Warner, ex-centroavante que defendeu as equipes do XV de Piracicaba e da Ponte Preta nos anos 60, morreu no dia 20 de fevereiro de 2013, em Piracicaba, em função de complicações cardíacas.
No final dos anos 50, Waldemar Alves, nascido em 27 de outubro de 1940, passava os finais de semana batendo bola como centroavante do time amador da Companhia Boys, fábrica de tecidos de Piracicaba. Mas depois de se destacar nos campeonatos envolvendo times da cidade, chamou a atenção dos cartolas da Associação Atlética Botucatuense, que em 1960 iria disputar o Campeonato Paulista da terceira divisão. Assinado o primeiro contrato profissional, estreou com o apelido de Warner em uma partida contra a Lençoense. Mas foi apenas em seu segundo jogo, contra o Avaré, que marcou seu primeiro gol com a camisa do novo clube. Parou com o futebol 10 anos depois. Seguiu a vida trabalhando como funcionário público em Piracicaba, onde nasceu. Casado e pai de dois filhos, cuidou do ginásio local até se aposentar.
"No meu tempo futebol não dava dinheiro. Mas me orgulho em ver meus filhos formados.?
O tempo de carreira foi curto, mas suficiente para Warner vestir camisas importantes do interior paulista como Ponte Preta e XV de Piracicaba, além da Ferroviária de Botucatu. Defendendo o XV, ganhou em 1964 o troféu que a Federação Paulista de Futebol concedeu ao melhor jogador de cada time que disputou o campeonato regional. Teve a chance também de conhecer vários países da Europa durante uma excursão que deixou saudade e histórias pitorescas.
"O XV perdeu muitos jogos não porque fosse pior, mas sim por causa do frio. Como antes da bola rolar eram executados os hinos nacionais do Brasil e do país que abrigava nosso adversário, o time começava as partidas sem o aquecimento necessário. Tomava gols nos minutos iniciais e não conseguia reverter os resultados.?
Na Rússia, o centroavante teve a chance de enfrentar Lev Yashin, considerado por muitos o melhor goleiro de todos os tempos. "Perdemos o jogo para a seleção russa por 2 a 0, mas acertei a trave em uma cabeçada?.
Anos depois, Warner foi aconselhado pelos médicos a se afastar por um tempo do futebol para submeter-se a uma cirurgia no joelho direito. No entanto, seguiu jogando à base de infiltrações. Decisão equivocada que pôs fim à carreira em 1970.
"Me arrependo, não nego?, contava o ex-jogador, que depois que pendurou as chuteiras realizou três intervenções cirúrgicas no local e, mesmo assim, sentiu dores até o fim de sua vida.
Por Marcelo Rozenberg
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