por Tufano Silva
Notável narrador esportivo, conhecido também como o "mais laureado locutor esportivo do Brasil?, Orlando Batista morreu em 26 de janeiro de 2012, aos 83 anos, no Rio de Janeiro, após sofrer um infarto.
Nascido em Tijucas-SC no dia 11 de julho de 1928, Orlando iniciou sua carreira 1944, na Rádio Tupi. Por lá, cantava e participava de um programa infantil. Trabalhou em seguida na Rádio Mauá, onde começou a dar seus primeiros passos como locutor esportivo.
Ainda na Mauá e depois na Nacional, Orlando apresentou por muito tempo o programa "Turma do Bate-Papo?. Trabalhou também nas redes de televisão Record e Brasil, comandando o "Campo do 13? e o "Dois na Bola?, respectivamente.
Orlando cobriu ao todo 14 Copas do Mundo, de 1950 a 2002. Ele era pai de Luiz Orlando, o "Cheiroso", excelente repórter do Rio de Janeiro, que sempre fez suas coberturas de terno branco e uma rosa vermelha na lapela.
Veja abaixo o texto publicado pelo blog "Coleguinhas, uni-vos!" em homenagem ao ex-locutor
Mais laureado e saudoso
27/01/2012 ? Ivson
Como milhares de adolescentes moradores do Rio e fanáticos por futebol, na década de 70 tinha um compromisso quase sagrado que começava às 18h15min: ouvir a Turma do Bate-Papo na rádio Mauá (e, depois, na Nacional), programa comandado, com mão de ferro e vozeirão profundo, por Orlando Batista, o "mais laureado locutor esportivo?.
A voz do vascaíno Orlando realmente era de fazer tremer qualquer um, até seu irmão Oswaldo, que fazia parte da mesa ao lado de Januário de Oliveira e Valter Sales, entre outros. O patriarca, porém, tinha um ponto fraco: o seu queridíssimo filho, Luiz Orlando. Também jornalista esportivo, Luiz Orlando era por Cheiroso conhecido, por estar sempre impregnado, até a alma, de perfumes, que faziam sentir a sua presença minutos antes de ela realmente corporificar-se. Pernóstico e sem o talento e o carisma do pai, Luiz ? que depois foi carnavalesco de minha União da Ilha, a qual rebaixou após anos no Grupo Especial ? sempre era anunciado por Orlando com pompa e circunstância. E esse foi o problema?
"E agora, o meu filho, Luiz Orlando!?, bradou o pai coruja. Só que a deixa estava errada, não era a vez o amado garotão, mas de Valter Sales, cognominado "o pistoleiro da gramática? por ficar meses a fio sem acertar uma concordância. "Os jogadores do Vasco está preparado para enfrentar o Olaria!?, disparou o repórter. Chocado com o erro crasso e temendo que o distinto público achasse que seu rebento era o assassino do vernáculo que acabara de ir ao ar, Orlando cortou o pobre Sales:
- Esse não é o meu filho! Esse não é o Luiz Orlando!! ? berrou
Vai na paz e com minha saudade, Mais Laureado!
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