Cada estado brasileiro tem seu grande clássico, que agita os torcedores.
Em algumas capitais são rotulados de “O Jogo”, casos de Porto Alegre (Gre-nal), Bahia (Ba-Vi), Curitiba (Atle-tiba). Temos ainda os confrontos do Rio, Fortaleza, Belém, Natal, Recife e Goiânia.
Em São Paulo a coisa não é diferente, com o tradicional San-São, mas o jogo que mais chama a atenção, acirrando bastante a rivalidade dos times, envolve Palmeiras e Corínthians.
Esse confronto já teve 352 edições e o equilíbrio bem acentuado, com 120 triunfos corintianos, 125 esmeraldinos e 107 empates. Tá bom para você?
No meio de semana (22/Fev), um novo capítulo dessa história, que completará 100 anos dentro de alguns meses, e tudo começou em 1917, no antigo Parque Antártica, com vitória do Verdão por 3 a 0.
Mas isso pouco importa para o torcedor, o que vale é o atual momento, e as chances que cada um tem de vencer o duelo.
Palmeirenses e corintianos iniciaram a temporada “desconfiados” em relação aos seus treinadores, e algumas manifestações, inclusive, já aconteceram.
Curiosamente, o fim de semana foi ótimo para ambos (venceram seus confrontos), aumentando consideravelmente a temperatura para o clássico.
Mesmo existindo um enorme equilíbrio nos jogos, nesses últimos anos o Palmeiras tem se dado melhor.
No último confronto disputado na Arena do Timão, pelo Brasileirão do ano passado, o Palmeiras venceu por 2 a 0, mesmo placar registrado em 2015.
Neste mesmo ano, também no estádio corintiano, o Verdão eliminou o Timão das semifinais do Paulista, calando 40 mil alvinegros.
Se o corintiano ainda não tem a famosa empatia pelo time, pelo menos ele tem contabilizado pontos (foram 3 vitórias por 1 a 0), em 4 jogos.
Já o palmeirense (que ainda não esqueceu Cuca), tenta se acostumar com Eduardo Baptista, que mesmo pressionado, vem conseguindo os resultados que necessita nesse momento de transição.
A goleada sobre o Linense não deve criar nenhuma expectativa (é a defesa mais vazada do campeonato), mas serve de estímulo, sem dúvida.
O que deve ser comemorado é a grande fase de Fernando Prass (sofreu 1 gol) e coloca o Verdão como a melhor defesa da competição, pelo menos até o clássico contra o Timão.
Foto: UOL