Foto: Cesar Greco/Palmeiras

O Palmeiras é um clube tão peculiar que consegue entrar em crise mesmo sendo o atual campeão da Libertadores e da Copa do Brasil. 

Impressionante… 

Olha, pessoal, e ontem eu perguntei por aqui de que lado o torcedor estava neste imbróglio todo envolvendo o técnico Abel Ferreira, que continua cobrando publicamente reforços da diretoria, e o presidente Maurício Galiotte, que diz que as reclamações do português “não agregam em nada”. 

E, pelo que pude sentir, a torcida palmeirense está totalmente fechada com o comandante português. 

Mas, honesta e respeitosamente, permitam que eu discorde de vocês, palestrinos. 

Sim, porque se queixar do maravilhoso elenco palmeirense hoje é reclamar de barriga muito, mas muito cheia mesmo. 

O elenco do Verdão é simplesmente o melhor do Brasil. 

Com peças sobrando em todos os setores. 

O que mais Abel Ferreira quer? 

As dificuldades que ele encontra no Palestra Itália todos os treinadores estão enfrentando no futebol sul-americano. 

Imagina então o que ele diria se estivesse no lugar do coitado do Sylvinho no Corinthians… 

Por isso, enxergo essas queixas do marrento português como uma desculpinha esfarrapada para a falta de repertório que seu bom time tem apresentado nesta temporada. 

E, pelo andar da carruagem, na primeira oportunidade ele largará o Verdão na mão para voltar para a Europa, sendo tão ingrato quanto Jorge Jesus foi com o Flamengo. 

E, se acontecer, que vá e que seja muito feliz. 

Mas torço para que o treinador perceba o quanto antes que ele precisa muito mais do Palmeiras do que o clube depende do trabalho dele. 

 

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Oscar Bernardi, 67 anos: relembre o lance que quase classificou o Brasil na Copa de 82

Um dos grandes zagueiros do futebol brasileiro, Oscar Bernardi completa 67 anos neste domino (20). 

Revelado pela Ponte Preta de Campinas, defendeu em seguida o Cosmos de Nova York e era jogador do São Paulo Futebol Clube em 1982, ano em que era o titular da camisa 3 do Brasil na Copa da Espanha.

Tudo conspirou a favor do centroavante Paolo Rossi naquele 5 de julho de 1982, com os três gols que marcou na meta defendida por Waldir Peres (1951 - 2017). O Brasil, que precisava apenas de um empate, marcou com Sócrates e Falcão na partida disputada no extinto Estádio Sarriá.

Mas Oscar poderia ter saído do jogo como grande herói caso um cabeceio seu no final não tivesse sido defendido por Dino Zoff.

Éder cobrou falta da esquerda e o zagueiro brasileiro subiu bem e testou firme, mas o arqueiro italiano fez uma intervenção brilhante, sem dar rebote.

No final, Itália 3 x 2 Brasil. O time italiano avançou, passou pela Polônia (2 a 0) e acabou sagrando-se campeão, derrotando a Alemanha na final por 3 a 1.

ABAIXO, COM NARRAÇÃO DE JOSÉ CARLOS ARAÚJO (O GAROTINHO), O CABECEIO DE OSCAR DEFENDIDA POR DINO ZOFF EM 5 DE JULHO DE 1982, DIA DE ITÁLIA 3 X 2 BRASIL, NA COPA DA ESPANHA

 

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F1: Verstappen supera Hamilton na penúltima volta e amplia diferença no campeonato

O holandês Max Verstappen venceu o GP da França de Fórmula 1, disputado neste domingo (20) no circuito de Paul Ricard, sétima etapa do campeonato.

Com duas paradas para troca de pneus, contra uma de Lewis Hamilton, o holandês precisou ter paciência e imprimir um ritmo forte para superar o britânico na penúltima volta. Foi a 13ª vitória de Verstappen na Fórmula 1, terceira na temporada, resultado que o mantém na liderança do campeonato, agora com maior vantagem, 12 pontos sobre Hamilton (131 a 119), lembrando que Max fez a melhor volta da prova e recebeu um ponto de bonificação.

Sergio Pérez, com a outra Red Bull, fez uma única parada e levou vantagem sobre Valtteri Bottas no final, que a exemplo de Hamilton também trocou de pneus apenas uma vez. Assim, o mexicano terminou em terceiro lugar e Bottas foi o quarto.

Lando Norris, com a McLaren, recebeu a bandeira quadriculada na quinta colocação e Daniel Ricciardo, também da McLaren, fechou a lista dos seis primeiros.

A PROVA 

Na largada, Verstappen manteve-se em primeiro, mas logo em seguida, na curva 1, errou, foi para a área de escape e Hamilton se aproveitou, assumindo a liderança, com Verstappen em segundo, Bottas em terceiro e depois vinham Pérez, Sainz e Gasly.

A liderança foi modificada quando as paradas para troca de pneus aconteceram. Verstappen parou primeiro e Hamilton, quando retornou à pista ficou atrás do holandês, com um pit-stop bom mas um pouco mais lento que o da Red Bull.

Mas os pneus de Verstappen não resistiram e ele partiu para sua segunda parada, enquanto Hamilton e Bottas arriscaram permanecer na pista com apenas uma troca.

Em terceiro, com um ritmo muito mais forte, Verstappen se aproximou da dupla da Mercedes e superou Bottas na volta 45, restando oito para o final.

Pérez foi outro que fez duas paradas e também chegou em Bottas para superar o finlandês na volta 49.

Nas voltas finais, com pneus em melhores condições, Verstappen partiu para tentar superar Hamilton. Restando duas voltas, a diferença entre eles era de apenas um segundo.

A manobra do holandês aconeceu na penúltima volta, superando o britânico sem dificuldade para vencer e manter-se na liderança do campeonato.

PRÓXIMA ETAPA

Em uma semana, no dia 27 de junho, acontece a oitava etapa do Mundial, o GP da Estíria, no Red Bull Ring, iniciando a dobradinha no traçado austríaco, que em seguida, dia 4 de julho sedia o GP da Áustria.

CALENDÁRIO COMPLETO DA FÓRMULA 1 EM 2021*

ETAPAS JÁ REALIZADAS

1. GP do Bahrein (Sakhir) – 28 de março - Pole de Max Verstappen (1mi28s997) - Vitória de Lewis Hamilton.
2. GP da Emilia-Romagna (Ímola) – 18 de Abril - Pole de Lewis Hamilton (1min14s411) - Vitória de Max Verstappen
3. GP de Portugal (Algarve/Portimão) – 2 de maio - Pole de Valtteri Bottas (1min18s348) - Vitória de Lewis Hamilton
4. GP da Espanha (Montmeló) – 9 de maio - Pole de Lewis Hamilton (1min16s741) - Vitória de Lewis Hamilton
5. GP de Mônaco (Monte Carlo) – 23 de maio - Pole de Charles Leclerc (1min10s346) - Vitória de Max Verstappen
6. GP do Azerbaijão (Baku) – 6 de junho - Pole de Charles Leclerc (1min41s218) - Vitória de Sergio Pérez
7. GP da França (Paul Ricard) – 20 de junho - Pole de Max Versappen (1min29s990) - Vitória de Max Verstappen

PRÓXIMAS ETAPAS:

8. GP da Estíria (Red Bull Ring) – 27 de junho
9. GP da Áustria (Red Bull Ring) – 4 de julho
10. GP da Grã-Bretanha (Silverstone) – 18 de julho
11. GP da Hungria (Hungaroring) – 01 de agosto
12. GP da Bélgica (Spa-Francorchamps) – 29 de agosto
13. GP da Holanda (Zandvoort) – 5 de setembro
14. GP da Itália – (Monza)  12 de setembro
15. GP da Rússia – (Sóchi) 26 de setembro
16. GP de Singapura (Marina Bay)  – 3 de outubro - CANCELADO
17. GP do Japão – (Suzuka) 10 de outubro
18. GP dos Estados Unidos (Austin) – 24 de outubro
19. GP do México (Hermanos Rodriguez) – 31 de outubro
20. GP do Brasil (Interlagos) – 7 de novembro
21. GP da Austrália (Melbourne) – 21 de novembro
22. GP da Arábia Saudita (Gidá) – 5 de dezembro
23. GP de Abu Dhabi (Yas Marina) – 12 de dezembro

* Sujeito a alterações por conta da pandemia do novo coronavírus


      

  

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Stock: Barrichello volta a vencer e sobe ao pódio como segundo colocado na corrida 2 no Velocitta

Com um final de semana próximo da perfeição, Rubens Barrichello (Full Time Sports) venceu a corrida 1 deste domingo (20), válida pela quarta etapa da Stock Car, enquanto Ricardo Zonta ganhou a corrida 2, disputadas no Velocitta, em Mogi Guaçu, interior de São Paulo.

Barrichello, que já havia tido um sábado muito bom, com o quarto lugar na corrida 1 e a vitória na corrida 2, esta herdada após a desclassiicação de Lucas Foresti, accabou sendo o maior pontuador do combinado das duas etapas disputadas neste fim de semana, com 95 pontos acrescentados aos dois contabilizava até então. Foi sua 16ª vitória na Stock, categoria pela qual ele contabiliza um título, em 2014.

Ricardo Zonta (RCM Motorsport), que vinha de um segundo lugar na corrida 2 de sábado, largou na frente na corrida 2 deste domingo em razão da inversão de posições e fez uma prova tranquila para conseguir sua sétima vitória na categoria.

ESCALADA NO CAMPEONATO

Com as duas etapas, quatro corridas realizadas neste fim de semana no Velocitta, Rubens Barrichello deu um salto enorme na tabela, subindo do 31º para o sexto lugar, com 97 pontos. Daniel Serra (Eurofarma RC) segue na liderança, com 131 pontos. Gabriel Casagrande é o vice-líder, com 115 e Ricardo Zonta está em terceiro, com 113.

PRÓXIMA ETAPA

No próximo mês, dia 11 de julho, acontece a próxima etapa, a quinta do campeonato, no Autódromo Zilmar Beux, em Cascavel (PR).

CORRIDA 1

Na primeira prova deste domingo, partindo da pole, Rubens Barrichello dominou de ponta a ponta e recebeu a bandeira quadriculada com quase dois segundos e meio de vantagem para Diego Nunes, o segundo colocado. Gabriel Casagrande resistiu bem à pressão imposta por Daniel Serra nas voltas finais e conseguiu garantir-se no pódio, em terceiro lugar.

Na sequência, com o grid invertido do décimo para o primeiro colocado, sem intervalo, começou a corrida 2, com Ricardo Zonta, o décimo, partindo da primeira colocação, tendo Guilherme Salas ao seu lado na primeira fila.

CORRIDA 2

Tão logo o pelotão foi reagrupado com as invesões de posições, luz verde e largada para a corrida 2 no Velocitta. 

Zonta tocou em Salas na largada em uma disputa aguda pela liderança, mas o paranaense ex-F1 conseguiu sustentar-se à frente, seguido por Salas, Khodair, Gomes e Mauricio.

Salas, por conta do toque na largada com Zonta, teve a carenagem da roda dianteira esquerda danificada, provocando atrito com o pneu, fazendo o piloto da KTF perder rendimento.

Zonta administrou bem a liderança e venceu com boa margem para Barrichello, que voltou a subir no pódio, com um grande segundo lugar, imediatamente após a vitória na corrida 1 e outra na corrida 2 disputada no sábado (19). No pódio, ao lado de Zonta e Barrichello, o gaúcho Cesar Ramos, o terceiro colocado.

RESULTADOS DA 4ª ETAPA DA STOCK CAR (VELOCITTA) - CORRIDAS 1 E 2

CORRIDA 1

1 Rubens Barrichello (Full Time Sports/Corolla)
2 Diego Nunes (Blau Motorsport/Cruze) a 2.482
3 Gabriel Casagrande (AMattheis Vogel Motorsport/Cruze) a 4.094
4 Daniel Serra (Eurofarma-RC/Cruze) a 5.135
5 Ricardo Mauricio (Eurofarma-RC/Cruze) a 13.058
6 Matias Rossi (Full Time Sports/Corolla) a 15.765
7 Allam Khodair (Blau Motorsport/Cruze) a 18.693
8 Marcos Gomes (Cavaleiro Sports/Cruze) a 20.823
9 Guilherme Salas (KTF Sports/Cruze) a 26.263
10 Ricardo Zonta (RCM Motorsport/Corolla) a 26.814
11 Thiago Camilo (Ipiranga Racing/Corolla) a 27.957
12 Cacá Bueno (Crown Racing/Cruze) a 38.944
13 Cesar Ramos (Ipiranga Racing/Corolla) a 39.548
14 Átila Abreu (Shell V-Power/Cruze) a 39.968
15 Rafael Suzuki (Full Time Bassani/Corolla) a 41.195
16 Felipe Massa (Lubrax Podium Stock Car Team/Cruze) a 48.449
17 Denis Navarro (Cavaleiro Sports/Cruze) a 1:10.958
18 Julio Campos (Lubrax Podium Stock Car Team/Cruze) a 1:27.892
19 Galid Osman (Shell V-Power/Cruze) a 1:33.687
20 Gustavo Frigotto (RKL Competições/Cruze) a 1:34.226
21 Tony Kanaan (Full Time Bassani/Corolla) a 1 Volta
22 Pedro Cardoso (KTF Racing/Cruze) a 1 Volta
23 Nelson Piquet Jr (MX Piquet Sports/Corolla) a 1 Volta
24 Guga Lima (AMattheis Vogel Motorsport/Cruze) a 1 Volta
25 Beto Monteiro (Crown Racing/Cruze) a 1 Volta
26 Tuca Antoniazi (Hot Car Competições/Cruze) a 2 Voltas
27 Lucas Foresti (KTF Sports/Cruze) a 3 Voltas

Não Completaram

Christian Hahn (Blau Motorsport II/Cruze)
Felipe Lapenna (Hot Car Competições/Cruze)
Gaetano di Mauro (KTF Racing/Cruze)
Bruno Baptista (RCM Motorsport/Corolla)

CORRIDA 2

1 Ricardo Zonta (RCM Motorsport/Corolla)
2 Rubens Barrichello (Full Time Sports/Corolla) a 4.189
3 Cesar Ramos (Ipiranga Racing/Corolla) a 5.399
4 Gaetano di Mauro (KTF Racing/Cruze) a 7.436
5 Denis Navarro (Cavaleiro Sports/Cruze) a 7.680
6 Daniel Serra (Eurofarma-RC/Cruze) a 9.911
7 Guilherme Salas (KTF Sports/Cruze) a 11.136
8 Allam Khodair (Blau Motorsport/Cruze) a 13.624
9 Diego Nunes (Blau Motorsport/Cruze) a 14.183
10 Matias Rossi (Full Time Sports/Corolla) a 16.719
11 Beto Monteiro (Crown Racing/Cruze) a 17.288
12 Pedro Cardoso (KTF Racing/Cruze) a 17.870
13 Guga Lima (AMattheis Vogel Motorsport/Cruze) a 18.792
14 Gabriel Casagrande (AMattheis Vogel Motorsport/Cruze) a 23.071
15 Átila Abreu (Shell V-Power/Cruze) a 24.206
16 Felipe Massa (Lubrax Podium Stock Car Team/Cruze) a 24.581
17 Ricardo Mauricio (Eurofarma-RC/Cruze) a 27.633
18 Galid Osman (Shell V-Power/Cruze) a 30.488
19 Marcos Gomes (Cavaleiro Sports/Cruze) a 33.783
20 Christian Hahn (Blau Motorsport II/Cruze) a 45.379
21 Rafael Suzuki (Full Time Bassani/Corolla) a 1:14.645
22 Tuca Antoniazi (Hot Car Competições/Cruze) a 2 Voltas

Não Completaram

Nelson Piquet Jr (MX Piquet Sports/Corolla)
Thiago Camilo (Ipiranga Racing/Corolla)
Lucas Foresti (KTF Sports/Cruze)
Tony Kanaan (Full Time Bassani/Corolla)
Julio Campos (Lubrax Podium Stock Car Team/Cruze)
Gustavo Frigotto (RKL Competições/Cruze)
Cacá Bueno (Crown Racing/Cruze)
Felipe Lapenna (Hot Car Competições/Cruze)

CALENDÁRIO DA STOCK CAR PARA 2021 *

25/04 – 1ª etapa – Goiânia - Pole de Cacá Bueno (1min26s863) - Vitórias de Daniel Serra e Ricardo Maurício.
16/05 – 2ª etapa – Interlagos - Pole de Gabriel Casagrande (1min39s800) - Vitórias de Gabriel Casagrande e Antonio Félix da Costa
19/06 - 3ª etapa - Velocitta - Pole de Ricardo Zonta (1min31s125) - Vitórias de Gabriel Casagrande e Rubens Barrichello
20/06 – 4ª etapa – Velocitta - Pole de Rubens Barrichello (1min31s267) - Vitórias de Rubens Barrichello e Ricardo Zonta
11/07– 5ª etapa – Cascavel
01/08– 6ª etapa – Curitiba
22/08– 7ª etapa – Curitiba
19/09– 8ª etapa – Santa Cruz do Sul
24/10– 9ª e 10ª etapas – Velocitta
21/11– 11ª etapa – Goiânia
12/12– 12ª etapa – Brasília (o autódromo passará por reformas)

* sujeito a alterações

  

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Achados & Perdidos: 51 anos do tri do Brasil, na goleada sobre a Itália

Considerada por muitos como a melhor seleção brasileira de todos os tempos, a equipe então comandada por Zagallo conquistava o tricampeonato mundial de futebol há exatos 51 anos, em 21 de junho de 1970, ao derrotar a Itália por 4 a 1 na partida disputada no Estádio Azteca, na Cidade do México.

Pelé abriu o placar aos 18 minutos da primeira etapa, de cabeça, após cruzamento da esquerda de Rivellino, que recebera arremesso lateral de Tostão.

Porém, ainda no primeiro tempo, aos 37, Bonisegna empatou para o selecionado italiano. após falha de Clodoaldo.

No segundo tempo, Gérson apareceu bem com sua canhota calibradíssima para recolocar o Brasil em vantagem, aproveitando uma sobra na tentativa de drible de Jairzinho. O camisa 8 acertou um chute certeiro no canto esquerdo de Albertosi.

Com a defesa italiana mais aberta, pois o time azul precisava buscar o empate, ficou fácil para o escrete canarinho marcar com Jairzinho (que recebeu a bola de cabeça de Pelé na pequena área) e o saudoso Carlos Alberto Torres (1944 - 2016), outro que contou com passe "açucarado" do Rei, para finalizar o placar em goleada por 4 a 1, com um chute cruzado.

Brasil e Itáli voltariam a se enfrentar em uma final de Copa do Mundo mais uma vez, em 1994, novamente vencida pelo Brasil, desta vez nos pênaltis, após 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação.

O Brasil fechou a Copa do México de 1970 com seis vitórias em seis jogos, 19 gols a favor e sete contra. Jairzinho detém um recorde até hoje na história brasileira em copas do mundo, tendo marcado gols em todos os jogos, sendo dois na estreia, contra a Tchecoslováquia, totalizando sete na jornada brasileira no Mundial do México. O artilheiro do torneio foi Gerd Müller, da Alemanha.

ABAIXO, ALGUNS LANCES E OS GOLS DE BRASIL 4 X 1 ITÁLIA, NA FINAL DA COPA DO MÉXICO, EM 20 DE JUNHO DE 1970

 

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"Conseguimos nos recuperar", avalia Collet após pódio pela F3 em Paul Ricard

 O brasileiro Caio Collet (MP Motorsport) pôde comemorar no pódio o encerramento da rodada tripla da segunda etapa da Fórmula 3, disputada neste domingo (20) em Le Castellet, na França, no tradicional circuito de Paul Ricard. Ele foi o terceiro colocado após largar em quinto em uma prova disputada sob chuva que contou com vitória do australiano Jack Doohan, da Trident.

Nas duas corridas disputadas no sábado (19), Collet não pontuou. Ele partiu da oitava colocação na corrida 1 e terminou em 13º, prova vencida pelo russo Alex Smolyar, da ART Grand Prix.

Na corrida 2, partindo do 13º lugar, teve um problema de motor e ficou parado no grid, abanando em seguida. O monegasco Arthur Lecler (Prema Racing) foi o vencedor.

“Estou muito contente por conquistar este pódio depois de uma corrida dura, mas muito boa, em condições diferentes. Após as corridas de ontem e todos os problemas que enfrentamos, conseguimos nos recuperar. Acredito que eu e a equipe merecíamos isso. Gostaria da agradecer ao nosso time, pois eles fizeram um trabalho muito bom com o carro para hoje, e também aos meus patrocinadores pela oportunidade”, disse Collet, de 19 anos.

O brasileiro aproveitou para demonstrar otimismo para a próxima etapa, outra rodada tripla, esta em território austríaco, no Red Bull Ring, nos dias 3 e 4 de julho, onde foi o melhor daqueles que testaram na pré-temporada da categoria neste ano, inclusive conseguindo o recorde da F3 no circuito que no próximo fim de semana sediará o GP da Estíria de Fórmula 1.

“Agora vamos trabalhar para a próxima etapa no Red Bull Ring. Fomos bem lá nos testes da pré-temporada e espero lutar por bons resultados”, finalizou Collet, que ocupa o sétimo lugar no campeonato, com 35 pontos. O norueguês Dennis Hauger (Prema Racing) lidera o certame, com 66 pontos.

O outro brasileiro que disputa a F3 neste ano, Enzo Fittipaldi (Charouz Racing System) não pontuou em nenhuma das três etapas disputadas neste fi de semana na França e segue zerado na tabela.

Collet durante a etapa derradeira da rodada tripla em Paul Ricard, sob chuva. Foto: Dutch Photo Agency

Resultado Corrida 3  (15 primeiros colocados)
1. Jack Doohan (Aus) Trident 20 voltas em 43min19s510
2. Dennis Hauger (Nor) Prema Racing +1.551
3. Caio Collet (Bra) MP Motorsport +5.051
4. Victor Martins (Fra) MP Motorsport + 7.237
5. Clement Novalak (Fra) Trident + 14.245
6. Frederik Vesti (Din) ART Grand Prix +17.942
7. Ayumu Iwasa (Jap) Hitech Grand Prix +23.074
8. Alex Smolyar (Rus) ART Grand Prix + 24.883
9. Juan Manuel Correa (EUA) ART Grand Prix +25.549
10. Jack Crawford (EUA) Hitech Grand Prix + 28.620
11. Enzo Fittipaldi (Bra) Charouz Racing System + 34.198
12. Calan Williams (Aus) Jenzer Motorposrt +36.018
13. Arthur Leclerc (Mon) Prema Racing + 39.013
14. Jonny Edgar (GB) Carlin Buzz Racing +41.826
15. Roam Stanek (CZE) Hitech Grand Prix + 42.379

Os 10 primeiros no campeonato, após duas etapas, seis corridas (dez primeiros colocados):
1. Dennis Hauger (Nor) 66
2. Victor Martins (Fra) 60
3. Jack Doohan (Aus) 58
4. Clement Novalak (Fra) 49
5. Olli Caldwell (GB) 41
6. Alex Smolyar (Rus) 40
7. Caio Collet (Bra) 35
8. Frederik Vesti (Din) 33
9. Logan Sargeant (EUA) 18
10. Matteo Nannini (Ita) 16

CALENDÁRIO COMPLETO DA F3 EM 2021 (TODAS ETAPAS EM RODADAS TRIPLAS)

1ª ETAPA – 07 a 09/05/2021 – GP da Espanha (Barcelona) - Vitórias de Alex Smolyar (Rus); Olli Caldwell (GB) e Dennis Hauger (Nor).
2ª ETAPA – 18 a 20/06/2021 – GP da França (Paul Ricard) - Vitórias de Alex Smolyar (Rus); Arthur Leclerc (Mon) e Jack Doohan (Aus)
3ª ETAPA – 02 a 04/07/2021 – GP da Áustria (Red Bull Ring)
4ª ETAPA – 30/07 a 01/08/2021 – GP da Hungria (Hungaroring)
5ª ETAPA – 27 a 29/08/2021 – GP da Bélgica (Spa-Francorchamps)
6ª ETAPA – 03 a 05/09/2021 – GP da Holanda (Zandvoort)
7ª ETAPA – 22 a 24/10/2021 – GP dos EUA (Austin)

Com informações da fgcom


     

 

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Clássico mostra que Santos tem um caminho; São Paulo se perde. Por: @lucas_creis

O clássico San-São disputado na Vila Belmiro nos indicou muito sobre Santos e São Paulo. Além da vitória por 2 a 0, o bom desempenho do Peixe mostrou que o time de Fernando Diniz tem um caminho traçado. Enquanto isso, o Tricolor parece ter se perdido.

Melhor na maior parte da partida, o Santos mostrou clara evolução sob o comando de Diniz. O Alvinegro já vinha de boa partida diante do Fluminense, quando jogou melhor, mas acabou derrotado por 1 a 0. Na Vila, o Peixe foi intenso e organizado, dominou o rival pressionando no campo de ataque e meio-campo.

A vitória santista passa pelo bom jogo do setor de meio, que voltou a funcionar. O Peixe contou com grande jogo dos três jogadores que formaram o setor: Camacho, Jean Mota e Gabriel Pirani conduziram o ritmo da partida. Atuando como titular pela primeira vez no time, Camacho talvez tenha sido o melhor jogador da partida, ditando a saída de bola, ajudando na armação da equipe e mostrando muito eficiência na defesa.

Peças que vinham mal na equipe da Vila voltaram a jogar bem e foram importantes: os laterais Pará e Felipe Jonatan, e especialmente o atacante Marinho. O camisa 11 fez aquela que talvez tenha sido sua melhor partida na temporada 2021.

Baseado na pressão em todos os setores do campo para recuperar a bola e uma intensa troca de passes e movimentações quando tem a posse, o Santos tem um caminho traçado. O trabalho de Diniz surte efeito e vem tendo clara evolução.

Já o São Paulo parece ter se perdido em seu caminho. O time de Hernán Crespo não se encontrou no Brasileiro e já acumula três derrotas em quatro jogos – nenhuma vitória e apenas um gol marcado.

O Tricolor perdeu intensidade, não consegue mais pressionar os adversários na saída de bola e tem sofrido tanto para se defender, quanto para criar oportunidades de gols. É verdade que o time do Morumbi tem sofrido para substituir os desfalques: Sem Luan, ninguém tem se firmado como primeiro volante; Igor Vinicius não consegue fazer o papel de armação que Daniel Alves cumpre na ala-direita; sem Benítez, que retornou no segundo tempo da partida da Vila, falta quem consiga preencher o setor de meio-campo com boa chegada na área adversária. O clássico trouxe outro prejuízo ao Tricolor: Luciano sentiu lesão muscular e deve desfalcar a equipe nas próximas partidas.

Com o início ruim, o São Paulo é hoje o 18º colocado na tabela. Claro que a zona de rebaixamento não é a realidade do Tricolor no campeonato. O time de Crespo não lutará para cair. Mas se quiser brigar pelo topo da tabela, precisará reagir imediatamente e não terá mais margem de erro para a sequência da competição.

 

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Multar Jô pelas chuteiras verdes foi patético. Por @TufanoSilva

O mundo muda, a sociedade muda, mas o futebol insiste em seguir com tradições um tanto quanto medievais. As piores, evidentemente, são as normalizações da homofobia e do machismo no esporte e a violência nas arquibancadas ou nos arredores do estádio. 

Mas temos outras, digamos, mais infantis, como a “regra" de que torcedores e jogadores não podem de forma alguma usar qualquer peça de vestuário da cor do rival. Bem, é claro que cada usa o que quer e, se um gremista se recusar a vestir vermelho, está no direito dele. Assim como se um colorado decidir banir a cor azul da sua casa. Cada um na sua. 

Mas, convenhamos, os jogadores não têm obrigação alguma de saber dessas tais “normas”. E quem acabou sendo vítima dessa infantil tradição no último final de semana foi o atacante Jô, do Corinthians, que entrou em campo contra o Bahia com chuteiras verdes - o jogador jura que elas são azuis, o que não posso julgar, pois possuo um considerável grau de daltonismo. 

Ok, concordo que, ainda mais pela fase da equipe alvinegra, a diretoria corintiana tinha mesmo que orientar o jogador. Não vale a pena desgastar ainda mais qualquer atleta com a torcida, ainda mais por um motivo tão pequeno. 

Agora, multar o jogador por causa disso foi realmente um absurdo. Ora, estava todo mundo no vestiário, vendo as chuteiras que ele usaria em campo, e ninguém deu um toque para o atleta? Aí ele que tem que pagar por causa de uma tradição tão ultrapassada?

Por usar chuteiras verdes no Corinthians, Jô recebeu praticamente a mesma punição dada pelo Palmeiras a Lucas Lima, e esse sim cometeu uma grande e grave infração ao frequentar uma balada clandestina no período em que o mundo atravessa a pior crise sanitária da história. 

A multa aplicada a Jô foi mais uma prova do quão amadora é a atual diretoria corintiana, que tem muito - e bota muito nisso - mais com que se preocupar. 

 

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Treinador português Eduardo Moreira o convidado de Marcos Falopa na live desta terça-feira

O treinador português Eduardo Moreira é o convidado desta terça-feira (22), a partir das 16h, da live comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.

Atualmente com 35 anos, Moreira é licenciado A pela UEFA, com passagens por diversos clubes portugueses, entre eles, mais recentemente, o Moreirense e Covilhã. Acumula, em sua trajetória de 19 anos, experiência também como formador de teinadores e formação (Licenciatura e Mestrado em Educação Física).

A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 16h (clique aqui para acessar).

 

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Há 10 anos, Santos conquistava o Tri da Libertadores sobre o Peñarol; relembre

Noite fria num Pacaembu lotado, 37.894 pagantes nas arquibancadas do emblemático estádio paulistano para testemunhar a história sendo escrita: Santos x Peñarol voltavam a decidir a Libertadores da América quase cinquenta anos depois da final de 1962, quando as duas equipes fizeram a grande final do torneio, vencido pelo Santos. E quis o destino que mais uma vez o Alvinegro da Vila Belmiro levasse a melhor.

Há exatos dez anos, o Santos fazia 2 a 1 sobre os uruguaios – na época comandados por Diego Aguirre, hoje treinador do Internacional – e conquistava a Libertadores pela terceira vez em sua história.

Com o Rei Pelé e Milton Neves nas arquibancadas, o Peixe – que tinha empatado a partida de ida em 0 a 0 em Montevidéu – foi soberano, mandou no jogo, criou as melhores oportunidades e, após primeiro tempo tenso, abriu 2 a 0 com gols de Neymar e Danilo. O Peñarol descontou com gol contra de Durval.

 Danilo festejando o segundo gol santista na final contra o Peñarol. Foto: Santos/Divulgação

QUASE ELIMINADO NA PRIMEIRA FASE: RELEMBRE A CAMPANHA SANTISTA

Quem viu a festa alvinegra ao final da partida naquela noite de 22 de junho de 2011 no Pacaembu, talvez não tenha se lembrado da dificuldade enfrentada pela equipe em sua campanha na competição.

O Peixe iniciou o torneio sob o comando de Adilson Batista, que acabou demitido em 27 de fevereiro daquele ano. O treinador chegou a comandar o time na estreia diante do Deportivo Tachira, na Venezuela, quando empatou por 0 a 0. Sem Adilson, o time passou a ser comandado interinamente por Marcelo Martelotte: com o auxiliar no comando, o Santos empatou por 1 a 1 com o Cerro Porteño na Vila, jogo em que os santistas venciam até os 45 do segundo tempo, e perderam para o Colo Colo por 3 a 2 em Santiago. A derrota para os chilenos complicou a vida do Peixe que contratou Muricy Ramalho.

No segundo jogo diante do Colo Colo, com Muricy das arquibancadas, a equipe, ainda comandada por Martelotte, fez 3 a 2 e ganhou sobrevida na competição. na sequência, já com Muricy no comando, o Peixe bateu o Cerro por 2 a 1 no Paraguai, vitória muito marcante na memória do torcedor santista, quando a equipe jogou muito desfalcada, sem Elano, Neymar e Zé Love, que contou com ótima partida de Ganso e um golaço de Danilo. Com a classificação encaminhada, o alvinegro fechou a primeira fase com vitória por 3 a 1 sobre o Táchira no Pacaembu.

Veio o mata-mata e o primeiro desafio foi o América, do México. Na Vila, vitória santista por 1 a 0. Já em solo mexicano, 0 a 0 com atuação épica do goleiro Rafael. O adversário das quartas de final foi o Once Caldas. Com vitória por 1 a 0 no jogo de ida, na Colômbia, e empate em 1 a 1 no Pacaembu, o time de Muricy avançou e reencontrou o Cerro Porteño nas semifinais: mais uma vez, melhor para o Peixe, que venceu a ida por 1 a 0 no Pacaembu, e empatou em 3 a 3 o jogo de volta, no Paraguai, carimbando vaga na grande decisão.

 Muricy Ramalho assumiu o Peixe ainda na primeira fase e comandou o time rumo ao título. Foto: Santos/Divulgação

NEYMAR BRILHA NA FINAL E VIRA REI DA AMÉRICA

Grande nome do elenco santista na campanha alvinegra do tri, Neymar foi o dono da Libertadores de 2011. O camisa 11, que tinha apenas dois anos como jogador profissional, marcou 6 gols e anotou 6 assistências na campanha santista. Na grande decisão, o atacante então com 19 anos foi decisivo. Principal peça do ataque alvinegro, Neymar brilhou justamente no pior momento santista na partida: os donos da casa terminaram o primeiro tempo errando muitos passes, mas logo aos 2 minutos da segunda etapa, Arouca arrancou pelo meio, tabelou com Ganso que devolveu de letra para o volante que serviu Neymar. Com um poder de finalização extraterrestre, o camisa 11 bateu cruzado, no canto do goleiro Sosa, e abriu o placar. Aos 23 minutos da segunda etapa, Danilo recebeu bola pela direita, cortou para o meio e bateu de fora da área para marcar o segundo. Estava batido o martelo. Nem o gol contra de Durval aos 34 minutos ameaçaram o título santista e o prêmio de melhor jogador da competição para Neymar.

 Neymar marcou seis vezes, inclusive na final, e foi decisivo na conquista santista. Foto: Santos/Divulgação

 

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Achados & Perdidos: Milton Neves comemorava o tri do Santos na Libertadores há dez anos

Foi em 22 de junho de 2011, há exatos dez anos, que o Santos Futebol Clube conquistou seu terceiro título na Copa Libertadores da América, ocasião em que derrotou a equipe uruguaia do Peñarol por 2 a 1, no Pacaembu.

O Portal Terceiro Tempo acompanhou a partida in loco, registrando a angústia e a emoção de Milton Neves na cabine da Rádio Bandeirantes. O jornalista participou da transmissão ao lado de José Silvério e Mauro Beting, ambos que à época integravam a equipe da emissora do Morumbi.

Santista desde a infância, curiosamente aquela foi a primeira vez que Milton Neves viu seu time de coração conquistando um título no estádio.

Após empate sem gols em Montevidéu, o time da Vila, então comandado por Muricy Ramalho, abriu o placar no primeiro minuto do segundo tempo com Neymar. Ganso tocou de calcanhar para Arouca que em seguida serviu Neymar na grande área. O jogador, hoje no Barcelona, tocou rasteiro no canto esquerdo do goleiro Sébastian Sosa.

Depois, aos 23 minutos, foi a vez de Elano atuar como "garçom" e servir o lateral Danilo pela direita, que cortou para o meio da grande área e tocou de esquerda, assinalando o segundo gol santista.

O Peñarol, então dirigido por Diego Aguirre, partiu para o tudo ou nada e conseguiu diminuir aos 35, quando o zagueiro santista Durval tentou interceptar um cruzamento de Estoyanoff pela direita, mas acabou jogando contra seu patrimônio.

Administrando a vantagem, o Santos segurou a vitória até o final, e os quase 38 mil torcedores que compareceram ao Pacaembu naquela noite assistiram ao terceiro triunfo do Santos na Libertadores, após as conquistas de 1962 e 1963.

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA:

Local: Estádio Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu)

Data: 22 de junho de 2011

Santos: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo (Alex Sandro); Adriano, Arouca, Elano e Paulo Henrique Ganso (Pará); Neymar e Zé Eduardo. Técnico Muricy Ramalho

Peñarol: Sosa; González (Albín), Valdéz, Guillermo Rodríguez e Darío Rodríguez; Corujo, Aguiar, Freitas e Mier (Urretaviscaya); Martinuccio e Olivera. Técnico: Diego Aguirre

Gols: Neymar (1min do 2º tempo), Danilo (23min do 2º tempo) e Durval (contra, aos 35min do 2º tempo)

Cartões amarelos: Neymar e Zé Eduardo (Santos); González e Corujo (Peñarol)

Público: 37.894 pagantes

Renda: R$ 4.266.670,00

Árbitro: Sergio Pezzotta (ARG)

Auxiliares: Ricardo Casas (ARG) e Hernán Maidana (ARG).

Torcedores do Penãrol na fila para a final contra o Santos, na noite de 22 de junho de 2011, no Pacaembu. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

Milton Neves e José Silvério na cabine da Rádio Bandeirantes. À direita, o jornalista Thiago Tufano Silva. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

Festa da torcida para a entrada do time do Santos em campo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

Milton não se conteve... Ele beija Mauro Beting, à época comentarista da Rádio Bandeirantes. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

ABAIXO, VÍDEO COM OS INSTANTES FINAIS DA PARTIDA. IMAGENS DE MARCOS JÚNIOR MICHELETTI/PORTAL TT

 

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Título da Libertadores em 2011 foi consolidação de Neymar e último brilho de Ganso. Por: @lucas_creis

O Santos festeja nesta terça-feira (22) os dez anos da histórica conquista da Taça Libertadores da América de 2011. A campanha, que culminou no terceiro título continental do Peixe, tinha como pilar fundamental uma dupla revelado na base santista: Neymar e Paulo Henrique Ganso.

Claro que o time santista tinha valores importantíssimos, o goleiro Rafael, por exemplo, fez uma Libertadores impecável. O zagueiro Durval, ainda que esquecido em algum momento, teve desempenho incrível na campanha santista, talvez até melhor que a de seu companheiro Edu Dracena. Nas laterais, Jonathan, Danilo, Léo e Alex Sandro foram peças importantes, assim como o volante Arouca. Mas era em Neymar e Ganso que estava o talento mais apurado.

A histórica conquista do Tri em 2011 foi a consolidação de Neymar e talvez tenha sido também o último brilho de Ganso.

Neymar, na época com 19 anos, tinha que se provar no cenário internacional. Depois de brilhar nas conquistas do Paulistão e da Copa do Brasil de 2010, o camisa 11 tinha o desafio de enfrentar defensores sul-americanos, jogo mais duro, arbitragens mais coniventes com as pancadas.

Com uma maturidade surreal, Neymar brilhou, marcou seis gols, deu outras seis assistências, balançou as redes em momentos decisivos, inclusive na grande final diante do Peñarol, no Pacaembu, e foi o grande símbolo da conquista. Grande nome daquele título, o camisa 11 foi eleito Rei da América e se colocou definitivamente como um grande talento do futebol mundial.

 Neymar marcou um dos gols santistas na final diante do Peñarol. Foto: Santos/Diulgação

Naquele momento, a expectativa ainda era parecida em cima de Paulo Henrique Ganso. Alguns episódios na saga pelo título sul-americano, porém, acabaram sendo os últimos instantes de brilho realmente intenso do camisa 10.

Vindo de grave lesão e cirurgia no joelho em 2010, Ganso não fez uma Libertadores brilhante em 2011. Mas foi importantíssimo especialmente em dois jogos decisivos: na vitória santista sobre o Cerro Porteño, por 2 a 1, no Paraguai, no quinto jogo da primeira fase, quando o time santista estava desfalcado sem Elano, Neymar e Zé Love, o camisa 10 alvinegro fez grande partida, brilhou e comandou a vitória da equipe; e na grande final, diante do Peñarol, Ganso voltou a brilhar, jogou bem e deu um passe de letra brilhante para Arouca em tabela que resultou no gol de Neymar.

Aquela campanha talvez tenha sido o último momento em que Ganso conseguiu jogar em bom nível por um longo período. Depois do título histórico, o meia viveu de lampejos, especialmente no São Paulo. Mas nem de longe lembrou o talentoso meio-campista que surgiu como craque na Vila Belmiro.

 Ganso foi um dos destaques na campanha santista rumo ao tri. Foto: Santos/Divulgação

Dez anos depois, com o clube em outro momento técnico e financeiro, o torcedor santista morre de saudades de Neymar e sonha com a volta de seu ex-camisa 11 o futuro. Já Ganso não desperta o mesmo sentimento na torcida alvinegra. O ex-camisa 10 teve negociações para retornar à Vila recentemente, mas a rejeição foi enorme, seja pelo futebol do jogador ao longo dos últimos anos ou pela forma como ele deixou o clube em 2012, rompendo com a instituição e forçando a venda para o São Paulo.

 

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Veja por onde andam os jogadores campeões da Libertadores de 2011 com o Santos

Boa parte da torcida santista certamente se lembra de cor e salteado a escalação do Santos campeão da Libertadores da América há exatos dez anos. Os mais fanáticos certamente vão se lembrar de praticamente todo o elenco alvinegro comandado pelo técnico Muricy Ramalho, que levantou a taça no estádio do Pacaembu, no dia 22 de junho de 2011, ao vencer o Peñarol por 2 a 1.

Foram utilizados 22 atletas na histórica campanha alvinegra que terminou com o Tri. Dez anos depois, alguns desses nomes já se aposentaram, outros brilham no futebol mundial e seleção brasileira.

VEJA POR ONDE ANDAM OS PROTAGONISTAS DO TRI

GOLEIROS

Herói do Peixe especialmente nas oitavas de final, quando fez partida brilhante diante do América- do México, o goleiro Rafael está no Reading, da Inglaterra, time que disputa a segunda divisão inglesa. Os outros dois goleiros do elenco santista eram Vladimir, atualmente terceiro goleiro do Peixe, e Felipe, que está no Tombense. Ambos, porém, não jogaram.

 Goleiro Rafael está no Reading, da Inglaterra. Foto: Instagram/Reprodução

LATERAIS

Titular em boa parte da campanha alvinegra, o lateral Jonathan atualmente está no Athletico-PR. Seu substituto imediato era Pará, que voltou ao Santos em 2019 e segue como titular da equipe atualmente.

Danilo, que jogava hora como lateral e na maior parte das vezes como volante, está na Juventus, da Itália, e tem sido titular da seleção brasileira.

Na esquerda, o Peixe contava com o ídolo Léo e com o jovem Alex Sandro. O primeiro se aposentou em 2014 e vive em Santos atualmente. Já Alex Sandro está na Juventus, da Itália, e compõe a seleção brasileira do técnico Tite.

 Danilo e Alex Sandro estão atualmente na Juventus e seleção brasileira. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

ZAGUEIROS

Capitão da conquista histórica, Edu Dracena se aposentou em 2019 e atualmente é assessor técnico do Palmeiras, seu último clube como jogador. Companheiro de Dracena na zaga santista, Durval se aposentou em janeiro de 2020, seu último time foi o Sport.

Dos suplentes da defesa santista, Bruno Rodrigo se aposentou em 2017, enquanto Bruno Aguiar está no Novorizontino.

 Edu Dracena é assessor técnico do Palmeiras. Foto: Cesar Greco

MEIO-CAMPISTAS

Peça fundamental e que ganhou a titularidade com a chegada de Muricy Ramalho ao time, o volante Adriano Pagode está atualmente no Imperatriz-AM. Já Arouca, destaque daquela equipe e autor do passe para o gol de Neymar na final, está no Figueirense.

Ídolo da torcida alvinegra, Elano se aposentou em 2016 defendendo o Santos, se tornou auxiliar do clube, chegou a comandar a equipe interinamente e atualmente dirige a Ferroviária.

Outro destaque daquela equipe, Paulo Henrique Ganso está atualmente no Fluminense e chegou a negociar seu retorno ao Peixe nas últimas semanas. O negócio, porém, não avançou, mesmo com o desejo do técnico Fernando Diniz em contar com o jogador.

O elenco alvinegro contava ainda com o volante Rodrigo Possebon, que se aposentou em 2011 e atualmente é gerente de futebol; Alan Patrick, que atualmente está no Shakhtar Donetsk; Felipe Anderson, que defendeu o Porto na última temporada, mas pertence ao West Ham, da Inglaterra; Charles, volante ex-Cruzeiro e que está atualmente no Antalyaspor.

 Elano é treinador da Ferroviária. Foto: Facebook/Reprodução

ATACANTES

O grande nome daquele time teve uma sequência de carreira conhecida: após brilhar pelo Peixe e pelo Barcelona, Neymar está no PSG e é titular absoluto da seleção brasileira.

Quem fazia dupla de ataque com o camisa 11 santista era Zé Love, atualmente no Brasiliense. Outra peça importante naquele elenco foi Maikon Leite está atualmente no Petro de Luanda, time de Angola.

Também estavam no plantel santista Keirrison, atacante com passagem por Coritiba, Palmeiras, que chegou a ser contratado pelo Barcelona, sua última equipe foi o Londrina e atualmente está sem clube; Diogo, revelado pela Portuguesa, com passagem por Olimpiakos, Flamengo e Palmeiras, atualmente está no BG Pathum United, da Tailândia.

 Zé Love está no Brasiliense. Foto: Facebook/Reprodução



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Mesmo quebrado, Corinthians precisa dar um jeito de reforçar seu ataque. Por @TufanoSilva

A farra financeira promovida pelas últimas gestões corintianas renderam grandes resultados dentro de campo, evidentemente. No entanto, causaram um rombo sem precedentes nos cofres da equipe do Parque São Jorge que, hoje em dia, visando amenizar os prejuízos, não consegue competir no mercado da bola nem com times médios do futebol brasileiro. Atualmente, por exemplo, é mais fácil um jogador escolher jogar no Red Bull Bragantino, no Bahia ou no Atlético-GO do que no Timão. 

Não que a diretoria esteja errada. Em algum momento a farra realmente deveria acabar para que a situação financeira corintiana não entrasse em colapso - se já não entrou. Mas acontece que, no momento, o Alvinegro se vê entre a cruz e a espada, já que, se não investir em contratações, correrá sério risco de rebaixamento no Brasileirão 2021. E isso, é claro, acarretaria em um prejuízo ainda maior para o clube, que receberia na segunda divisão uma cota de TV mais modesta e, consequentemente, os patrocinadores também ofereceriam menos para estampar suas marcas na camisa alvinegra. 

Por isso, mesmo quebrado, o Corinthians precisa ir ao mercado para evitar um desastre ainda maior. Que busque ajuda de investidores, que faça empréstimos e, com o dinheiro que por ventura conseguir, que faça pontuais e certeiras contratações. 

Não tem como um time com o tamanho do Corinthians disputar um Brasileirão inteiro tendo Mosquito (com todo o respeito) como o seu principal jogador de ataque. O setor precisa ser urgentemente reforçado, mesmo que com oportunidades de mercado, com jogadores pouco utilizados por outros clubes. Sylvinho, que contra o Bahia só teve como escalar Jô como atacante, precisa pelo menos ter opções para conseguir agredir o adversário. 

Reforço que concordo com a política de austeridade da “nova" diretoria alvinegra. A farra com o dinheiro do clube precisava mesmo ter um ponto final. Mas, se ela não for feita com inteligência, pode acabar custando ainda mais caro para o Corinthians. 

 

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Infelizmente, Avelar é o retrato do brasileiro médio. Por @TufanoSilva

Mesmo afastado dos gramados desde outubro de 2020, o lateral/zagueiro Danilo Avelar conseguiu virar notícia na madrugada desta quarta-feira (23). E pelo motivo mais nojento possível: uma declaração racista durante uma partida de CS:GO (jogo on-line que é febre entre os boleiros).

Bem, o que mais me chamou a atenção nisso tudo, francamente, foi a demora da diretoria corintiana para se posicionar sobre o fato. Pelo Twitter, uma “vaselinística" nota foi divulgada apenas às 10h40 de hoje. Vale lembrar que o atacante Jô foi multado pelos mandatários alvinegros apenas uma hora após o duelo contra o Bahia, quando “cometeu o crime” de usar chuteiras verdes. Abaixo, leia o posicionamento alvinegro. 

O Sport Club Corinthians Paulista informa que tomou conhecimento do incidente que envolveu o nome do atleta Danilo Avelar nas redes sociais e que está apurando os fatos e o contexto. Atualizaremos nossa posição tão logo seja possível.

Pouco tempo depois, o atleta se posicionou nas redes sociais, admitindo o erro e pedindo desculpas (confira no final deste texto). 

Com isso, o Corinthians não tem outra alternativa. O defensor deve ser desligado imediatamente do clube - que seja pagando ou não sua multa - e depois cobrado na Justiça pelos danos causados à imagem da agremiação. 

Isso é o mínimo que se espera de um clube que se diz “do povo” e tão antenado nas pautas envolvendo minorias. E a punição servirá também para passar um duro e necessário recado para os demais atletas, que vivem se expondo nas redes sociais.  

Bem, e honesta e infelizmente, digo que o repugnante episódio não me surpreende. Avelar, neste caso, escancarou apenas o que é o cidadão médio brasileiro de hoje, que jura de pés juntos não ser racista “porque até tem amigos e familiares negros”, mas que em grupos de WhatsApp ou em reuniões de amigos continuam enviando piadas ou memes racistas como se fosse a coisa mais normal do mundo. E, quando alguém reclama, está de “mimimi”…

O futebol foi, é e sempre será um retrato da nossa sociedade. E enquanto a sociedade seguir sendo racista, machista e homofóbica, infelizmente, o futebol também continuará sendo, apesar das válidas tentativas de transformar o esporte numa bolha e mudar isso a fórceps.


 

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Força Jovem 23ª Família São Paulo presenteou filha de Barbosa com bandeira do ídolo

Tereza Borba, filha de Barbosa (1921-2000), um dos maiores goleiros da história do Vasco da Gama e da seleção brasileira, foi presenteada nesta semana com um lindo bandeirão produzido Força Jovem 23ª Família São Paulo, torcida organizada do Cruzmaltino com sede na Baixada Santista. 

CLIQUE AQUI E CONHEÇA A TRAJETÓRIA DE BARBOSA NA SEÇÃO “QUE FIM LEVOU?” 

 


 



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Interessado em "Messi venezuelano", Santos já contratou "novo Messi" em 2016

A história do futebol brasileiro e mundial é recheada de “sucessores” de grandes craques. Foram muitos os “novos Pelés” que surgiram durante e após a carreira do Rei. Novos “Robinhos” e “Neymares” também apareceram aos montes, assim como “Maradonas”.

Nos últimos anos vem surgindo novos “Messis” e um deles entrou na mira do Santos: de acordo com informações do Uol Esporte, o Peixe tem negociações em andamento com o meia-atacante Matías Lacava, jogador venezuelano do Puerto Cabello-VEN.

Lacava é tratado como grande joia de seu país e passou pelas categorias de base do Barcelona, que acabou dispensando o jogador por medo de punições, já que Lacava ainda tinha menos de 18 anos. Na Catalunha, Lacava ganhou o apelido de “Messi venezuelano”.

Se fechar com o Santos, Lacava não será o primeiro “sucessor” de Messi contratado pelo clube da Vila Belmiro. Em 2016, o Peixe acertou a com o argentino Maxi Rolón, que também era apontado como futuro jogador que ocuparia o lugar do camisa 10 do Barcelona.

Rolón chegou à Vila com 21 anos depois de se formar como jogador na base do Barcelona. O argentino desembarcou no Camp Nou aos 10 anos de idade e foi cotado como um grande valor da base barcelonista. Rolón chegou a defender o time B do Barça, mas não teve oportuniades no time principal.

Contratado em fevereiro de 2016, o atacante não convenceu e acabou deixando o Peixe em junho do mesmo ano, dispensado por Dorival Jr. O argentino defendeu o clube da Vila Belmiro em apenas cinco partidas, nenhuma como titular, e não marcou nenhum gol.

Após deixar o Santos, Rolón passou pelo Lugo-ESP, Arsenal-ARG, Coquimbo Unido-CHI, Pubilla Casas-ESP, Fuerza Amarilla-EQU, e atualmente está no Al Diwaniya, time do Iraque.

 

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Se eu fosse Paulinho, escolheria o RB e não o Corinthians. Por: @lucas_creis

O volante Paulinho está no livre no mercado após rescindir contrato com o Guangzhou, da China, e pode acertar com qualquer equipe. Com o meio-campista “solto” no mercado, surgem interessados e seu nome foi especulado em dois clubes: o Corinthians e o Red Bull Bragantino.

Com o destino em suas próprias mãos, Paulinho poderá escolher onde jogar. Certamente chegarão outras propostas do futebol brasileiro, mas o Timão e o clube de Bragança largam na frente. No caso do Coringão, a identificação e a história do volante pesam, afinal foi com a camisa corintiana que o meio-campista ganhou tudo e chamou a atenção da seleção brasileira e do futebol mundial. Já o Red Bull Bragantino foi a casa de Paulinho nos primeiros passos na carreira e é no clube do interior que o jogador tem treinado no período da pandemia – além disso, Paulinho tem boa relação com o CEO do RB, Thiago Scuro.

Com a opção de “escolher” seu futuro, Paulinho tem, entre esses dois clubes, uma “bola de segurança” e um “tiro no escuro”.

Acertar com o Red Bull Bragantino hoje é mais negócio do que desembarcar no Parque São Jorge. Por incrível que pareça, acertar com o Timão pode ser uma fria para um jogador que já entrou na curva descendente de sua carreira.

Como instituição, o Bragantino é hoje mais organizado. Financeiramente investe mais do que o Corinthians. Dentro de campo, o clube do interior briga, em tese, por algo maior que o Timão. O clube de Bragança nesse momento é mais time que o Coringão.

Não que minha opinião importe e óbvio que ela não influenciará a decisão do jogador, mas se eu fosse Paulinho, optaria hoje pelo Red Bull Bragantino e não pelo Corinthians.

Além de toda a questão envolvendo o momento institucional e financeiro do clube do Parque São Jorge, desembarcar no Corinthians hoje significa colocar em risco a bonita história de Paulinho com essa camisa.

Por mais triste que possa ser para o torcedor alvinegro, o Corinthians hoje é um grande desafio. E para o jogador que quiser brigar por título no curto e médio prazo, o Timão não é um bom destino.

 

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Achados & Perdidos: Eliminação do Brasil na Copa da Itália; há 31 anos, vitória da Argentina

Se alguns consideram a derrota brasileira para a Itália na Copa de 1982 uma das mais traumáticas da história do futebol brasileiro, no mesmo pedestal do  2 a 1 para o Uruguai em 1950 - ou o 7 a 1 contra a Alemanha em 2014 -, em 1990, na Copa da Itália, a vitória da argentina também teve elevado grau de dramaticidade, sobretudo pela superioridade do time brasileiro, que acabou estacando sua participação nas oitavas de final.

Há exatos 31 anos, em 24 de junho de 1990, o time então comandado por Sebastião Lazaroni, bastante criticado por não ter levado o meia corintiano Neto para o Mundial, pressionou a equipe argentina desde o início.

No primeiro tempo, Careca desperdiçou algumas chances, e Dunga cabeceou uma bola na trave do goleiro Goycoechea, que  cinco anos mais tarde atuou pelo Internacional de Porto Alegre.

A Argentina do técnico Carlos Bilardo fez um primeiro tempo discreto, apesar das presenças de Maradona e Caniggia, utilizando-se de contra-ataques, alguns perigosos, mas o zero não saiu do placar nos 45 minutos iniciais.

Mais pressão brasileira na etapa derradeira. Um lance chamou atenção, com duas bolas nas traves argentinas em um curto intervalo de tempo, primeiro com Careca e na sequência do lance com Alemão.

A Argentina, por sua vez, permanecia na estratégia dos contragolpes, até que aos 35 minutos Maradona passou por três brasileiros e serviu Claudio Caniggia, que ficou cara a cara com Taffarel. O atacante teve calma para driblar o goleiro brasileiro e tocar para fazer 1 a 0. CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE CLAUDIO CANIGGIA NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

Lazaroni imediatamente promoveu duas substituições: o meia Silas no lugar do líbero Mauro Galvão e o atacante Renato Gaúcho na vaga do volante alemão.

Mais ofensivo, o time brasileiro conviveu com as fortuitas (mas agudas) investidas argentinas. Taffarel precisou se esforçar para evitar um gol de Maradona em cobrança de falta. Em outro lance, Basualdo, na iminência de fazer o segundo gol, acabou derrubado pelo capitão Ricardo Gomes, que foi expulso.

Mesmo com um homem a menos, a equipe brasileira continuou pressionando e a última chance clara acabou sendo desperdiçada por Muller, aos 43 minutos. Próximo à pequena área, sozinho diante de Goycoechea, o atacante que à época defendia o Torino, chutou para fora, à esquerda da meta argentina.

No desespero, nos acréscimos determinados pelo árbitro francês Joel Quiniou, o Brasil viveu de bolas alçadas na área adversária, sem perigo efetivo.

Terminava assim, no Estádio Delle Alpi, em Turim, a jornada brasileira no Mundial de 1990, logo nas oitavas de final.

A Argentina seguiu e foi até a final, após eliminar Iugoslávia e Itália (ambas nos pênaltis) para enfrentar a Alemanha na decisão e perder por 1 a 0 (gol de Andreas Brehme, de pênalti).

O sonho brasileiro pelo tetra foi adiado para Copa dos Estados Unidos, onde a seleção brasileira acabou conquistando seu quarto mundial, após 24 anos.

Em 2004, durante programa de televisão, Maradona revelou que o massagista argentino Miguel Di Lorenzo ofereceu uma água "batizada" ao lateral brasileiro Branco, que passou mal, durante a partida na Copa de 90, fato confirmado pelo jogador Basualdo logo depois.

ABAIXO, OS MELHORES MOMENTOS DA PARTIDA, COM NARRAÇÃO DE GALVÃO BUENO E COMENTÁRIOS DE PELÉ E FAUSTO SILVA

Ficha técnica da partida:

Brasil 0 x 1 Argentina

Local: Estádio Delle Alpi (Turim), Itália

Data: 24 de junho de 1990

Público: 61.381

Árbitro: Joel Quiniou (França)

Auxiliares: Alexey Spirin (URSS) e Pierluigi Pairetto (ITA).

Gol: Caniggia, aos 35 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos: Monzón, Giusti, Ricardo Rocha, Mauro Galvão e Goycochea . Cartão vermelho: Ricardo Gomes

Brasil: Taffarel, Ricardo Rocha, Mauro Galvão (Silas) e Ricardo Gomes; Jorginho, Dunga, Alemão (Renato Gaúcho), Valdo e Branco; Careca e Muller.

Técnico: Sebastião Lazaroni

Argentina: Goycoechea, Simon, Ruggeri, Monzon e Olarticoechea; Giusti, Basualdo, Burruchaga e Maradona; Troglio (Calderón) e Caniggia. 

Técnico: Carlos Bilardo

Ainda integravam o elenco brasileiro, além daqueles que jogaram contra a Argentina: os goleiros Acácio e Zé Carlos; Bismarck, Romário, Mozer, Aldair, Mazinho, Bebeto e Tita.

 

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Olhos no retrovisor: Hamilton quebrava o recorde de poles de Senna há quatro anos

Há exatos quatro anos, na classiicação que definiu o grid para o GP do Azerbaijão de 2017, em Baku, o britânico Lewis Hamilton conquistava sua 66ª pole-position, superando em uma o recorde que tinha em igualdade com Ayrton Senna (1960-1994).

Na ocasião, Hamilton ficava atrás apenas do alemão Michael Schumacher, que somou 68 poles em sua carreira, mas hoje os seus números já ocupam o topo da lista. Atualmente ele contabiliza 100 poles e 98 vitórias, números absolutos na Fórmula 1.

COMO FOI A QUEBRA DE RECORDE

No Q3 em Baku, Hamilton precisou lidar com a pressão imposta por seu companheiro de equipe na Mercedes, Valtteri Bottas, que havia feito 1min41s274, 0s001 melhor que Hamilton fizera no Q2.

Depois de uma interrupção nos minutos finais, por conta de uma batida de Daniel Ricciardo (Red Bull), o treino foi reiniciado e Lewis partiu para o ataque, fazendo 1min40s593, impondo impressionantes 0s434 para Bottas, que partiu ao seu lado, na primeira fila.

A segunda fila foi toda da Ferrari, com Kimi Raikkonen em terceiro e Sebastian Vettel em quarto.

Max Verstappen, que dominou a sexta-feira, abriu a terceira fila, em quinto, seguido pelos dois carros da Force India, com Sergio Pérez e Esteban Ocon, sexto e sétimo colocados, respectivamente. 

NA CORRIDA...

Se a classificação foi motivo de festa para Hamilton, tanto pela posição conquistada como pelo recorde de poles, o GP do Azerbaijão de 2017 acabou sendo frustrante. Ele sofreu com um inusitado problema, quando a proteção de espuma do cockpit se desprendeu e ele foi obrigado a fazer uma parada extra nos boxes.

A vitória ficou com o então ferrarista Sebastian Vettel, seguido por Bottas (Mercedes) e Lance Stroll (Williams).


      

  

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São Paulo tem um ponto positivo em meio à crise: Rigoni. Por: @lucas_creis

O São Paulo não tem muitos motivos para comemorar neste início de Brasileirão. Em seis jogos até aqui, são três empates e três derrotas, e apenas três gols marcados, contra oito gols sofridos. Não por acaso, o Tricolor ocupa hoje a 18ª posição na tabela.

Ainda assim, o clube do Morumbi tem um ponto animador mesmo em meio ao momento ruim: trata-se de Emiliano Rigoni.

Último reforço apresentado pelo São Paulo para a temporada, o meia-atacante argentino tem se mostrado, mesmo com a equipe em má fase, ótima opção para o técnico Hernán Crespo, que foi justamente quem pediu sua contratação.

Em cinco jogos com a camisa Tricolor, Rigoni já acumula quatro assistências. Mais do que isso, o jogador tem se mostrado uma peça multiuso. Diante do Cuiabá, na última quarta-feira (23), o argentino atuou como segundo atacante, ao lado de Éder.

Em outros momentos, entretanto, Rigoni foi utilizado como ala-direito no esquema com três zagueiros, e até mais centralizado, mostrando boa adaptabilidade.

Discreto, o argentino se mostra muito útil e pode se tornar peça fundamental no elenco tricolor. Rigoni conta com a confiança da comissão técnica, que o conhece bem, e não precisou de tempo para se adaptar. Não dá para acreditar que o São Paulo brigará contra o rebaixamento nesse Brasileiro. A tendência é de que o time suba de produção. Com isso, naturalmente o atacante argentino pode crescer ainda mais.

 

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Morre Mingo, ex-ponta do Guarani, da Briosa e do Botafogo-SP

Ponta-esquerda que teve muito destaque com as camisas do Guarani, da Portuguesa Santista e do Botafogo-SP, Mingo morreu nesta quinta-feira (24), em Guarujá, após sofrer um ataque epilético. 

Mingo, que tinha um chute tão forte que chegou a ser comparado com Nelinho (ex-Cruzeiro), dedicou os últimos anos de sua vida a revelar jogadores na Baixada Santista.

Em sua passagem pelo Botafogo-SP, no início dos anos 1970, viu de perto o surgimento de Doutor Sócrates para o futebol, como você pode notar nas fotos abaixo.

 

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Justificar futebol ruim do Palmeiras por falta de reforços chega a ser engraçado. Por: @lucas_creis

É importante que essa análise se inicie com duas ponderações: o Palmeiras precisa sim de reforços para ir além do que fez na temporada passada; e o time não está jogando mal pela falta de contratações.

O técnico Abel Ferreira insistiu e, desde a final da Copa do Brasil, tem dito que o Verdão precisa se reforçar para continuar no mais alto patamar do futebol no Brasil e na América do Sul. Ele tem razão. É aquela velha história bem clichê que diz: chegar ao topo é difícil, mas se manter lá é ainda mais complicado. A insistência do treinador chega a ser chata. Mas não dá para dizer que o português está errado, afinal ele quer mais.

Após a derrota para o Red Bull Bragantino (assim como aconteceu em outras derrotas na temporada 2021) as redes sociais foram “tomadas” por reclamações de palmeirenses pedindo contratações. Acontece que o Palmeiras não está jogando bem nesta temporada e isso não se justifica pela falta de reforços.

Ora, se esse time, em 2020, conseguiu ser intenso, ter uma transição tão mortal, marcação tão eficiente, boa troca de passes, por que não consegue repetir ao menos o mesmo nível de desempenho? Veja: não estou afirmando que esse mesmo elenco deveria jogar mais do que apresentou na temporada passada, a cobrança é para que se aproxime do nível de 2020.

Justificar o futebol ruim do Palmeiras em 2021 com o argumento de que o time precisa de reforços chega a ser engraçado, especialmente se observarmos que dos principais rivais (pelo menos em teoria) do Verdão na briga pelos principais títulos do ano, apenas São Paulo e Atlético-MG se reforçaram de forma significativa.

Falta ao Palmeiras a mesma intensidade que apresentou com a chegada de Abel a partir de novembro de 2020. Falta variação no jeito de jogar. Falta criatividade em muitos momentos.

Se escorar na falta de reforços faz parecer que o elenco palmeirense não é tão forte. Quando na verdade o plantel alviverde é sim excelente. Esse time pode e deve jogar mais, independente de contratações.

 

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Opinião de Milton Neves sobre Néstor Pitana repercute na Argentina

O "Olé", site esportivo da Argentina, repercutiu nesta quinta-fera (24) a opinião de Milton Neves sobre a arbitragem de Néstor Pitana para a vitória brasileira de virada diante da Colômbia, 2 a 1, jogo válido pela Copa América, disputado na noite da última quarta-feira (23) no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro.

Milton, em seu blog, escreveu um post com o seguinte título: "O apito, sempre amigo do Brasil, operou vergonhosamente a Colômbia", que ganhou destaque também no site argentino.

No texto, Milton Neves explica o lance que determinou o gol de empate brasileiro, que em sua jogada teve um toque involuntário do árbitro argentino.

"O lance, obviamente, deveria ter sido anulado por causa da nova determinação da Fifa", escreveu Milton.

ABAIXO,  MANCHETE E TRECHO DA POSTAGEM DO "OLÉ"

 

 

CLIQUE AQUI E VEJA A MATÉRIA COMPLETA NO "OLÉ", que nos foi enviada pelo jornalista Tales Torraga, brasileiro radicado na Argentina.

 

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Abel reclama de barriga cheia e desgaste com a diretoria preocupa. Por @TufanoSilva

 

O torcedor palmeirense, que se cansou de comemorar títulos na temporada passada, anda meio ressabiado no início da jornada de 2021. E com certa razão, já que, das seis taças possíveis para este ano, o Verdão já deixou escapar quatro: a Recopa Sul-Americana, a Supercopa do Brasil, o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil.

Restam, ainda, Campeonato Brasileiro e Libertadores. E o Alviverde tem, é claro, boas chances de brigar por esses dois troféus, já que, na minha visão, possui um elenco que está no top-3 dos melhores do futebol sul-americano. Mas, honestamente, percebo que o desgaste que Abel Ferreira insiste em criar com a diretoria pode acabar comprometendo as otimistas expectativas do Palmeiras para a temporada.

Toda coletiva pós-derrota é a mesma conversa. Em vez de explicar o limitadíssimo repertório de sua equipe, o comandante prefere criticar o que ele tem disponível no momento para trabalhar.

Ferreira até teria razão se vivêssemos em uma outra época. Mas cobrar tanto por reforços em um momento em que a economia do país segue afundando, os rivais – principalmente o maior deles - devem até as calças e levando em consideração as boas peças que ele tem à disposição, é reclamar de barriga muito, mas muito cheia.

Por todo esse desgaste, honestamente, não sei até onde vai a paciência da diretoria alviverde com o português. Sei que, se ele não quiser continuar no Palestra Itália, uma fila de bons treinadores se formará rapidamente na porta do CT da Barra Funda para assumir esse recheado elenco que injustamente é tão criticado por ele.  

 

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Achados & Perdidos: Há 43 anos a Argentina conquistava sua primeira Copa do Mundo

O dia 25 de junho de 1978 marcou a conquista da primeira das duas Copas do Mundo em favor da Argentina, no torneio realizado que foi realizado em seu território.

Fora inúmeras polêmicas, como a pressão do governo ditatorial do general Jorge Rafael Videla pelo triunfo, para arrefecer as inúmeras manifestações, como a das Mães na Praça de Maio em busca de notícias dos filhos desaparecidos pelo regime militar, e o resultado polêmico do time de César Luis Menotti ao vencer o Peru por 6 a 0, a equipe portenha, cuja estrela principal era Mário Kempes, tinha, de fato, um elenco de estatura para ser campeão do mundo.

E assim aconteceu há exatos 43 anos no Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. Mas a tarefa não foi fácil.

A Holanda, que havia tido o dissabor de perder a final do Mundial de 1974 diante da anfitriã Alemanha, tinha uma equipe bastante forte, apesar de não contar com seu astro maior, Johan Cruijff. O craque, falecido em 24 de março de 2016, alegou motivos familiares para sua ausência, no caso, uma tentativa de sequestro com seus familiares em Barcelona.

De qualquer forma, Ernst Happel, treinador da "Laranja Mecânica", dispunha de ótimos valores, como Rensenbrik e Neeskens, que fizeram frente ao time argentino na grande final.

O JOGO

O primeiro tempo foi movimentado. Argentina e Holanda perderam boas chances de abrir o placar, o que acabou acontecendo aos 37 minutos, quando Mario Kempes recebeu na entrada da área e tocou por baixo do corpo do goleiro Jongbloed.

Falaando em goleiro, Ubaldo Fillol, que depois defendeu a meta do Flamengo (1984 a 1985), foi um dos destaques, com importanes defesas, que garantiram a vitória parcial da Argentina na primeira etapa.

Na etapa complementar a Argentina até poderia ter feito o segundo gol, mas foi a Holanda que acabou marcando, igualando o placar aos 36minutos. Nanninga cabeceou aproveitando cruzamento de Rep, pela direita. E  foi só isso no tempo normal. A decisão foi para a prorrogação.

PRORROGAÇÃO

A Argentina começou em ritmo acelerado, quase marcou logo no início, mas foi aos 14 minutos que Mario Kempes, ele novamente, recebeu de forma parecida ao primeiro gol, entrou na área, dividiu a bola com o goleiro e marcou o gol que recolocou a Argentina em vantagem.

No segundo tempo da prorrogação, Kempes iniciou a jogada, entrou na área e tinha chances de marcar, mas a bola acabou indo em direção a Bertoni, que estava próximo e acabou fazendo o terceiro gol do time argentino, decretando a vitória e o título.

MARADONA CORTADO

A Copa de 1978 poderia ter marcado o primeiro Mundial de El Pibe, mas Menotti considerou Maradona jovem demais (à época com 17 anos) para a disputa. Ele acabou cortado, em favor de Norberto Alonso.

ABAIXO, MELHORES MOMENTOS DE ARGENTINA 3 X 1 HOLANDA, EM 25 DE JUNHO DE 1978

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE MARIO KEMPES NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

 

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Corinthians evolui, mas "mosquitodependência" ainda preocupa. Por @TufanoSilva

O adversário não era dos mais fortes? Não mesmo. Muito pelo contrário. O Sport é dos rivais mais fracos que o Corinthians encontrará neste Brasileirão. Mas a vitória da última quinta-feira (24), na Neo Química Arena, pelo placar de 2 a 1, tem alguns motivos para ser comemorada, sim. 

Principalmente pela evolução tática mostrada pelo grupo alvinegro. Aparentemente, os jogadores começaram a entender as ideias e o 4-3-3 de Sylvinho. A equipe já se mostra segura defensivamente, principalmente com o experiente Gil subindo de produção, e mais criativa no meio campo, com Cantillo favorecido por ter mais tempo e espaço para pensar as jogadas. 

O grande problema ainda é a falta de peças para o ataque. Mosquito é um bom jogador, merece todo o respeito do mundo e tem se saído muito bem, é claro. Mas ele não pode ser o principal nome do setor de um time do tamanho do Corinthians em um campeonato tão longo quanto o Brasileiro. Aliás, não é exagero algum afirmar que a equipe já esteja sofrendo de “mosquitodependência”. Os últimos jogos comprovam isso. 

Bem, por isso, apesar da evolução apresentada em campo, a diretoria ainda precisa urgentemente buscar oportunidades no mercado para reforçar seu sistema ofensivo. Principalmente um camisa 9. Jô, apesar do gol marcado ontem, evidentemente não aguentará a maratona de jogos do Brasileirão. E existem, sim, alguns centroavantes escanteados por aí que não seriam caros e que ajudariam muito ao revezar com o experiente avante alvinegro. 

Se isso não acontecer, Sylvinho só poderá colocar mesmo em campo no segundo tempo volantes, que é o que ele tem à disposição. Aí, naturalmente, a equipe seguirá se retraindo e levando gols nos minutos finais, como aconteceu ontem contra o Sport. 

 

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Elenco do Santos é melhor do que muitos imaginam. Por: @lucas_creis

Desde 2019, quando Jorge Sampaoli iniciou belo trabalho na Vila Belmiro, nos acostumamos a ouvir análises colocando o elenco santista como fraco. O filme se repetiu em 2020, mesmo com o time sendo vice-campeão do Brasileirão no primeiro ano e ficando na mesma posição na Libertadores da temporada seguinte. Em 2021, o plantel alvinegro claramente é mais fraco do que nos anos anteriores, mas está longe de ser a porcaria que muitos acreditam.

É claro que o elenco santista está abaixo de clubes como Flamengo, Atlético-MG Palmeiras e São Paulo. São equipes com maior investimento, com maior capacidade de buscar jogadores tarimbados.

Em crise financeira, o Peixe aposta mais uma vez aos jogadores formados na sua base, e vai ao mercado em busca de jogadores emergentes, ou que estejam encostados em seus clubes. E desse modo, junto de uma boa espinha dorsal que já estava formada, o clube da Vila Belmiro formou um elenco muito melhor do que muitos acreditam.

O Santos tem hoje dois goleiros de altíssimo nível: John e João Paulo são jovens, seguros, crescem a cada dia e se mostram muito seguros. As laterais são os grandes pontos fracos da equipe hoje, mais pela fase de seus titulares do que pela capacidade deles: Pará e Felipe Jonatan não estão bem e vê acumulando jogos ruins na temporada, mas já mostraram que são jogadores muito eficientes; de qualquer modo, Madson é uma boa opção para a direita, enquanto na esquerda o recém-chegado Moraes, ex-Mirassol, espero oportunidade de estrear e mostrar a que veio.

No miolo de zaga, três opções estão de certo modo consolidadas: Luiz Felipe voltou a time titular e tem se apresentado bem (apesar de ter falhado na partida contra o Grêmio), Luan Peres vem se mostrando um grande zagueiro e já desperta o interesse do futebol do exterior, enquanto o jovem Kaiky, de apenas 17 anos, se mostra um grande talento e certamente vai ganhar muitas oportunidades com Diniz.

O setor de meio-campo parecia ser um problema, mas pouco a pouco vai mostrando força. Camacho chegou e entrou bem no time quando teve oportunidade, Jean Mota vem crescendo na função de segundo volante, Gabriel Pirani vai dando conta do recado como armador, Alisson tem suas limitação com a bola, mas é excelente marcador e um dos líderes do elenco. Além disso, Vinicius Balieiro já se mostrou muito eficiente e extremamente polivalente. Com a volta de Sánchez, que retornou ao time contra o Grêmio após oito meses de recuperação, e as recuperações eminentes de Jóbson e Sandry, o setor se fortalece ainda mais.

Enquanto isso, o ataque sendo um ponto forte: Marcos Guilherme, Lucas Braga, Marinho (que vem recuperando seu bom momento), e Kaio Jorge são os que mais têm ganhado minutos e confirmam a confiança do treinador. Além disso, jovens como Ângelo e Marcos Leonardo já mostraram que, apesar da pouca idade, podem colaborar muito com o time – o técnico Fernando Diniz em breve poderá contar também com Raniel.

Não dá para afirmar que o Peixe tem um elenco robusto e que lhe permita brigar pelo título Brasileiro. Mas o plantel alvinegro tem qualidade. Diniz conta com boas opções para a competição tão longa e, embora curto e muito jovem, o grupo de jogadores alvinegros têm tudo, pelo menos em tese, para deixar o clube na primeira metade da tabela.

 

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