por Túlio Nassif
Ailton Cesar Junior Alves da Silva, o "Aílton Canela", ganhou o apelido de "Canela" porque o seu irmão mais velho é chamado assim. No entanto, quando foi contratado pela Chapecoense, o ex-atacante pediu para que passasse a ser chamado de Juninho, como era carinhosamente chamado em família. Ele nasceu no dia 18 de novembro de 1994, em Matão, interior de São Paulo e morreu aos 22 anos, no dia 29 de novembro de 2016, no maior acidente aéreo envolvendo uma delegação esportiva, quando o avião da Chapecoense caiu na cidade de La Unión, próximo a Medellín, na Colômbia.
Iniciou sua carreira muito cedo, aos nove anos de idade, no projeto chamado “Bom de Bola, Bom na Escola”, financiado por uma empresa local.
A paixão pela bola o levou a dar passos maiores e já como profissional, acumulou passagens curtas pelo Internacional de Bebedouro-SP (de 2012 a 2013), Vitória-ES (em 2013), Monte Azul-SP (de 2013 a 2015), Olímpia-SP (em 2014, emprestado), Botafogo de Ribeirão Preto-SP (em 2015, na qual foi campeão brasileiro da Série D) e Cianorte-PR (de 2015 a 2016), até chegar à Chapecoense em junho de 2016.
Pela Chape, disputou apenas seis jogos e não marcou nenhum gol, tendo em vista que o seu sonho fora interrompido ao ser declarado como uma das 71 vítimas fatais no acidente do avião que transportava o time catarinense para o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana. Foi campeão da Copa Sul-Americana post-mortem, título reconhecido pela Conmebol no dia 5 de dezembro de 2016.
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