Roberto Miranda, o Roberto Lopes Miranda, centroavante do Botafogo nos anos 60 e 70 e tricampeão mundial pela seleção brasileira na Copa de 70, hoje mora em Niterói (RJ). Roberto trabalha como funcionário público no projeto para venda de remédios mais baratos para a população de baixa renda. Além dele, Brito e Pinheiro também trabalham neste projeto.
Nascido no dia 31 de julho de 1944, em São Gonçalo (RJ), Roberto Miranda começou a carreira no Botafogo. Rápido e oportunista, o centroavante ganhou o apelido de "Vendaval". Defendeu o time da Estrela Solitária entre os anos de 1962 e 1972. Ao lado de Jairzinho, Rogério (ponta-direita), Paulo César Caju e outras feras, o centroavante conquistou os títulos cariocas de 1962, 1967 e 1968 e os torneios Rio-São Paulo de 1964 e 1966. Fez 352 jogos pelo Fogão nos quais marcou 154 gols.
Um momento importante de Roberto foi quando ele foi convocado para defender a seleção brasileira na Copa do México, em 1970. Ele era um dos reservas do time que era comandado por Zagallo. Tostão era o camisa 9. Roberto e Dadá Maravilha eram algumas das opções de área.
O artilheiro, que marcou 154 gols pelo Botafogo em 352 jogos, deixou o Glorioso em 1972, mas nunca mais foi o mesmo jogador. Passou rapidamente pelo Flamengo, entre 1972 e 1973. No rubro-negro fez apenas 11 partidas (seis vitórias, quatro empates e uma derrota) e marcou três gols.
Depois, Roberto deixou o Rio de Janeiro para defender o Sport Club Corinthians Paulista. As contusões atrapalharam bastante o centroavante, que também jogou como meia-direita no alviengro do Parque São Jorge. Entre 1973 e 1976, Roberto vestiu a camisa corintiana 77 vezes (32 vitórias, 30 empates e 15 derrotas) e marcou 21 gols.
PAIXÕES
Quando está em casa, Roberto Miranda não esconde que adora passar o tempo ao lado dos netos Ricardo, Augusto e Júlia.
ABAIXO, O GOLAÇO DE ROBERTO MIRANDA PELO CORINTHIANS EM 12 DE JANEIRO DE 1974, ABRINDO O PLACAR NO PACAEMBU NO EMPATE EM 2 A 2 COM O BAHIA. O CAMISA 9 DO TIMÃO ACERTOU UMA LINDA BICICLETA APÓS CRUZAMENTO DE VAGUINHO PELA DIREITA. O JOGO FOI VÁLIDO PELO CAMPEONATO BRASILEIRO. A NARRAÇÃO É DO SAUDOSO ORLANDO DUARTE (1932-2020).