O dublê de treinador e coaching (uma espécie de guru, conselheiro de treinadores) polemizou outra vez

O dublê de treinador e coaching (uma espécie de guru, conselheiro de treinadores) polemizou outra vez

“Estamos criando um monstro”.

A frase foi dita por Renê Simões.

Falava de Neymar, logo após o atual jogador do Paris Saint-Germain discutir com colegas de time e com o técnico Dorival Júnior e integrantes de sua comissão técnica num jogo do Santos com o Atlético Goianiense, em 2010.

Neymar não virou um monstro.

Tem lá seus defeitos e virtudes, erra, como todos nós.

Mas continua jogando em alto nível, é o grande astro da Seleção Brasileira e pode, sim, ganhar o prêmio de melhor jogador do mundo.

É craque, desequilibra.

Portanto, o monstro estava só na cabeça de Renê Simões.

Era, portanto, um monstro imaginário.

Agora, o dublê de treinador e coaching (uma espécie de guru, conselheiro de treinadores) polemizou outra vez.

“Vamos discutir o futebol como fator social para ajudar as pessoas que estão em casa enlouquecendo. Eu tenho amigos que se já separaram, outros já bateram na mulher, outros batem nos filhos, estão enlouquecendo. Então, se colocar futebol pode ser que ajude em alguma coisa”, afirmou, engrossando a voz dos que querem a volta do futebol em tempos de pandemia.

Renê, que já foi técnico das seleções femininas de futebol do Brasil e da Jamaica, faz uma denúncia grave.

Quais são seus amigos que estão batendo nas mulheres? Se ele sabe que a violência doméstica está ocorrendo em seu círculo de amigos, por que não denuncia os agressores?

Se não fizer isso, correrá um grande risco de, agora sim, estar criando monstros.

Reais.

Monstros abomináveis, agressores de mulheres.

Covardes.

Renê Simões de fala fácil e vocabulário vasto, tido no meio do futebol como uma pessoa de bom nível, de temperamento conciliador, um autêntico professor, não pode manchar a sua imagem.

Ainda dá tempo de ele procurar a Delegacia da Mulher mais próxima e denunciar seus amigos agressores.

 

 

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