex-jogador morreu no dia 10 de fevereiro de 2017, no hospital Universitário São Francisco em Bragança Paulista, vítima de um infarto.
Aos 14 anos Oceania iniciou sua carreira como goleiro no Ferroviários A.C, de Bragança Paulista-SP.
Com 16 anos o goleiro já tinha 1,80m de altura. Em 1952, a convite do Dr. José De Aguiar Leme, presidente do Bragantino, Oceania realizou um teste e foi aprovado no time.
Oceania ficou conhecido no Estado de São Paulo quando defendeu um pênalti de Djalma Santos. A Portuguesa havia retornado de uma excursão invicta pela Europa. O jogo acabou empatado sem gols e o goleiro do Bragantino se consagrou.
Em 1955 Oceania recebeu uma excelente proposta do Juventus da Mooca e aceitou. No Moleque Travesso o goleiro realizou um feito histórico.
No dia 16 de março de 1955, o Juventus visitou o São Bento de São Caetano do Sul, no estádio Anacleto Campanella. Aos quatro minutos do segundo tempo Oceania praticou uma ótima defesa e recompôs seu setor rapidamente, o goleiro chutou forte, a bola subiu muito por causa do vento, ganhou velocidade, encobriu o Arqueiro Seco e o gol foi marcado.
O árbitro da partida, Abílio Frignani, validou o gol, mas se perdeu na explicação. O Juventus venceu por 2 a 1.
— Eu vi e ouvi o arqueiro Seco esbarrar na bola. A pelota entrou depois de tocar na ponta de seus dedos. Por isso validei o gol, legitimo, explicou o árbitro.
A bola não encostou no goleiro Seco, mas caso tivesse acontecido, o gol seria válido da mesma forma, segundo o regulamento da época.
Oceania sentiu a mesma emoção que Rogério Ceni já constatou 132 vezes, a de um arqueiro ao fazer o gol. Não há registros no mundo de outros goleiros que tenham marcado um tento antes do Oceania.
Foto: arquivo pessoal
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