Treinador gremista destacou o grande número de exames realizados para manter a segurança das competições. Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Treinador gremista destacou o grande número de exames realizados para manter a segurança das competições. Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Diferente do que pensa o técnico Lisca, do América-MG, que pede a paralisação dos campeonatos, especialmente da Copa do Brasil, o comandante do Grêmio, Renato Portaluppi, defende que o futebol brasileiro siga com suas competições.

Questionado sobre o assunto na última quarta-feira (3) após vitória do Tricolor sobre o Brasil de Pelotas, pelo Campeonato Gaúcho, Renato destacou o grande número de testes PCR pelos quais os profissionais do futebol brasileiro são submetidos, disse se sentir num ambiente seguro, e ainda afirmou que o futebol pode ajudar a manter a população em suas casas.

“É uma situação delicada, né? Muito delicada. Essa variante está em todo lugar. Muita gente que trabalha e está com comércio fechado critica que o futebol está andando. Uma coisa é que o futebol prende as pessoas em casa, isso é um fato positivo. E quem trabalha no futebol é capacitado, pelo menos na maioria das vezes. Hoje, o lugar mais seguro é o futebol. O futebol, para quem não sabe, nos testa a cada três dias. Muitas vezes, a cada dois dias. No momento que alguém tem sintomas da Covid é separado e mandado para casa. O departamento médico do Grêmio é muito bom e tem tido todo cuidado”, declarou o treinador gremista, destacando o futebol como um ambiente seguro.

“Eu adoro o Lisca e cada um tem sua opinião. Mas o futebol é o local mais seguro, não que seja 100%. Mas a gente está fazendo, entre aspas, um favor ao povo. Estamos trabalhando, mas, no momento que a gente joga, a gente ajuda o torcedor a ficar em casa. Não quer dizer que a gente está 100% garantido. Não pode parar tudo no país. Daqui a pouco, a pessoa fica em casa, mas pode morrer de fome. É difícil, é difícil? Cada um tem uma opinião”, afirmou.

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