Repórter esportivo de rádio com marcantes passagens pelas principais emissoras de São Paulo, Marcelo Di Lallo Cordenunzzi morreu no dia 19 de outubro de 2016, aos 50 anos. Di Lallo sofreu um infarto durante uma aula de tênis em São Paulo-SP.
Paulistano nascido em 18 de maio de 1966, Di Lallo começou a sua carreira como repórter da Rádio Gazeta nos anos 80. Depois, ocupando diversos cargos, trabalhou também na Record, na Globo/CBN, na Trianon, na Nova Brasil FM, na Capital, na Tropical FM e na Estadão ESPN.
"Morreu o Di Lallo, que conheci ainda nos tempos de Rádio Gazeta. Jornalista lúcido e crítico, grande cara. Uma enorme pena", comentou em seu Twitter o jornalista Fábio Seixas, então chefe de reportagem do SporTV.
Abaixo, confira o obituário de Marcelo Di Lallo, publicado pelo jornal Folha de S. Paulo no dia 23 de outubro de 2016:
MARCELO DI LALLO CORDENUNZZI (1966 – 2016)
Mortes: Um apaixonado pelo futebol e pelo rádio
THIAGO AMÂNCIO
DE SÃO PAULO
Uma das primeiras lembranças que Michele tem do irmão, Marcelo Di Lallo, é vê-lo narrando, ainda criança, partidas de futebol imaginárias, em que os dedos de suas mãos interpretavam os pés dos jogadores fictícios.
O rádio, ele aprendeu a ouvir com o avô: palmeirense fanático, que até assistia a jogos pela TV, mas sempre no mudo e com o aparelhinho na orelha –a locução no rádio era mais emocionante.
Marcelo pegou do avô o amor pelo futebol e pelo rádio, juntou as duas coisas e fez carreira no jornalismo esportivo em São Paulo.
Começou na rádio Gazeta, como repórter, cobrindo futebol, ainda nos anos 1980. Não parou mais e passou por uma série de cargos (produtor, apresentador e coordenador) e de emissoras (como Record, Globo, CBN, Nova Brasil e Estadão ESPN, entre outras), em que cobriu eventos esportivos, como Pan-Americanos, Olimpíadas e Copas do Mundo –" era a paixão dele, a grande realização profissional", diz a irmã Michele.
Apegado à família, sonhava em ter filhos. Nunca o fez, mas se realizava no nascimento de cada um de seus sobrinhos, afirma a irmã.
Assumiu a "chefia afetiva" da família depois que o pai morreu no ano passado.
No último ano, estava empenhado em um grupo de assistência a moradores de rua, doando comida e roupas.
Morreu no último dia 19, aos 50 anos, após sofrer um infarto durante uma aula de tênis. Deixa duas irmãs, seis sobrinhos e amigos. A missa de 7º dia será nesta terça-feira (25), na Paróquia São João de Brito, em São Paulo.
ABAIXO, VÍDEO COM MARCELO DI LALLO ANUNCIANDO UM WORKSHOP OLÍMPICO EM 2016
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