Geraldo Scotto

Ex-lateral-esquerdo do Palmeiras
Geraldo Scotto - Ex-lateral-esquerdo do Palmeiras
Para os mais veteranos, Geraldo Scotto foi o melhor lateral-esquerdo da história da Sociedade Esportiva Palmeiras e um dos mais leais marcadores de Mané Garrincha. Em 27 de julho de 2011, o ídolo palmeirense faleceu vitima de parada cardíaca. Os últimos anos de sua vida morava na Vila Mariana, bairro na zona sul de São Paulo (SP), e estava aposentado.
 
Nascido no dia 11 de setembro de 1934, na capital paulista, Geraldo Scotto começou a carreira no XV de Piracicaba (SP) nos anos 50. Antes de brilhar com a camisa palmeirense, ele teve rápidas passagens por duas outras grandes equipes do futebol paulista: São Paulo (55 - apenas quatro jogos, sendo dois empates e duas derrotas) e Santos (56).

O lateral passou pelo Palestra de 1958 a 1967. Pelo Verdão jogou 352 partidas (215 vitórias, 72 empates, 65 derrotas) e marcou 3 gols, como mostra o "Almanaque do Palmeiras", de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti. Foi campeão da Taça Roberto Gomes Pedrosa, em 1967, campeão do Rio-São Paulo, em 1965, e três vezes campeão paulista, em 1959, 1963 e 1966.

Ele, que chegou a ganhar o carinhoso apelido de "Carrapato", era considerado o melhor lateral-esquerdo da história do Palmeiras até aparecer, vindo do União São João, o pentacampeão mundial Roberto Carlos, que saiu do Verdão direto para o Real Madrid.

Geraldo, que fez seis partidas pela seleção brasileira, também atuou pela Ponte Preta, em 1966, e pelo Nacional da Comendador Souza, em 1968.

Como lembrou o internauta Pedro Luis Boscato, da excelente Vila Maria Zélia, em 1968, Scotto jogou também pelo Juventus. Foi ele o marcador de Paulo Borges Risadinha em sua estréia pelo Corinthians, após ser comprado pelo time de Parque São Jorge junto ao Bangu.
 
Abaixo, veja vídeo espetacular de 1960, um dia antes de Palmeiras 2 x 1 Santos, pela decisão do Super Paulistão de 1959:

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Pelo Palmeiras:

Atuou em 352 jogos, sendo 215 vitórias, 72 empates e 65 derrotas. Marcou três gols.
Fonte: "Almanaque do Palmeiras", de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti.

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