Nascido em Ceilândia, em 1977, Marilson Gomes dos Santos é casado com Juliana dos Santos, campeã pan-americana dos 1.500 e 5.000 metros. Se aposentou em 2016, aos 39 anos de idade. Atualmente, trabalha na BM&F/Bovespa na formação e descoberta de novos atletas.
Quando criança começou a jogar futebol nas ruas e escolinhas do Distrito Federal. A proximidade com a corrida se deu por influência do irmão, Marco Roberto, que fazia parte da equipe de atletismo local. Aos 12 anos passou a treinar com eles e logo se destacou pelos resultados que impressionavam o técnico Albenes Souza. Ainda na adolescência foi morar em uma república em Santo André, São Paulo, para treinar no SESI.
Em 2000, passou a representar a BM&F e a treinar sob o comando do ex-atleta olímpico Adauto Rodrigues. Em 2003, no Pan de Santo Domingo, República Dominicana, conquistou a prata nos 10.000 metros e o bronze nos 5.000m; marcas igualmente repetidas nos Jogos Pan Americanos do Rio de Janeiro, em 2007. Já em Guadalajara, 2011, garantiu o lugar mais alto do pódio nos 10.000 metros.
Na Corrida Internacional de São Silvestre, foi campeão pela primeira vez em 2003. Com a vitória, veio o reconhecimento do público brasileiro. Dois anos depois igualou o feito de José João da Silva ao conquistar o bicampeonato, mas foi em 2010 que cravou seu nome na história ao se tornar o primeiro brasileiro a vencer a prova três vezes na fase internacional da competição.
Também se destacou em Nova York. Venceu a edição de 2016 dessa que é uma das principais provas do calendário mundial. Como estratégia, estava prevista uma fuga no 35km, porém Marilson a antecipou para o 30km. Administrou a vantagem e cruzou a linha de chegada na frente de concorrentes como Stefano Baldini (medalha de ouro em Atenas, 2004) e Paul Tergat (ex-recordista mundial da distância). Cravou 2:09:58 e se tornou o primeiro sul-americano a vencer a prova. Repetiu o feito na Big Apple em 2008. Começou a prova desacreditado, já que, meses antes, havia abandonado a maratona olímpica de Pequim. A fuga antecipada já era algo previsto pelos concorrentes. Então, o plano era o de se manter no pelotão de elite. Com o tempo o brasileiro e o marroquino, Abderrahim Goumri, se distanciaram dos demais oponentes. O africano abriu vantagem e Marilson deixou o ataque da vitória a menos de uma milha da linha de chegada. Venceu, com o tempo de 2:08:44.
Nas Olimpíadas, conseguiu sua melhor marca em Londres 2012, com 2:11:10 que lhe rendeu a 5ª colocação. Em Pequim 2008 não completou a prova. Já no Rio 2016 decidiu que iria parar após a competição, independente do resultado. Cruzou a linha de chegada emocionado e revelou que completou o percurso com dificuldade e dores, mas com o incentivo do público. Foi o 59º colocado e decidiu aposentar os tênis.
Foram 27 anos dedicados ao atletismo. O que muitas vezes significava treinar em dois períodos e rodar 220 km por semana. Além disso, Marilson é dono de características fisiológicas propícias para corrida de rua. No auge da carreira, chegou a ter apenas 4% de taxa de gordura corporal e um alto índice de retenção de oxigênio durante a atividade física. Sua melhor marca foi registrada na Maratona de Londres, em 2011, quando fez o percurso em 2:06:34.
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