por Marcelo Rozenberg
Nascido em São Paulo em 06 de maio de 1932, José Maria Marin sempre teve seu nome ligado à política. Mas bem antes de chegar à vida pública jogou futebol, tendo até defendido o São Paulo Futebol Clube. Marin, como era conhecido, foi um atacante que vestiu a camisa tricolor entre 1950 e 1952. Segundo o Almanaque do São Paulo, de Alexandre da Costa, foram 20 jogos com 12 vitórias, quatro empates, quatro derrotas e cinco gols marcados. Formado em Direito, abandonou os campos cedo.
Após 26 dias de julgamento e seis dias de deliberação, o júri da Corte do Brooklyn, em Nova York chegou a um veredito parcial no dia 22 de dezembro de 2017, e José Maria Marin foi condenado por seis dos sete crimes de que foi acusado. São eles: conspiração para organização criminosa, fraude financeira nas Copas América, Libertadores e do Brasil e lavagem de dinheiro nas Copas América e Libertadores. A juíza Pamela Chen, da corte federal do Brooklyn (Estados Unidos), anunciou em 22 de agosto de 2018 a sentença de quatro anos de prisão mais US$ 1,2 milhão de multa ao ex-presidente da CBF.
Em 1960 foi eleito vereador. Na década de 1970, elegeu-se deputado estadual. No início da década de 1980, governou o Estado de São Paulo durante dez meses em substituição a Paulo Maluf, que havia deixado o cargo para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados. Atualmente Marin reside em São Paulo e segue ligado à política. Em 2007 filiou-se ao PTB.
Presidiu a Federação Paulista de Futebol em duas ocasiões entre 1982 a 1988. Na Copa do Mundo de 1986, foi um dos chefes da delegação brasileira que esteve no México. Em 2008, exercia a vice-presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na Região Sudeste.
Assumiu interinamente a presidência da CBF no dia 8 de março de 2012, após Ricardo Teixeira, alegando problemas médicos, pedir afastamento do comando da entidade. Assumiu em definitivo a CBF a partir de 12 de março de 2012, com o pedido de renúncia de Ricardo Teixeira. Em agosto de 2012, viu a Seleção Brasileira ser derrotada na decisão dos Jogos Olímpicos de Londres, perdendo assim a oportunidade de se destacar como presidente da CBF no único título que ainda falta ao futebol canarinho.
Contudo, viu em solo brasileiro, precisamente no estádio do Maracanã, o Brasil derrotar a poderosa Espanha por 3 a 0, na final da Copa das Confederações, no dia 30 de junho de 2013. Na ocasião, a Seleção Brasileira foi campeã de forma invicta do torneio.
Com a vitória de Marco Polo Del Nero nas eleições da CBF no dia 16 de abril de 2014, Marin, a partir de 2015, voltou a ser o vice da Região Centro-Sul.
Em 27 de maio de 2015 foi detido em Zurique, na Suíça, em uma operação do FBI junto de outros seis dirigentes do alto escalão da Fifa, sob acusação de corrupção.
Em 15 de abril de 2019, a câmara julgadora do Comitê de Ética da Fifa considerou o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol José Maria Marin como culpado por corrupção. A entidade baniu o brasileiro de todas as atividades relacionadas ao futebol para sempre.
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