Denny Hulme

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por Marcos Júnior Micheletti

O piloto australiano Denis Clive Hulme, ou simplesmente Denny Hulme, morreu em 4 de outubro de 1992, aos 56 anos de idade, vítima de um ataque cardíaco enquanto pilotava uma BMW M3 durante uma prova de turismo em seu país.

Hulme nasceu em 18 de junho de 1936 e foi campeão Mundial de Fórmula 1 em 1967, superando Jack Brabham e Jim Clark, segundo e terceiro colocados. Hulme estreou na categoria em 1965, pela Brabham-Climax.

A primeira vitória aconteceu exatamente no ano de seu título, em 1967, quando ganhou o GP de Mônaco, com Brabham-Repco. Naquele ano ele ainda venceu o GP da Alemanha, disputado em Nurburgring.

Em 1968 transferiu-se para a McLaren e ficou na terceira posição no campeonato conquistado por Graham Hill. Hulme venceu duas provas naquele ano: na Itália, em Monza e no Canadá, no circuito de Mont-Tremblant.

Permaneceu na McLaren até seu último ano na F1, em 1974, ganhando ainda mais três corridas: em 1969 no México (Hermanos Rodrígues); em 1972 na África do Sul (Kyalami) e em 1974 na Argentina (Buenos Aires).

Em 1973 marcou sua única pole na carreira, no GP da África do Sul, em Kyalami e também venceu mais uma prova, o GP da Suécia,

Companheiro de equipe de Emerson Fittipaldi na McLaren-Ford em 1974, ano do segundo título do brasileiro, Hulme terminou a temporada em sétimo lugar.

Curiosamente, Denny Hulme era mecânico da Brabham antes de assumir um dos cockpits da equipe, comandada por Jack Brabham, a quem Hulme derrotou exatamente no ano da conquista de seu título na F1.

Também competiu em categorias de turismo na Austrália e Nova Zelândia e disputou as 500 Milhas de Indianápolis em 1967 (4º colocado), 1968 (4º), 1967 (18º) e 1971 (17º).