O treinador fez questão também de destacar as qualidades técnicas do atacante

O treinador fez questão também de destacar as qualidades técnicas do atacante

José Eduardo Martins
Do UOL, em São Paulo

Durante o empate por 1 a 1 no clássico entre São Paulo e Palmeiras, uma cena chamou a atenção. No finalzinho, Deyverson fez algumas embaixadas e irritou os adversários, que foram tirar satisfação. Por pouco, tal fato não gerou uma briga entre os jogadores. Luiz Felipe Scolari fez questão de defender o seu pupilo após o confronto no Morumbi.

"O Deyverson não arrumou confusão, não aceito isso não, foi uma falta normal, mas ele é visado, querem bater na cara dele. Os árbitros têm de entender isso, não é o Deyverson que causa confusões, os queridos adversários também causam", afirmou Felipão.

O treinador fez questão também de destacar as qualidades técnicas do atacante, apesar de confirmar que já precisou dar algumas broncas no jogador. Por outro lado, Felipão também explicou o motivo de não utilizar Borja como titular.

"Borja pode ser criticado por quem quiser, não sendo criticado por mim. Acho que minha equipe, para jogar com ele, precisa de algumas situações diferentes. Neste momento não podemos fazer isso. No momento que eu entender que podemos colocar, ele vai ser colocado. O Deyverson tem me dado respaldo, vocês podem ter pensado que dei uma carraspana nele, sim, dei, publicamente e internamente, assim como chamei a atenção do Felipe Melo para ter cuidado nos lances. São situações que vamos administrando. O Deyverson é um atacante que gosto muito, só não quero que perca as características. Adquirir outras? Muito bom, mas não perca as dele", completou o técnico alviverde.

Confira outros trechos da entrevista de Felipão:

Análise do jogo
O que posso dizer é que a zaga do São Paulo é forte. Tem imposição física, imposição na bola aérea, tinha o domínio do jogo nos primeiros 25 minutos. A gente não causava muito prejuízo para a zaga adversária. Tenho respeito pela zaga do São Paulo, e uma ou outra coisa na minha equipe não rendeu aquilo que achávamos. Se falamos toda vida que nosso setor defensivo é muito bom porque começa lá na frente, quando o ataque não vai tão bem é porque teve alguma coisinha na defesa. Então, o empate, jogando fora de casa, com o São Paulo, tendo que pensar em outras competições, foi bom

Ritmo
Acho que o time diminuiu o ritmo no fim. Foi muito puxado, eu tinha cinco ou seis do jogo passado. O jogo contra o Internacional foi muito difícil, é um time muito organizado, muito forte. Então tivemos uma superação para vencer. Isso dá um desgaste, e depois, saindo perdendo, o psicológico sempre fica afetado.

Foto: Cesar Greco/AG. Palmeiras

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