Em entrevista ao UOL Esporte, o campeão brasileiro (97) e da Libertadores (98) lembrou seus quatro "quase títulos mundiais", dois com o clube carioca e dois pela seleção brasileira. Em 1998, ele foi vice mundial depois que o Vasco perdeu a final para o Real Madrid no Japão. No mesmo ano, já tinha sido vice da Copa da França com a seleção, sendo goleiro reserva de Taffarel.
Em 2000, a maior decepção da sua carreira. Por um desentendimento com a diretoria vascaína, Germano ficou de fora do elenco que disputou o Mundial da Fifa, no Rio. O Vasco acabaria sendo vice outra vez, perdendo a final para o Corinthians. "Eu poderia ter sido campeão mundial com o Vasco", lembra o ex-goleiro.
Em 2001, Germano participou do grupo que disputou a Copa das Confederações sob o comando de Emerson Leão, mas quando Luiz Felipe Scolari assumiu a seleção, o vascaíno deixou de ser convocado e acabou vendo o pentacampeonato de casa.
Em meio a tantas decepções e "quases", Germano não tem dificuldade de elencar a maior delas:
"[A maior decepção] Foi eu não poder participar do Mundial de 2000", disse Germano, que hoje é preparador de goleiros do Estrela do Norte, do Espírito Santo, seu estado natal. "Eu estava na briga com o clube e fiquei de fora. O Eurico [Miranda] era o vice e decidia tudo. Meu problema foi com o contrato", explicou ele.
O acordo entre o goleiro e o clube venceria perto do Mundial, e enquanto o Vasco gostaria de prorrogá-lo até depois do torneio, Germano preferia uma prorrogação maior.
"No final, eu acabei assinando a prorrogação e fui afastado. Depois aconteceram vários problemas em cima disso. Eu queria muito ter disputado aquele Mundial aqui no Brasil, mas eles alegaram que eu não estava com a cabeça boa para disputar, tentaram arrumar uma desculpa".
Mesmo assim, ele lembra com saudade dos 15 anos em que ficou em São Januário. "Isso pra mim é uma satisfação muito grande, é um orgulho até porque é o time que eu gosto, torço. Sou vascaíno, foi uma experiência muito grande".
Depois de vencer sua única Libertadores até hoje, o Vasco de Germano chegou à final em Tóquio para enfrentar o Real Madrid, que à época tinha o lateral Roberto Carlos e o meia Raul. Foi Raul, aliás, que fez o gol do título em um contra-ataque fulminante no fim da partida.
Antes disso, Felipe tinha tido duas chances de matar o jogo para o Vasco. "No segundo tempo a gente estava bem melhor que o Real", lembra Germano. "Depois de empatar a gente teve duas chances pra matar o jogo e não conseguimos. No vestiário a lamentação toda foi em relação a isso, porque a gente tinha condições de ganhar o jogo".
Hoje aos 46 anos, ele já até fez cursos para ser técnico e não descarta um dia assumir essa função. Mas, por enquanto, pretende continuar usando sua experiência para orientar jovens goleiros.
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Atleta foi bicampeão com a Seleção Brasileira em 1958 e 1962. Foto: ReproduçãoPelo Vasco, conquistou inúmeros títulos com destaque para o Campeonato Carioca em 1992, 1993, 1994 e 1998, o Brasileiro de 1997, a Libertadores de 1998 e o Torneio Rio-São Paulo de 1999. Pela Seleção Brasileira conquistou o Campeonato Sul Americano Sub-20 em 1988 e a Copa América de 1997.
Seleção Brasileira:
Defendeu também a Seleção Brasileira em 8 jogos, segundo o livro "Seleção Brasileira ? 90 Anos", de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf, com seis vitórias, dois empates e oito gols sofridos.
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