por Túlio Nassif
Nivaldo, o José Nivaldo Martins Constante, goleiro que entrou para a história da Chapecoense, nasceu no dia 19 de março de 1974, em Torres, Rio Grande do Sul. Em 2016, seguia residindo em Chapecó, Santa Catarina, onde é dirigente do time da cidade.
Iniciou sua carreira no modesto Araranguá Esporte Clube, em 1995. Foi campeão da Copa Santa Catarina, primeiro campeonato que disputou. Porém, no ano seguinte, a equipe do Sul de Santa Catarina fechou e Nivaldo ficou desempregado. Mas ele não desistiu e continuou atuando em torneios regionais e de praia até arranjar uma vaga na terceira divisão do estadual do Rio Grande do Sul. Foram duas temporadas em um futebol parecido com o da várzea, até que chegar em 1998 ao Guarani de Venâncio Aires.
Após isso, passou a perambular por clubes do Nordeste e só retornou quando fechou com o Esportivo de Bento Gonçalves em dezembro de 2000, onde ficou por seis anos. Foi bem no time, mas como não havia calendário para o segundo semestre de 2006, acabou aceitando o convite de seu ex-técnico Guilherme Macuglia e no dia 11 de abril de 2006 assinou com a Chapecoense.
E nesta época, a Chapecoense passava por um momento muito crítico. Nivaldo, com 32 anos, viu a equipe quase mudar de nome para fugir das dívidas. Contudo, além de ver, ele vivenciou uma ascensão inesperada do clube, tendo passado por todas as séries do Campeonato Brasileiro com o time e, no dia 30 de novembro de 2014 fazer sua estreia na elite do futebol brasileiro. Isso aos 40 anos. E durante o tempo em que defendeu a Chape, Nivaldo foi campeão da Copa Santa Catarina de 2006 e do Campeonato Catarinense de 2007, 2011 e 2016.
Fez parte do elenco campeão da Copa Sul-Americana de 2016, que em 29 de novembro de 2016, no maior acidente aéreo envolvendo uma delegação esportiva, o avião caiu na cidade de La Unión, próximo a Medellín, na Colômbia. A final seria disputada contra o Atlético Nacional, que após o desastre, abriu mão do título.
Após escapar do voo que acabou na morte de 71 pessoas, Nivaldo, aos 42 anos, faria diante do Atlético-MG, na última rodada do Brasileirão, sua última partida com a camisa do time catarinense, como uma forma de homenagem por ter 298 jogos pelo clube. E só escapou da fatídica viagem porque o então técnico Caio Júnior, lhe pediu para ele ficar em Chapecó. Assim, em dezembro de 2016, encerrou suas atividades como profissional e se tornou dirigente da Chape.
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