O nascimento de Viola, em 88

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Há 20 anos, o Corinthians conquistava o título paulista de 1988. Era o 20º estadual na história do clube. E a final contra o Guarani, no Brinco de Ouro, marcou o nascimento para o futebol do folclórico artilheiro Viola. Acima, o time corintiano que começou aquela partida contra o forte Bugre de Neto, Evair, Paulo Isidoro, Ricardo Rocha, João Paulo, Boiadeiro, Vágner Bacharel e companhia.

A segunda foto mostra Viola descontraído durante treino do Corinthians. O atacante já tinha acertado um outro contrato, já que antes do gol heróico, na prorrogação, contra o Bugre, no Brinco de Ouro, Viola recebia apenas uma "ajuda de custo?. Ele aparece ao lado do lateral Aílton (sem camisa). Depois, na sequência, estão Pinella, Denílson (cabeludo), Paulinho Carioca (à direita de Pinella), Paulo Sérgio (olhando para Viola), João Paulo (camisa branca, ao fundo), Ronaldo Marques e Marcos Roberto. Atrás, aparecem também o zagueiro Marcelo, o lateral-direito Édson Boaro e o saudoso meia Sérgio Gil (encoberto por Aílton).

Quem lamentou Viola ter brilhado na final foi o craque Neto, à época estrela, o camisa 10 do Guarani. "Admito que fiquei sem dormir por um bom tempo. Cada jogador do Guarani ganharia um carro. Mas perdemos?, conta José Ferreira Neto, o Neto, hoje grande comentarista da Rede Bandeirantes de Televisão. O meia tinha brilhado no primeiro duelo, no Morumbi. Neto fez um gol antológico, de bicicleta. Mas Édson Boaro deixou tudo igual.

O ingresso acima pertence ao jornalista Rogério Micheletti, que acompanhou no Morumbi o gol antológico de bicicleta marcado por Neto, então jogador do Guarani. A partida terminou empatada 1 a 1. O lateral-direito Édson evitou a derrota corintiana. Depois, no Brinco de Ouro, o Timão ganhou do Bugre, 1 a 0 (gol de Viola), e comemorou o título estadual de 1988.

Viola comemora o gol contra o Guarani, em 1988, ao lado do ponta Paulinho Gaúcho. Atrás deles está o bom jornalista Tom Zé, que trabalhava naquela partida como repórter da TV Gazeta