por Túlio Nassif
Arthur Maia, o Arthur Brasiliano Maia, meia canhoto habilidoso e campeão pelos clubes que defendeu, nasceu no dia 13 de outubro de 1992, em Maceió, Alagoas e morreu aos 24 anos, no dia 29 de novembro de 2016, no maior acidente aéreo envolvendo uma delegação esportiva, quando o avião da Chapecoense caiu na cidade de La Unión, próximo a Medellín, na Colômbia.
Iniciou sua carreira nas categorias de base do Vitória-BA, quando através de um núcleo do Rubro-Negro Baiano instalado na sua cidade natal, fora descoberto e aprovado nos testes. Então, com apenas dez anos de idade deixou a capital alagoana e mudou-se para Salvador, onde morou nas dependências do clube. Em 2010, tratado como joia e revelação, foi promovido ao elenco principal. Pelo Leão, conquistou o Campeonato Baiano de 2010 e 2016 e a Copa do Brasil Sub-20 de 2012, competição esta, que fora eleito o melhor jogador.
Acabou sendo emprestado para o Joinville, no dia 4 de fevereiro de 2013. Porém, sem muito espaço e com poucas chances, mesmo mantendo uma boa regularidade, foi devolvido ao Vitória-BA e, novamente, pouco aproveitado. Sem muita inspiração e já desgastado junto à torcida, acertou seu empréstimo para o América-RN, no dia 12 de fevereiro de 2014.
Tachado como eterna promessa no ex-clube, Arthur Maia deu a volta por cima atuando pelo Dragão e isso em grande estilo. Ficou marcado após marcar um dos gols mais bonitos da história da Arena das Dunas contra o Globo-RN, durante o Campeonato Potiguar de 2014, torneio este que se sagraria campeão. A pintura lhe rendeu o apelido de “Maiadona”, em referência ao golaço do craque argentino Diego Maradona na Copa do Mundo de 1986.
Não demorou muito para o Flamengo, no dia 2 de dezembro de 2014, anunciar a sua contração por empréstimo. Credenciado pelo bom papel feito com a camisa do América-RN, chegou na Gávea e o seu rendimento não agradou. Foram apenas 22 jogos, a maioria como reserva, e dois gols. Conquistou o Torneio Super Series e o Torneio Super Clássicos, ambos em 2015, mas deixou o Fla no dia 30 de julho de 2015 e acertou com o Kawasaki Frontale, da primeira divisão japonesa, até o fim do campeonato local.
Ao término da J1 League, ele se apresentou ao Vitória-BA no início de 2016. Porém, acertou rapidamente por empréstimo no dia 12 de maio para a Chapecoense. Foi campeão da Copa Sul-Americana post-mortem, título reconhecido pela Conmebol no dia 5 de dezembro de 2016. Disputou apenas 11 jogos e marcou dois gols, tendo em vista que o seu sonho fora interrompido ao ser declarado como uma das 71 vítimas fatais no acidente do avião que transportava o time catarinense para o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana.
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