Clóvis Nori, o

Ex-zagueiro do Juventus e Corinthians

Clóvis Nori, o Clóvis, zagueiro do Corinthians, de 1953 a 1955, e do Juventus por muitos anos, morreu no dia 16 de julho de 2001.

No Moleque Travesso, Clóvis era chamado de o "Professor", devido à sua experiência e sua paciência com a garotada.

Firme e habilidoso, se jogasse nos dias de hoje seria chamado de "raçudo".
Ele começou a carreira no Comercial de São Paulo e no Corinthians foi campeão paulista em 1954. Clóvis era reserva de Goiano. O time base do alvinegro do Parque São Jorge era o seguinte: Gilmar; Homero e Alan; Idário, Goiano e Roberto; Cláudio, Luizinho, Baltazar, Rafael e Simão. Técnico: Oswaldo Brandão.
Em sua passagem pelo Corinthians, disputou 33 partidas (16 vitórias, 10 empates, 7 derrotas), não marcou nenhum gol e conquistou o Paulistão de 1954, o famoso título do Quarto Centenário da cidade de São Paulo (fonte: Almanaque do Corinthians - Celso Unzelte).
No célebre jogo entre Juventus e Santos, na Javari, em que Pelé fez o gol que é considerado mais genial de sua carreira, Clóvis Nori era um dos zagueiros vencidos pelo Rei numa sucessão de chapéus de cabeça antes da conclusão para as redes do goleiro Mão de Onça, seu amigo.
O jogo aconteceu em dois de agosto de 1959, no estádio Conde Rodolfo Crespi, na Rua Javari. Uma vitória do Santos sobre o Juventus por 4 a 0.
Após cruzamento de Dorval, Pelé dominou a bola, chapelou Julinho, depois Homero e depois Clóvis. Deu um último lençol no goleiro Mão-de-Onça, que pegou só barro, e de cabeça fez seu terceiro gol no jogo. O mais bonito de sua carreira. Único. Mágico. Sem registro.

Mas a carreira de Clóvis no Juventus não se restringiu apenas ao jogo contra o Santos. Clóvis atuou muitos anos, sempre como titular da zaga grená. Em casa, como era tradição na Rua Javari, o Juventus dificilmente perdia.

O reconhecimento ao "Professor" é tão grande, que sua imagem ficou imortalizada no Estádio Conde Rodolfo Crespi, representada num busto.
Por Gustavo Grohmann, Sérgio Quintella e Milton Neves

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Em sua passagem pelo Corinthians, disputou 33 partidas (16 vitórias, 10 empates, 7 derrotas), não marcou nenhum gol e conquistou o Paulistão de 1954, o famoso título do Quarto Centenário da cidade de São Paulo (fonte: Almanaque do Corinthians - Celso Unzelte).

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