Aos 93 anos, o craque relembrou seus grandes momentos

Aos 93 anos, o craque relembrou seus grandes momentos

Corote, o Adolfo Vieira, um dos maiores craques do futebol do Sul de Minas Gerais, foi homenageado nesta semana em sua cidade natal, Muzambinho-MG.

Aos 93 anos (nasceu em 15 de janeiro de 1925), Corote foi saudado por amigos e familiares que o levaram a um campo de futebol para que ele matasse um pouco as saudades dos tempos em que desfilava seu talento.

"Se o Corote tivesse as chuteiras que os jogadores utilizam atualmente e esses uniformes e bolas leves, além de dispor de gramados que parecem mesas de bilhar, seria jogador da seleção brasileira, fácil", atesta Milton.

A opinião é corroborada pelo guaxupeano José Douglas Dallora, ex-presidente do São Paulo Futebol Clube, natural de Alfenas-MG, onde formou-se em odontologia.

"Ele (Corote) foi um fenômeno, cobrava faltas como ninguém e tinha excepcional domínio de bola. Claro que isso pode ser motivo de riso para alguns, mas é porque ele foi um gênio `invisível, desconhecido no Brasil", resumiu Dallora.

Corote, que atuou profissionalmente pelo Rio Pardo F.C., Comercial (da capital paulista), Muzambinho e Passense, chegou a ser sondado pelo ótimo Fluminense carioca, que à época (anos 50) contava com nomes da estirpe de Castilho, Píndaro, Pinheiro e Didi como alguns de seus maiores destaques. Aliás, o convite para defender o clube das Laranjeiras partiu logo após Corote marcar o gol do empate em 1 a 1 em um confronto amistoso entre Muzambinho e Flu.

Apegado às raízes e morando com sua mãe, viúva, Corote preferiu ficar na sua pacata Muzambinho, onde vive até hoje, onde é aposentado como funcionário público federal da Escola Agrotécnica.

Clique aqui e veja uma matéria especial sobre os "craques invisíveis" do Sul de Minas, publicada no Portal Terceiro Tempo.

ABAIXO, AMIGOS LEVAM O QUERIDO COROTE, EM SUA CADEIRA DE RODAS, PARA MARCAR UM GOL

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