De volta à Fórmula 1 desde a temporada de 2014, os motores tubo nem sempre foram unanimidade na categoria máxima do automobilismo, prova disso é o que aparece no vídeo que veiculamos nesta matéria, acerca da pré-temporada de 1987 realizada no extinto autódromo carioca de Jacarepaguá, em matéria feita pela TV Globo. Em 1987 os motores aspirados estariam de volta e conviveriam com os turbo até a temporada seguinte, quando apenas os aspirados seriam utilizados.
O suíço Clay Regazzoni, já falecido, foi o primeiro a falar na matéria apresentada por Léo Batista, com reportagens de Reginaldo Leme. Regazzoni, que é cumprimentado por Senna durante a entrevista, critíca os motores turbo.
"É algo inteligente o abandono do turbo na Fórmula 1. A coisa mais inteligente que a Federação Internacional de Automobilismo fez nos últimos dois anos, sem sombra de dúvida, porque o turbo não trouxe nada de positivo à Fórmula 1, somente a elevação dos custos à níveis altíssimos", disse Regazzoni, que já não pilotava mais, era comentarista de tevê, uma vez que havia sofrido um acidente em 1980, durante o GP dos EUA (Long Beach), quando ficou paraplégico.
Ayrton Senna foi menos radical nas críticas, mas considerou o retorno dos motores aspirados como um fator positivo, levando em consideração o aspecto de a maior parte da frota automobílistica utilizar este tipo de propulsor.
Nelson Piquet, por outro lado, disse que a volta dos motores aspirados seria um retrocesso do ponto de vista técnico e alertou para a diferença que existiria na temporada de 1988, com carros equipados com motores turbo e aspirados (o regulamento permitia a convivência dos dois tipos).
O belga Thierry Boutsen projetou no começo de 1987 que um brasileiro seria o campeão da temporada, fato que se confirmou com o título de Nelson Piquet (Williams-Honda). Senna terminou na terceira colocação, com Lotus-Honda.
OUTROS TEMPOS, OUTRO TIPO DE PRÉ-TEMPORADA...
A pista de Jacarepaguá era uma daquelas (ao lado do Estoril), amplamente utilizado pelas equipes naquilo que chamavam de testes de pneus, que obviamente era muito mais abrangente. Avaliar os pneus era uma desculpa para que as escuderias testassem absolutamente tudo, sem os devaneios atuais.
Sob o Sol escaldante do Rio de Janeiro, mecânicos e engenheiros caminhavam pelos boxes e pit-lane de bermuda e, muitas vezes, sem camisa.
Aliás, a pré-temporada antigamente era a "cereja do bolo" após os "testes de inverno", realizados na Europa, onde as equipes tinham total liberdade. Andavam o quanto queriam e o orçamento permitisse.
Foto: Reprodução/YouTube
ABAIXO, MATÉRIA SOBRE A PRÉ-TEMPORADA DE 1987, COM REPORTAGENS DE REGINALDO LEME E APRESENTAÇÃO DE LÉO BATISTA
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