Garrincha tem sua pressão aferida pelo Dr. Hilton Gosling. Foto: Reprodução/In My Ear

Garrincha tem sua pressão aferida pelo Dr. Hilton Gosling. Foto: Reprodução/In My Ear

Neste terrível período que estamos vivendo, em meio à pandemia do novo coronavírus, vamos lembrar de alguns médicos que deixaram e deixam suas marcas no mundo do futebol.

Três dos nossos escolhidos conseguiram a difícil tarefa de terem se formado em medicina e ainda por cima foram craques nos gramados, casos de Sócrates, Tostão e Afonsinho.

Sócrates (1954-2011) cursou medicina em Ribeirão Preto ao mesmo tempo em que despontava pelo Botafogo. Tostão ingressou no curso de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais após deixar os gramados.. Trabalhou como clínico geral e foi professor de ciências médicas da Faculdade de Ciências Médicas de Belo Horizonte.

enquanto Afonsinho, a exemplo de Sócrates, conciliou a medicina na Universidade Estadual do Rio de Janeiro com o futebol. 

Sócrates, em 1992, inaugurou uma clínica em Ribeirão Preto. Tostão trabalhou como médico logo depois que se formou, em 1981, até começar como comentarista esportivo na Band, na equipe de Luciano do Valle, na década de 1990. Afonsinho teve uma carreira mais longa na medicina, trabalhando como psiquiatra no Intituto Pinel, no Rio de Janeiro, por mais de 30 anos. Hoje ele reside em Paquetá (RJ), e está aposentado. Nos últimos cinco anos trabalhou no Programa Saúde da Família, na mesma Paquetá.

Tostão, à direita, então professor de medicina, com residentes do Hospital São José, em Belo Horizonte. Foto: Divulgação

Sócrates auscuta os batimentos cardíacos de Zico, em 1986. Foto: Reprodução/Facebook

 

Afonsinho e Sócrates brindam na década de 1980. Foto: Divulgação

 

O saudoso Dr. Osmar de Oliveira, um dos maiores corintianos desde 1910, também foi polivalente. Além de um respeitado médico ortopedista, brilhou como jornalista e narrador esportivo. 

Aliás, falando no Dr. Osmar de Oliveira, impossível não lembrar de outro médico, excelente debatedor em programas esportivos, o Dr. Marco Aurélio Cunha, são-paulino fanático também dirigente esportivo, afinal, eles rivalizavam por seus dois clubes. Porém, fora as diferenças futebolísticas, eram grandes amigos.

O tricolor Marco Aurélio Cunha e alvinegro Osmar de Oliveira rivalizavam nos debates mas eram grandes amigos. Foto: arquivo pessoal de Marco Aurélio Cunha

Outro que também costuma aparecer nos debates de futebol é o Dr. Joaquim Grava, que empresta seu nome ao CT do Corinthians, em Itaquera.

Possivelmente o mais longevo médico da história da seleção brasileira, o Dr. Lídeo Toledo (1933-2011) esteve junto aos craques brasileiros em seis copas do mundo (1970, 1974, 1978, 1990, 1994, 1998).

Dr. Lídeo Toledo e Branco durante a vitoriosa campanha brasileira na Copa de 1994, nos Estados Unidos. Foto: Divulgação

Ainda sobre seleção, prestando serviços em três mundiais (1958, 1962 e 1966), Dr. Hilton Gosling foi o primeiro a cuidar de Pelé e todos aqueles craques bicampeões em 58 e 62.

Pelé recebeu os cuidados do Dr. Hilton Gosling nas copas de 1958, 1962 e 1966. Foto: Divulgação

 
Outro que também atendeu uma grande safra de craques foi o Dr. Neylor Lasmar, presente nas copas de 1982 (na Espanha) e 1986 (no México). 
 
O São Paulo Futebol Clube contou com um grande médico, o Dr. Dalzell Freire Gaspar (1918-2000), que trabalhou no Tricolor entre 1951 e 1989.
 

O Dr. Dalzell Freire Gaspar (centro, de paletó e gravata), acompanha a remoção do atacante tricolor Gino Orlando, auxiliado pelo massagista do São Paulo e do árbitro no Pacaembu, em 1960. Foto enviada por Luiz Roberto S. Gaspar (filho do Dr. Dalzell)

 
 

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