Dra. Deo

Teletrinzista de Milton Neves
por Marcos Júnior
 
Deonice Lucy Lopes, a querida Dra. Deo, foi uma das fiéis ouvintes teletrinzistas de Milton Neves, segundo ela dizia, antes mesmo do advento do aparelhinho, quando a comunicação com o jornalista se dava através de fax. Ela morreu em 24 de setembro de 2016, vítima de um câncer pulmonar.
 
Pediatra formada na Faculdade de Medicina de Valença-RJ, nasceu na cidade paulista de Nhandeara (região de São José do Rio Preto) em 3 de julho de 1951, e desde pequena sempre foi apaixonada por esportes e pelo Corinthians.
 
Filha de Augusto Lopes (contabilista) e Zulmira dos Santos Lopes (do Lar), é a terceira dos cinco filhos do casal. Seus irmãos são: Denise, Deise (falecida), Denis e Dely.
 
No Grupo Escolar de Nhandeara jogava futebol de salão e vôlei e estudava música e acordeon no Conservatório Musical de Monte Aprazível, mesma cidade onde diplomou-se no chamado curso "Normal", que lhe credenciou a professora do Curso Primário e depois concluiu o Científico.
 
Mudou-se para a capital paulista em 1969 para se preparar para o vestibular, fazendo cursinho no Curso Objetivo, que lhe ajudou no ingresso à Faculdade de Medicina de Valença, no Rio de Janeiro, entre 1970 e 1975.
 
Fez  Residência no Hospital Bandeirantes, em Pediatria (entre 1976 e 1977), especialidade pela qual dedica-se até hoje, tendo trabalhado por 25 anos na Prefeitura Municipal de Taboão da Serra, onde além de pediatra também foi diretora de UBS e coordenadora de programas de saúde em UBS´s.
 
Desde 1992 é pediatra na Prefeitura Municipal de Embu das Artes, na UBS São Marcos e na UBS Parque Arariba, do Governo do Estado de São Paulo.
 
É mãe de Fernanda Camlofski, também pediatra, especializada em infectopediatria.
 
"Sou corintianíssima, desde a concepção e adoro animais. E embora me considere uma `cachorreira´, brigo por todas as espécies. Odeio pássaros em gaiolas e sou contra qualquer tipo de cativeiro. Detesto rodeios!", dizia a Dra. Deo.
 
Fã de Milton Neves, a promotora dos primeiros encontros dos teletrinzistas, deu seu depoimento ao Portal Terceiro Tempo:
 
Por Deonice Lucy Lopes, a Dra. Deo
 
"Sou ouvinte do MN há muitos anos....acho que há + de 20 anos. Nem existia Trim....era FAX!
Ele tinha programas mais curtos,parece que quase diários. Mesmo aos domingos, eram curtos.
Na era do 0800, foi uma "reviravolta radiofônica".... discutíamos "no ar", os assuntos futebolísticos; lógico, Corintianos X PalmeirensesX São-paulinos. Santistas eram em menor número ou mais educados...
Tinha uma "turma" que conseguia falar com MN, sempre, muitas vezes no mesmo dia.
Alguns achavam que o Milton nos protegia ou que tínhamos uma linha especial. Nada disso: tínhamos 2 telefones. e ficávamos ligando e desligando um e outro em sequência.Assim que a linha desocupava, nós já estávamos nela.
O programa era muito gostoso e nossa participação fazia dele "uma peça rara" para a época.
Disso, resultou os "teletrinzistas"....mandávamos os trins, o MN os lia e começavam as discuções entre nós, pelo 0800.
Por ideia do Marcos Mazolani, começamos a nos encontrar (os teletrinzistas). Primeiro, em barzinhos.
Depois, começamos a nos reunir aos domingos, na minha casa, para churrasco, enquanto ouvíamos o MN pelo rádio. Deliciosos domingos. Os teletrinzistas levavam suas famílias ficávamos juntos o dia todo.
Depois, o próprio Milton abraçou a idéia de reunir os teletrinzistas. e passou a patrocinar os encontros, 1x por ano.
Milton é responsável por ótimas e grandes amizades que se formaram entre nós, mesmosendo torcedores de times rivais. 
Acho que MN só não conseguiu "arrebanhar" muitos são-paulinos, no início do Trim. Mas as outras "raças" de torcedores, foi sempre bastante numerosa. Principalmente corintianos e palmeirenses.
Hoje, somos amigos, MESMO! (dizem que erva daninha a geada não mata!kkkk....)
Posso dizer, com segurança, que somos a "Família Teletrim do MN".
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