Nesta semana buscamos em nosso quase infindável acervo da seção "Que Fim Levou?" imagens de "Antes & Depois" de centroavantes que brilharam pelo São Paulo Futebol Clube, ídolos de diferentes épocas que marcaram muitos gols pelo clube paulista do bairro do Morumbi.
O saudoso Leônidas da Silva (1913-2004), que ganhou o apelido de "Diamante Negro", foi um dos melhores jogadores da história do futebol brasileiro, notabilizado por ter sido o inventor da bicicleta no futebol, habilidade que desenvolveu pioneiramente em 1932 pelo Bonsucesso, primeiro clube que defendeu profissionalmente.
Após passagens por diversas agremiações, entre elas o Peñarol (Uruguai), Vasco da Gama, Botafogo (RJ) e Flamengo, finalmente chegou ao Tricolor Paulista, onde atuou entre 1942 e 1950. Depois de uma trajetória como treinador, no próprio São Paulo, entre 1950 e 1955, Leônidas foi comentarista de futebol, tendo trabalhado na então premiada equipe da Rádio Jovem Pan no começo da década de 1970, ao lado de Claudio Carsughi, Milton Neves, Fausto Silva e Orlando Duarte (1932-2020), entre outros.
O oportunista e habilidoso goleador Mirandinha, o Sebastião Miranda da Silva Filho, primeiro dos Mirandinhas famosos do futebol brasileiro, hoje com 73 anos, havia começado sua carreira pelo América de São José do Rio Preto, onde despontou, e atraiu interesse de um dos gigantes da capital paulista, o Corinthians.
Depois, já com sua trajetória consolidada, Mirandinha transferiu-se para o São Paulo, onde jogou entre 1974 e 1979. Viveu um enorme drama profissional por conta de uma fratura dupla na tíbia e na fíbula, em jogo justamente contra seu ex-clube, o América, em Rio Preto, no dia 24 de novembro de 1974, em uma dividida com o zagueiro Baldini. A cena é horrível, e foi registrada pelo fotógrafo Domício Pinheiro. Após sete cirurgias e longa reabilitação, Mirandinha deu a volta por cima para voltar a jogar oficialmente, mas somente em 7 de dezembro de 1977, mais de três anos depois da contusão. Mirandinha ainda jogou no futebol norte-americano e encerrou definitivamente sua carreira nos gramados em 1985, pelo Pinhalense (SP).
Serginho Chulapa, maior artilheiro da história do Tricolor com 242 gols anotados, hoje reside em Santos, e está com 71 anos. Sérgio Bernardino, paulistano do bairro da Casa Verde, havia jogado na base da Portuguesa de Desportos e em seguida no São Paulo, onde alcançou a condição de profissional em 1973. Lá, conquistou três títulos do Paulistão (1975, 1980 e 1981) e o primeiro Brasileirão do Tricolor, em 1977.
Seu protagonismo no comando de ataque do São Paulo rendeu a confiança de Telê Santana, que o colocou como titular do Brasil na Copa de 1982, na Espanha. Porém, com a amarelinha, Serginho não foi nem sombra do oportunista atacante que o levou à fama, sendo a figura mais apagada do time que encantou o mundo mas foi eliminado pela Itália no Sarriá.
Em 1983 transferiu-se para o Santos e no ano seguinte conquistou o Paulistão, impedindo o triconsecutivo do Corinthians, que havia vencido o São Paulo nas edições de 1982 e 1983. Em 1985 teve uma curtíssima passagem pelo Corinthians e em seguida duas experiências pelo futebol do exterior, primeiro em Portugal (Marítimo), retornando ao Santos, e depois pelo Malatyaspor (Turquia), retornando mais uma vez à Vila Belmiro.
No final de carreira atuou por Portuguesa Santista, São Caetano e Atlético Sorocaba, onde colocou um ponto final em sua carreira, em 1993.
Careca, o Antônio de Oliveira Filho, araraquarense que hoje está com 65 anos, ficou nacionalmente conhecido pelo Guarani de Campinas, onde iniciou sua vitoriosa carreira. Lá no Bugre, ao lado de Zenon, Renato e Zé Carlos, entre outros, esteve presente no fortíssimo time que conquistou um título inédito para um clube do interior do País, o Campeonato Brasileiro de 1978.
Chegou ao São Paulo em 1983, logo ganhando a admiração da torcida tricolor. No clube, conquistou dois títulos do Paulistão (1985 e 1987) e um do Brasileiro (1986). Permaneceu no São Paulo até 1987, para em seguida formar uma dupla afinadíssima ao lado de ninguém menos que o saudoso Diego Armando Maradona (1960-2020) no Napoli, onde foi campeão italiano, da Liga Europa da UEFA e da Supercopa da Itália.
Ainda jogou no Japão, pelo Kashiwa Reyson, passou por Santos, São José e encerrou sua carreira pelo Campinas, em 2004.
Trazendo estes inesquecíveis jogadores em imagens de momentos distintos, procuramos manter viva a memória do esporte.
VEJA, NO VÍDEO ABAIXO, COM SELEÇÃO DE MARCOS MICHELETTI E EDIÇÃO DE KENNEDY ANDRÉS, DO PORTAL TERCEIRO TEMPO
Em vídeo, 'Antes & Depois' de centroavantes que brilharam pelo São Paulo Futebol Clube
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